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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Proposta do PSD sobre o Estatuto da Região




PS-M melindrado: o consenso devia ser tentado em diálogo e não a partir da imprensa 




Na sequência da apresentação da proposta de revisão do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira pelo PSD-Madeira, importa tecer as seguintes considerações:

1.    O PS-Madeira considera pouco prudente que um partido que pretenda reunir consensos com outras forças partidárias em torno de uma proposta importante para o futuro da Região e dos madeirenses e porto-santenses, tente esse consenso a partir da imprensa e não em diálogo com as outras forças políticas, num método que deveria ser aceite por todos;

2.    Tudo isto se complica quando este mesmo partido levou 17 anos para apresentar uma proposta de revisão deste documento e surja agora, de rompante, como se não houvesse amanhã, para fechar às três pancadas o que nada quis fazer em quase duas décadas ;

3.    A situação é mais discutível quando constatamos que muitas das propostas de alteração apresentadas, não são mais do que uma cópia de ideias apresentadas pelo Partido Socialista e restantes forças partidárias num passado recente, principalmente matérias relacionadas com limitações de mandatos, regime de incompatibilidades, registo de interesses e impedimentos;

UMA MAGNÓLIA EM MEMÓRIA 
DE DUARTE SILVA
No dia 30 de Janeiro de 2016 o Duarte Silva partiu numa viagem sem retorno.
Ontem, a administração da Quinta Jardins do Lago promoveu uma singela mas comovente homenagem ao antigo diretor do hotel e grande responsável pelo esplendor do jardim.
Na presença dos colaboradores da empresa foi plantada uma magnólia (Magnolia grandiflora), que perpetuará o seu amor pelas plantas e o seu labor em prol dos jardins como nicho de turismo.
     Funchal, 31.01.2017

      Raimundo Quintal

Iniciativa



Escola da APEL participa no Workshop “Magia da Comunicação”


A Escola da APEL participa em mais uma nova iniciativa, desta vez com uma envolvência de cerca de duas dezenas de alunos, que irão participar no Workshop “Magia da Comunicação”, a decorrer no próximo dia 4 de fevereiro, sábado, das 10.00 às 18.00, no Hotel The Lince, sito à Estrada Monumental, nº 274.
A participação dos alunos da Escola da APEL consiste na realização de uma performance de desenho de moda, desenvolvida pelas alunas do 11º ano, Lana Vieira, Cristina Gomes, Martina Sofra e Alicia Lewington, que frequentam o Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais. Já o registo fotográfico das várias atividades do workshop, será também realizado por mais de uma dezena de alunos da Escola da APEL, desta vez, da turma do Curso Profissional Técnico de Multimédia.
O workshop pretende dar a conhecer as técnicas para melhor dicção e postura, assim como sugestões para Falar em Público! São vários os especialistas e elementos ligados direta ou indiretamente a esta área. Esta será uma oportunidade de contactar com técnicos especializados nas áreas de relaxamento muscular, de postura, aquecimento vocal, estilista, maquilhadoras, assim como artistas plásticos e músicos.
A formação está a cargo de Paula Lourenço, jornalista, realizadora e produtora de TV, com várias formações relacionadas com Técnicas de Dicção de Voz. Com mais de 30 anos de experiência em Comunicação, foi Subdiretora de Programas da Televisão Pública de Angola.

A Escola da APEL tem vindo desde há vários anos a participar e integrar um sem número de outras iniciativas de carácter cultural que visam sensibilizar o público, em geral, para o ensino de excelência que é desenvolvido na APEL no âmbito da Arte. Refira-se a, mais recente aposta na realização da «APELarte - Semana da Arte», agendada de 2 a 5 de Maio, no Auditório da Escola da APEL.
A Associação de Antigos Alunos da Escola da APEL - AAAEA congratula-se por estas novas iniciativas, e associa-se na divulgação das iniciativas, com a APEL.

