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terça-feira, 5 de junho de 2012

Estilhaços de Madeira



ORDINARICE DAS ANGÚSTIAS ATINGE PADRE JOSÉ LUÍS




O pároco de São Roque, José Luís Rodrigues, reagiu concludentemente a um artigo no JM ofensivo para os padres que desalinham do regime da crápula instalado na Madeira há 30 anos. Pois a baixeza de carácter que pulula pelas Angústias já se manifestou.
De que forma? Será que, desta vez, sua excelência rebate argumentos? Será que contraria as ideias apresentadas pelo ilustre sacerdote no contra-ataque a um jornal que o chama de 'padreco' - a ele e a outros membros da Igreja? 

Claro que não. Nos bonecos que lhe permitem a vomição diária nas páginas do JM que todos pagamos, o rei das Angústias aplica a táctica de sempre: aos argumentos responde com insultos, calúnias, mentiras vergonhosas. Estamos a falar do presidente de um governo, eleito por uma geração de madeirenses que envergonha as anteriores e as futuras.
Que diz então sua excelência?
Façam favor de ler.



Só para tentar achincalhar quem não lhe liga importância, sua excelência nem esconde quem põe e dispõe na nomeação dos directores do Jornal da Madeira, prerrogativa supostamente da diocese.
Acontece que, nesta altura do processo político madeirense, com a seita jardinista nas mãos da comissão liquidatária, o chefe demissionário só consegue achincalhar-se a si próprio.
Perdeu-se nos interstícios da escabrosa Madeira Nova o mito de que os adversários do regedor de aldeia se resumiam a "meia dúzia de ressabiados incultos, imbecis, comunas e colaboracionistas do colonialismo português". Os "ressabiados" são cada vez mais. O que quer dizer que os jardineiristas são cada vez menos.

Veja-se o caso do padre José Luís Rodrigues.

Para quem, como grande chefe e o seu assessor D. António, senhor feudal das Quatro Fontes, julgava que o pároco de São Roque ficaria isolado, logo às primeiras movimentações do conflito em apreço, eis a dolorosa certeza: dois outros párocos assumiram a sua solidariedade com o padre José Luís e a condenação do JM, jornal governo-diocese que, entre um vasto rol de ofensas mentirosas, tratara aquele membro da Igreja por "padreco".
Assim procederam o padre Ricardo, colocado no Porto Moniz, e o padre Manuel Martins, pároco de Machico. Ambos, para começar, recusam-se a distribuir a partir de agora o Jornal da Madeira nas suas igrejas.
Ainda há quem faça a distribuição do JM dentro do templo, mesmo no norte da ilha. Mas os párocos começam a perceber o real quilate de quem engana tudo e todos de há 30 anos para cá, utilizando o dinheiro do povo e os expedientes mais ordinários para se perpetuar na Quinta das Angústias, de onde - atenção, Delfins ingénuos - tudo fará para não sair enquanto vivo for.

Claro que sairá. O regime apodreceu e não se aguenta mais. Então este aprendiz de ditador seria diferente dos outros, que acabaram como acabaram?

Com homens como o padre José Luís e os que com ele se solidarizaram, e com uma Oposição ajuizada, como se tem visto, o destino do rei das Angústias tornou-se mais curto.  

Apesar da conjuntura e dos atentados contra os democratas, o povo faz bicha por um jornal de borla. Por causa desta falta de dignidade, apanhamos com a ditadura há 30 anos. A foto é desta manhã de terça. Depois de tudo o que se tem passado!







7 comentários:

Anónimo disse...

Caso haja algum leitor ingénuo do JM que não acreditasse que quem põe e dispõe no JM é o Governo Regional fica já a saber, pelo próprio JM, que assim é!

amsf

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Joao Palavra disse...

O GR poe dispoe e paga... com o dinheiro dos outros!
Com a miseria de quem ainda se poe na fila para receber a propaganda disfarcada de noticias.
Ta quase no fim...

Luís Calisto disse...

Que o fim venha depressa!

Anónimo disse...

Como não houve recentemente mudanças na gestão do JM mas houve na da ALRM sugiro que o Boca pequena "venda" a versão que o padre José Luís queria o lugar do Filipe Malheiro na Assembleia mas que o AJJ deu-o a um pequeno da JSD!

jorge figueira disse...

O paiol está a ficar sem munições...

Luís Calisto disse...

Senhores! No paiol, quando muito, restam uns pozinhos de pólvora seca...