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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Delírios da Madeira Nova



FALHA DE COMUNICAÇÃO JARDIM-BISPO



O presidente do governo Jardim disparou quarta-feira recados para o interior da Igreja, atingindo padres como José Luís Rodrigues, Manuel Martins e Ricardo Freitas. Quando se esperava que o chefe da Igreja Carrilho atingisse Miguel Albuquerque, Rubina Leal e Rui Abreu, a homilia do Corpo de Deus foi para falar de Emaús e comunhão fraterna. Os analistas pasmaram.



Jardim falou dos 'padrecos'.

D. António não falou de
Albuquerque nem de Rubina.




















No cumprimento cabal das funções que no acto de posse lhe foram confiadas, o chefe das Angústias proferiu quarta-feira um discurso virado para o interior da Igreja. A prédica culminou uma cerimónia marcada pelo recolhimento e que aos mais fervorosos fiéis católicos fez recordar o sermão da montanha proferido por Cristo num alto sobranceiro ao Mar da Galileia, através do qual o Mestre ensinou a vencer a ira, a ser casto, a manter a palavra empenhada e a perdoar até aos inimigos. 
No alto da Portela, junto às águas inexistentes da lagoa sujeita a inauguração, disse Jardim aos fiéis, referindo-se aos 'padrecos' já devidamente atacados pelo católico Jornal da Madeira: "...Essas pessoas que, tendo por missão no mundo pregar a paz e o amor, são os primeiros a estarem nesta terra a pregar o ódio."

Moderno testamento

Os recados atingiram os redutos da Igreja madeirense onde se encontram encovilados padres que andam subrepticiamente a semear a discórdia no rebanho que sempre votou laranja, enfim, como reclamou Jardim, "pessoas que deviam ser uma referência para haver a fraternidade entre os cidadãos, são esses os primeiros a estarem a pregar a divisão entre o povo madeirense".
...Um sermão que os escribas do 'moderno testamento' precisam de corrigir de ponta a ponta (e mesmo assim já fizemos umas correcções), dado o português marroquino do interior. Mas o importante foi a mensagem, que acabou assim: "Cuidado, povo madeirense, com os lobos vestidos de pele de cordeiro."



A prédica escrita no Paço das Quatro Fontes desiludiu os comentadores políticos.



Criada natural expectativa, julgava-se que o chefe da Igreja Carrilho subiria ao púlpito nesta quinta-feira de Corpo de Deus para meter na ordem uns cavalheiros que andam a tentar desestabilizar o PPD, partido parceiro das Quatro Fontes no sistema regional.
Apesar de D. António falar para um redil onde pontuavam seu companheiro Jardim das Angústias e o incrível representante da República, o discurso tergiversou para áreas inesperadas.
Ao contrário do que se previa, o homem das Quatro Fontes não pronunciou uma só palavra sobre as facas que andam por aí a espetar nas costas do rei das araras. Nem sequer os futuros "desempregados da Câmara do Funchal que andam à procura de novos tachos" foram tocados na homilia.
Admitia-se que não se aludisse aos "partidecos da Madeira" que fazem o folclore habitual, mas era expectável que o bispo não deixasse passar sem admoestação "aquela gente, mesmo dentro do PSD, que se aproveita das dificuldades para trair o líder, assim mostrando a sua falta de carácter e de formação".

O bispo nem apelou para uma subida dos fiéis ao Chão da Lagoa

Mais boquiabertos ficaram os analistas de serviço quando chefe das Quatro Fontes desatou a falar sobre as caminhadas de Jesus em Emaús, em vez de apelar à subida maciça dos madeirenses à Herdade laranja, dia 22 de Julho, acontecimento importante porque aí se verá quem tem mais espingardas: se o rei das Angústias, se o Albuquerque, o tal que "anda em bicos de pés sem ter categoria para isso".

Disse Jardim, no alto da Portela, mesmo sem ter conseguido o milagre de uma gota de água para inaugurar convenientemente a lagoa que, pelos vistos, correrá parelhas com a inútil lagoa do Santo: "Cuidado com os lobos vestidos de pele de cordeiro!"
Todos: "Piedade dos cordeiros vestidos de lobo!"



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