Link do evento:


Texto AAAEA

Espaço de informação


JSD Madeira lança primeiro 
MINUTO EUROPA



A JSD Madeira lançou, hoje, o primeiro MINUTO EUROPA. Este espaço de informação, que será estruturado de dois em dois meses, conta com a colaboração do Gabinete da Eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar, com quem a estrutura firmou um protocolo no ano passado.

Estes vídeos, que estarão disponíveis na página oficial do facebook da JSD Madeira e no site, pretendem aproximar os jovens da União Europeia, conforme defende a JSD na sua linha política. Serão elevados os ideais de unidade, solidariedade e harmonia que se querem que sejam privilegiados entre os povos europeus e colocadas em destaque as oportunidades que a UE tem para o público mais jovem.

Este primeiro MINUTO EUROPA é da autoria de Ricardo Figueira, que se candidatou a um estágio no Parlamento Europeu e que, embora não seleccionado, recebeu esta menção honrosa pela sua prestação no último programa promovido pela Eurodeputada e pela JSD Madeira. 
O vídeo proporciona uma visão dinâmica e intuitiva sobre a influência da União Europeia na Região Autónoma da Madeira, dando ênfase ao desenvolvimento que alcançamos com o importante auxílio e ligação com a UE.


Texto JSD-M

Projetos de Revisão do Estatuto



"PSD Madeira adopta propostas do BE"


Foi a 21 de Julho de 2015 que o Grupo Parlamentar do BE na Assembleia Legislativa da Madeira apresentou a sua proposta de revisão do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira (que segue em anexo), tendo sido mesmo, a primeira força política a fazê-lo após a criação da Comissão Eventual para a Revisão do Sistema Político. Nessa altura, tinha sido dado um prazo para a apresentação de propostas, prazo esse que apenas o BE cumpriu, tendo havido posteriormente uma decisão de adiar os trabalhos de revisão do Estatuto que serão retomados agora, após o PSD Madeira ter apresentado a sua iniciativa sobre esta matéria. Nesse sentido, valerá a pena recordar as propostas contidas no projeto do BE, muitas delas integradas agora (um ano e meio depois!) no projeto apresentado pelo PSD, de Miguel Albuquerque. Uma dessas propostas é a de criação de um registo de interesses dos detentores de cargos públicos na Região e a limitação do mandato do cargo de presidente do Governo a três mandatos consecutivos, à semelhança do que já acontece nos Açores. Outra das alterações avançadas pelo Bloco tem a ver com a adoção de um regime de incompatibilidades e impedimentos para os titulares de cargos políticos, à semelhança do que acontece no restante território nacional, proposta retomada pelo PSD Madeira no seu projeto.

Outras propostas contidas no projeto de Revisão do Estatuto Político-Administrativo do BE Madeira:

- Os bloquistas querem que os grupos de cidadãos, à semelhança do que acontece para os órgãos autárquicos, possam apresentar candidaturas à Assembleia Legislativa da Madeira.

- No que diz respeito à participação dos cidadãos, a proposta bloquista propõe a fixação em 300 do número de assinaturas necessárias à apresentação de uma petição, por oposição às atuais 2000.

- Propõem também que, à semelhança do que acontece em todas as outras eleições, seja garantida a paridade entre homens e mulheres nas listas de candidatos à Assembleia Legislativa da RAM e que os deputados o sejam em exclusividade e seja aprofundado o regime de incompatibilidades e impedimentos.

- O partido entende que deve ser mantido o número de deputados do parlamento madeirense em 47 e um círculo único, mas quer que seja encontrada outra forma de converter os votos em mandatos. O BE entende que o método de Hondt, até agora aplicado, não é obrigatório nem justo na distribuição de mandatos. Até agora, argumenta, tem proporcionado ao PSD uma percentagem de deputados bem superior à de votos.

- Os Deputados do BE propõem ainda que a Assembleia Legislativa passe a poder produzir leis de base e possa legislar com autorização legislativa da Assembleia da República, tendo também em conta o fim do “interesse regional” como ‘espartilho’ da actividade do parlamento da Madeira.
- A Carta de Direitos dos cidadãos madeirenses, como os ligados à da garantia da continuidade territorial, remunerações e prestações sociais mais elevadas, ou educação, saúde, cultura e transportes, por já constarem da Constituição da República, visa acima de tudo vincular os órgãos de Governo próprio.

