PADRES DO OESTE CONTRA 'JORNAL DA MADEIRA'
Durante uma reunião de padres em serviço nas freguesias do oeste da Madeira, realizada há dois dias na Ribeira Brava, o diferendo entre José Luís Rodrigues e o JM foi abordado por largo tempo. Os sacerdotes foram unânimes na condenação do matutino pertença governo-diocese e alimentado exclusivamente por dinheiros públicos.
Nesse encontro, ficou patente o incómodo e a revolta dos sacerdotes face à classificação de 'padrecos' e outras ofensas mais graves escarrapachadas num artigo de opinião do JM, visando elementos da Igreja que não pactuam com o regime absolutista regional vigente há 30 anos.
Os padres do oeste solidarizaram-se com o pároco de São Roque e de São José, no Funchal, vítima do iníquo ataque no JM. Sem que, porém, o ofendido, padre José Luís Rodrigues, deixasse de corajosamente contra-atacar a linha do JM e quem artificialmente a sustenta. Crítica directa e objectiva ao governo regional e à diocese das Quatro Fontes.
Grande chefe quer desmentir a verdade
Publicamente, já surgira uma revolta contra o JM em duas paróquias importantes da Madeira. Os padres Manuel Martins, de Machico, e Ricardo Freitas, do Porto Moniz, seguiram o exemplo de José Luís Rodrigues e proibiram a distribuição do jornal governo-diocese nas igrejas sob sua jurisdição. E afirmaram-no em público, sem receios.
Esta terça-feira, chefe das Angústias negou tais tomadas de posição - concretas, ouvidas e vistas por toda a gente. Comportamento que é seu apanágio em situações do género.
Chefe Jardim mentiu mais uma vez ao tentar desmentir o indesmentível.
O ambiente na reunião de padres do oeste constitui mais um episódio do crescente descontentamento no seio da Igreja perante a política praticada pelo rei das Angústias e pelo seu sócio das Quatro Fontes, D. António.
Cada vez se institui mais a convicção de que o JM desempenhará papel importante na queda do apodrecido regime laranja, assente na delirante política governamental e partidária do rei das Angústias e na pedra religiosa em decomposição sobre a qual António Carrilho edificou subservientemente o seu templo.


2 comentários:
Reunião dos padrecos do Oeste?
Daqui a uns dias temos um "western" com todos os ingredientes.
Pois é, o "western" em gestação começa a revelar as deficiências letais de armas que já deram o que tinham a dar nas mãos do "Rapaz".Os canos estão em brasa! A comunicação social fez,anos a fio, aquilo a que eu chamo de "defesa acústica do aquartelamento". Explico. A imaginação levou a que em determinado quartel, onde faltava uma metralhadora pesada, tivéssemos improvisado. Colocámos uma G3, dentro de um bidão aberto nas extremidades (garantíamos o bang-bang da arma pesada), e um soldado experiente que fazia tiro a tiro à cadência adequada a uma arma pesada. Assustávamos o IN.Foi assim com a comunicação social desta terra! Mentia, mas parecia verdade. No JM (Jota Mentiroso),a mais recente invenção, já só acredita quem quer
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