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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Saúde soma e segue


UNI milimétrica - DOSE CEREBRAL de quem nos Governa

Caro Calisto, 
Mais um dia triste para a Saúde na Madeira.

Passo a passo, murro a murro, pontapé a pontapé vai sendo destruído o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira.
Hoje foi a vez da UNIDOSE. Mas o que é que é isto da UNIDOSE?
Trata-se de um sistema de prescrição por dose na farmácia hospitalar, isto é, os utentes saídos das urgências, podiam aviar as suas receitas já ali no Hospital, podiam fazê-lo adquirindo somente a quantidade necessária (evitando desperdícios) e fazê-lo ao preço de custo. Foi uma medida implementada contra todos os lobys farmacêuticos e totalmente direcionada para o INTERESSE PÚBLICO.
Agora, voltamos ao tempo em que os utentes têm que sair do hospital e dirigir-se ao Funchal com as suas receitas a fim de comprar caixas de medicamentos (em quantidades desnecessárias e com valores bem mais elevados).
Mais um lamentável retrocesso, preconizado pela RENOVAÇÃO. Quem paga? O povo.

Passos Coelho foi para além da Troika mas Albuquerque consegue o pleno e vai para além de Passos Coelho.
PS:  Faria Nunes não vai para além de nada, é uma marioneta nas mão dos interesses privados. É uma plasticina humana que se dobra, dobra, dobra.

Assinado: Nova Comissão de Utentes

Nota - Fénix do Atlântico associa-se à manifestação de preocupações perante o estado da Saúde na Região, estado esse tão delicado quão descarado é o branqueamento diário que tentam impingir à população.

15 comentários:

Anónimo disse...

Calisto:
Andam a entregar TUDO aos privados! Andam a cortar nas horas dos funcionários da manutenção e da limpeza para daqui a uns tempos dizerem que é melhor para os utentes se for a Tecnovia e a Serlima a fazer esse serviço.

Anónimo disse...

Grande jogada da ANF. Enfiou um barrete orelhas do tamanho do hospital, naquela cabeça oca do Faria Nunes. Como é possível ser tão ingénuo?

Anónimo disse...

Calisto,

Abra uma rubrica da cultura. Tenho novidades frescas aqui da rua dos Ferreiros.
Desmentem o que o senhor presidente foi dizer para a assembleia regional.

Anónimo disse...

O Hospital pós Dr. Miguel Ferreira e chegada destes abutres está pela hora da morte, essa é que é essa.

Anónimo disse...

Se achavam que no tempo do AJJ era muita mamisse, nem queiram imaginar agora. Os de antigamente continuam a mamar, a que se vieram juntar os amigos dos renovados.

Ana Arquia disse...

O mais estranho é não ouvir nem uma palavra da oposição...

Anónimo disse...

Parece que está havendo uma enchente na oncologia com pessoal das bandas de São Jorge. Dizem por aí as "más línguas" que já são mais de 300 casos num curto período de tempo. Será caso de saúde pública? Será do Roundup usado na agricultura, impregnado nas terras e águas? Será dos medicamentos que a médica do centro de saúde anda a prescrever? Porque não se ouve falar nada disto na imprensa?

Anónimo disse...

Nos últimos tempos ouvia a expressão " chamem o Agostinho", mas não percebia bem o sentido. Hoje fiquei totalmente esclarecida, chamem o Agostinho é mesmo que dar ordem governamental para manipular a informação, é deitar poeira nos olhos dos madeirenses. Não é que o DN vem anunciar uma medida muito prejudicial para a população como se fosse uma grande conquista! Goebels não faria melhor.
A introdução da UNIDOSE no hospital público foi uma medida socialmente importante e inovadora. Protegia os mais frágeis, os doentes, sobretudo os pobres. Os medicamentos tinham um custo para o utente tão baixo que os muitas vezes perguntavam se seria mesmo verdade. O número de comprimidos certo , sem desperdício, com explicações exemplares das farmacêuticas. Uma medida que devia ter sido desenvolvida , melhorada, mas nunca objecto de destruição.
Mas acontece que a UNIDOSE incomodava tremendamente as farmácias privadas e a política neoliberal deste governo. A gestão do SESARAM tem uma única divisa, cortar, cortar , cortar. Entregar tudo aos interesses privados e aos negociantes da doença.
Quanto ao secretário , desconhecemos se tem alguma ideia ou se apenas tem más ideias. É igual.
Salazar dizia que os problemas se resolviam com a criação de comissões,, Faria Nunes acha que é com protocolos delirantes...
Tudo isto com a responsabilidade do nosso querido grande líder. Que deprimente ! Que triste! Que injustiça!

Anónimo disse...

Já a Fénix do Atlântico pôs a limpe essa história da medecina nuclear? É que o médico que está (dizem) à frente da unidade anda desesperado e anda a denunciar e meter polícias a ver se a Quadrantes que é do Jaiminhe a trazer medicaments radioativos ilegalmente, a denunciar no DN-Madeira o próprio SEASARAM e espanta-me como ainda ninguém o despediu com "justa causa"! Essa história QUADRANTES/SESARAM é caso de polícia e acho que merece destaque por tachinhos sem concurso para uns e malversação de dinheiros públicos e comunitários para outros... sempre em "nome do interesse público"!! Investiguem a reputação (duvidosa) desse gajo e dessa nova forma e fácil de lucrar com o negócio do cancro! Uma verdadeira vergonha! Um caso de polícia!

Miss Take disse...

Acabar com a unidose é uma asneirada enorme. Este secretário/Governo vai dar cabo do Sistema Regional de Saúde e não vai haver dinheiro que chegue. É tudo para uma dúzia de privados e às claras.

Anónimo disse...

O regime de prescrição da unidose pelo SESARAM foi uma das poucas coisas acertadas que o o aspirante a ditador fez quando esteve à frente da administração.

Anónimo disse...

Volta Miguel Ferreira, estás perdoado.
Fica claro que o Dr. Miguel Ferreira era o único que tinha ideias, estratégia, e sabia executar.
Estas abencerragems são de uma incompetência a toda a prova. Como é possível assinar um protocolo que lesa claramente os utentes?
Como é possível este Faria Nunes ser secretário?
Ao menos o Jardim Ramos era um zero mas tinha o Miguel Ferreira para mandar nele. Este não tem ninguém que lhe diga o que fazer, daí este descalabro.

Anónimo disse...

E ficam já a saber que a Comissão (mais uma menos uma) está em cima do que se está a passar na Saúde. Noticias para breve.

Eu, O Santo disse...

Mantenho. Cada vez mais me parece que querem destruir o Serviço Regional de Saude para justificar a construção de um novo hospital.
Só se pode "arranjar" o que aparentemente está mal.

Volto a referir o preço de construção por metro quadrado é cerca de mil euros. Para serem 100 milhões, então o edifício terá que ter cerca de 100 mil metros quadrados (i.e., 1 km de cumprimento por 100 metros de largura).

Anónimo disse...

O presidente Albuquerque bem disse na campanha eleitoral que o povo madeirense era muito " hospitalar"!!

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