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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Perguntinha de um Leitor



Que aconteceu ao Sistema 
de Informação Geográfico Municipal da CMF?



Para alem da já usual ausência na região do Vereador Domingues Rodrigues, Vereador com o pelouro da Protecção Civil da Câmara Municipal do Funchal, que neste caso de catástrofe, ao que parece, literalmente abandonou o barco que supostamente deveria comandar, o que a todos nos causa grande estranheza, pois sendo o mesmo considerado como especialista em riscos naturais, à partida, deveria saber que o risco de incêndio florestal no Funchal é o que apresenta maior grau de perigosidade em Agosto, e como tal, ha que ter os respetivos serviços municipais afinados e de prevenção máxima e nunca arredar pé da Região. Mas o mais estranho, ainda e bastante lamentável , é que a CMF possuía um Sistema de Informação Geográfico, denominado por SIG, já muito avançado tecnologicamente, fruto de um investimento de milhares de euros e empenho político e técnico, durante vários anos de implantação, e que demonstrou ter grande utilidade nestas situações de calamidade, ou seja, o mesmo sistema permitiu que no 20 de Fevereiro de 2010, a CMF produzisse, e divulgasse de imediato na sua pagina e na comunicação social, quase ao minuto, plantas e mapas, ortofotomapas e imagens de satelite, sempre atualizadas e devidamente georeferenciadas, com a identificação de zonas sinistradas, vias interrompidas e alternativas de circulação, zonas de evacuação, zonas ainda em perigo etc, essa informação grafica, à população, em situaçoes desta ordem, é de total importância e utilidade, ainda mais com a grande evolução tecnologica que hoje dispomos na area das tecnologias da informação geografica. Ressalve-se que a CMF em 2010, estava tao avançada no seu sistema municipal de informaçao geografico, que foi a mesma edlidade, a fornecer, de forma direta e dinamica, à fragata Corte Real, que na epoca veio em nosso auxilio, toda a informaçao geografica e cartografica necessaria para as operaçoes, sempre atualizada ao minuto, feito este, que foi alvo até de uma mençao honrosa. Dessa forma, estranha-se que em 2016, seis anos depois do desastre de 2010, numa era bem mais avançada tecnologicamente ao nivel destas areas, ja com aparecimento de varias aplicações informaticas que complementam os SIGs Municipais, a CMF nao tenha disponibizado ou produzisse, em directo e em tempo real, e nos momentos chave e de auxilio as populações, nenhuma mapa informativo, nenhuma imagem de satelite, nada, toda a informação da CMF na sua pagina foi muito pouco profissional e apenas com recurso à informação escrita, nada de recursos à tecnologia antes referida, que supostamente a câmara ainda possui, Dessa forma, importa questionar, onde esta o antes famoso e operacional SIG (sistema de informação geografico municipal) da autarquia do Funchal, desativaram-no? 

10 comentários:

Anónimo disse...

Informação disponivel na CMF ??? não sei quem viu isso , mas atrevo-me a dizer que ninguem , aliás felismente para o Cafofo o GR assumiu a condução dos trabalhos , bem como o odioso do que correu mal.
Na sequencia da peça principal perguntaria tambem , e o sistema de informação da Proteção Civil ? quem foi o anormal que disse ao Presidente do Governo que a situação estava sob control ?
E como hoje é dia de cansaço e de zanga deixem-me brincar um pouco .
Porque raio é que o Nery não estava de ferias , é que isto teria corrido muito melhor.

Anónimo disse...

Teorias teóricos. O SR Domingos Rodrigues fez os Planos de Emergência Municipal de pelo menos três concelhos da região, segundo me disseram. Algumas vezes fez declarações na televisão, como comentador especialista, em diversas ocasiões, por exemplo em 2010, a seguir ao 20 de Fevereiro de tão má memória. E deu ideias sobre como evitar riscos e como combatê-los em caso de catástrofe. Admira-me como é que, desta vez, perante tudo o que vem acontecendo na cidade onde é responsável pela protecção civil, não tivesse ainda aparecido a dizer nada. Ou está em choque ou então, ele mesmo, não acredita nas suas próprias teorias.

Anónimo disse...

Ao escriba da 18:27, creio que o Domingos substituiu o Nery nas ausências estratégicas.

Anónimo disse...

ao escriba das 19h04, domingues rodrigues nao pode ter sido o autor de tres planos municipais de emergencia, pois os mesmos sao planos multidisciplinares,envolvem vaias especialidades tecnicas, domingues rodrigues pode ter participado na elaboraçao de tres documentos desse tipo, mas na qualidade dele, de geologo.

Anónimo disse...

Também não se compreende que bombeiros e chefes de bombeiros (Mina) mostrem a sua boa vontade interrompendo férias que de forma alguma deveriam estar a gozar nesta altura do ano!

amsf

Anónimo disse...

ao escriba das 2206 , recebeu na mesma

Via Pública disse...

Não se viu SIG nenhum, não se viu coordenação nenhuma, não se viu vereador nenhum.

Este último devia andar pelo continente, a negociar mais uns planos por adjudicação directa, onde talvez ganhe uma comissão. Por isso é que é melhor enterrar o SIG da CMF, porque esse não lhe dá comissões nenhumas.

Anónimo disse...

A nossa D. Câmara está entegue a bicharada.
A Comissão Municipal de Proteção Civil nao foi ativada, tal como deveria ter acontecido, dada a gravidade da situação. Importa salientar que a autoridade minicipal de proteção civil é o respetivo Preidente da Câmara, cabendo a este a responsabilidade de coordenar todo o centro de operações, reunindo no seu entorno todos os meios técnicos, humanos e logísticos qie permitam debelar e resolver as situações de emergência e socorro.
O que aconteceu no Funchal. Para além do vereador com competências em materia de ordenamento do território estar de férias e a se marimbar para o que sucedia na cidade, o Presidente da Câmara preferiu ir passear o sorriso pepsodente e estorvar na rua as operações, ao invés de, como era sei papel, coordenar centralmente todos os meios. A consequência foi uma resposta muito má as ocorrências.
Os servicos municipais trabalharam cada qual por sua cabeça, e foi isso que minimizou as consequências. Pior foi a dignissima vereação desfragmentar a eqhipa de Coordenação das operações de socorro, enviando parte dos elementos para a junta de São Martinho, quando deveriam ter ficados todos concentrados no quartel dos bombeiros onde deveria funcionar a Comissão Municipal de Proteção Civil.
O caso do SIG relatado aqui é apenas um exemplo da inexistência de Coordenação por parte do Sr. Cafofo que nao teve a competência para exercer a sua função e mobilizar todos os meios ao dispor para resolver as situações.
Em vez de coordenar as operações o Sr. Cafofo preferiu ir assistir em direto ao fogos e aparecer ocasionalmente nas televisões.
Não e com este tipo de postura e de gestão que a cidade melhora.

Anónimo disse...

Falta é o génio nestas coisas....o fenómeno Raimundo.

Anónimo disse...

Ninguém ainda percebeu mas vamos explicar... Miguel Albuquerque foi enganado pelos "especialistas" que acompanhavam Paulo Cafofo no terreno. Como Cafofo queria protagonismo só para si, queria afastar Albuquerque do assunto, e fez passar a ideia à equipa de Albuquerque que estava tudo controlado, e que bastava o plano de emergência municipal para resolver a situação. Afinal tudo descambou, e o próprio Cafofo assustou-se com a dimensão que a tragédia tomou, e quem depois apanhou com as favas todas foi o Albuquerque. O que até é bem feito!