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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

2016 a sorrir


ISTO ESTÁ BOM
E VAI PIORAR AINDA MAIS


Agora que saímos das festas, é hora de encarar a dura realidade que nos espera e de começar a fazer pela vida. Mas, ao nível nacional e internacional, convém reflectir um pouco antes de pôr o comboio em marcha.
Há cidadãos optimistas porque o sr. Cavaco sai de vez. Sim, é um alívio que o País há muito espera. Mas cuidado, porque de Belém sai um 'cabeça de vento'  para entrar um 'catavento'. Como se sabe, o inteligente eleitorado nacional ameaça o futuro de todos nós privilegiando Marcelo Rebelo de Sousa já nas sondagens. Ora, com a jeiteira que o mergulhador do Tejo tem para criar factos políticos e desmontá-los no dia seguinte, Portugal pode contar com um oceano de instabilidade para atravessar.
Só para recapitular, o novo emplastro de Belém, se os votantes não mudarem de opinião daqui até dia 24, será o tal da vichyssoise que desceu à Terra com Jesus. Por aí.
Entretanto, com o flirt à esquerda pregado com saliva e uma vez desfeito o namorico à direita, a convulsão será tanta que é legítimo temer: se na banca falida os detentores de acções e obrigações rezam entre o banco bom e o banco mau, os Portugueses serão distribuídos pelo País mau e pelo País péssimo - ambos afogados em activos tóxicos. 
A este propósito, muitos animam-se porque em 2016 não haverá BES nem Banif, nos velhos moldes. Mas esquecem-se de que continua a haver bancos. E quase todos já falidos. O próprio banco estatal anda a contar os cêntimos! 

Já aqui na Tabanca, a não ser na opinião doente, complexada e traumatizada de alguns ressabiados, não há dificuldades de maior em perspectiva para 2016. Só se ouve falar dos milhões que hão-de vir, daqui e dali. As campanhas contra o desemprego dissiparam-se. Quanto a pobreza, que é isso? Desgraçados sem-abrigo só os viciados boémios que preferem vegetar de noite por aí. Emigração forçada, claro, são meia-dúzia de aventureiros com bicho-de-pêssego. A imagem do Blue Establishment está blindada, o que também nos leva muito papel (não comercial) dos bolsos. Mas ao menos não há instabilidade na Parvónia. 
O ano de 2015 deixou registado um obituário digno de nota:
- Jardinismo
- Banif
- PP
-Esperança
- Outros itens a cargo do Leitor
Curvemo-nos também perante as vítimas de interrupção voluntária da gravidez, os abortos seguintes:
- Avião cargueiro
- Ferry
- Renovação miguelista
- Rui Barreto
- Mais itens para o Leitor

No caso particular da Parvónia, tomara a Europa dita desenvolvida poder descortinar no horizonte a paz de espírito que nos espera a nós. Infelizmente para os tubarões da UE e arredores, vai ser um ano de crise das migrações, guerra terrorista do Daesh e jihadismo global, mais escândalos ao jeito da VW e no futebol fifeiro, um Inferno de Dante.

Bendigamos, pois, a terra onde vivemos. Sim, apanharemos com a vaga dos escroques que, depois de anos à espera da sua vez, fizeram os ensaios nos últimos 8 meses de 2015 para actuarem desavergonhadamente este ano. Mas não é isso que nos tira da ideia este feeling: isto está péssimo e vai melhorar mais. Ou a vice-versa. Para o caso tanto faz, porra.


5 comentários:

Anónimo disse...

Mais abortos:
Subsídio de Mobilidade um desastre- Se eu comprar bilhete a 100€ ou a 399 € recebo o mesmo...Ou seja tou me borrifando para o preço mais baixo.
Subsídio para Porto Santo anunciado em Novembro ...ainda está na incubadora.
Redução de impostos no fim do PAEF..Onde? Nos Açores ...
Combustíveis mais caros.
IVA e IRS mais elevados
Subsídio de Insularidade de 2% onde? Apenas no Porto Santo já tinham 15 e passou de novo para 30%

Luís Calisto disse...

E que abortos, caro Leitor!
Ficam registados... na necrologia azul.

Anónimo disse...

E ainda aqui vamos...

Anónimo disse...

Assistiu- se ainda ,em 2015 à agonia do serviço público de Saúde da Madeira. A destruição vai continuar em 2016.

Pai Natal disse...

Tanta maldade! Tanta azia!
Imaginam o que seria se fosse o Manel das couves, o Cunha das marinas ou o Pereirinha (vai-te retro ...) a mandar na Tabanca?
Aí sim! Seria uma Venezuela de leite e mel. Não haveria corrupção, nem guerras, nem traumas, nem tristezas, nem mesquinhices, nem traições, nem desilusões, nem ... nem nada!
Eu ainda acredito no Pai Natal