Texto BE

Liberdade de expressão condenada



Com um Código Penal do tempo do fascismo, 
nem a prisão efectiva espanta Coelho






"Não é com surpresa que recebi a decisão do Tribunal da Relação de revogação da sentença da 1ª instância, no qual tinha sido absolvido do processo de difamação colocado por Garcia Pereira, por ter dito que este era um agente da CIA e que se fazia de homem de esquerda e de grande democrata quando na verdade vinha à Madeira ser advogado de Cunha e Silva e Alberto João na sua perseguição feroz  aos opositores políticos.

Mais dia menos dia, estava à espera de ser condenado a uma pena de prisão efetiva, já anteriormente tinha sido condenado a uma pena suspensa de dois anos de cadeia e tinha plena consciência que era uma questão de tempo até ser condenado a prisão efetiva. Fui diversas ameaçado nas barras dos tribunais pelos juízes para um desfecho como este.

Com um código penal em vigor, elaborado no tempo do fascismo, mais precisamente em 1963 e recuperado em 1982 pelo ministro da justiça Menéres Pimentel do Governo de Pinto Balsemão, concluímos que a liberdade de expressão e de imprensa não é um direito pleno da nossa democracia.

O artigo 180º, 184º e 187 do Código Penal praticamente restauram através dos tribunais, os abusos e arbitrariedades praticados pelo Estado Novo do Salazar e da sua famigerada PIDE de sinistra memória. A burguesia e as classes dominantes para imporem a lei da rolha aos democratas que denunciam a corrupção associada aos seus negócios, usam estes dois artigos no Código Penal.

Neste quadro legal cabe tudo! Abrange tudo! Podem perseguir toda a gente. Foi assim que prenderam a ativista Maria de Lurdes Rodrigues, condenada a três anos de cadeia por delito de opinião. Foi assim que condenaram a prisão, substituída por multa a Ana Nicolau, o mesmo ao  reformado António Figueiredo e Silva,  sem esquecer a perseguição por difamação aos familiares dos jovens que morreram no Meco.

Qualquer afirmação nos dias que correm, pode ser criminalizada como atentado ao bom nome e até ofensa a Órgão de Soberania ou pessoa colectiva por exemplo. Com isto aplica-se a lei da mordaça à imprensa, a qualquer órgão de informação; assim como a qualquer cidadão que exerça o seu direito cívico de protestar contra a injustiça ou alguma arbitrariedade de que tenha sido vítima.

O próprio Tribunal Europeu dos Direitos do Homem tem condenado sistematicamente o Estado Português por violação da liberdade de expressão.
Se hoje temos ainda alguma liberdade de imprensa em Portugal, devemos ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

Ora, o nosso avanço civilizacional e sistema democrático não é compatível com este tipo de perseguições por parte do sistema judicial, que se assumem como Órgãos de Soberania quando não existe qualquer escrutínio ou legitimação popular para isso.

Por outro lado, aqueles que atentam contra o povo e a pátria, nada lhes acontece. Aqueles que têm delapidado o erário pública à custa da miséria e da pobreza de milhares de cidadãos, nada lhes sucede. Vejamos o caso da dívida oculta na Madeira, os milhões gastos nas megalomanias e corrupções dos homens do regime, a culpa morre sempre solteira. Eu por denunciá-los é que sou condenado a multas, a serviço comunitário, a indemnizações e por fim a prisão.

Foi precisamente por conhecer o regime em que vivo que me vesti de presidiário no parlamento, foi por essa razão que desfraldei a bandeira nazi e a bandeira do Estado Islâmico. Não foi de ânimo leve que prossegui com estes atos, foi por saber bem que o fascismo e o terrorismo judicial em Portugal é uma realidade bem viva.  E urge despertar as consciências adormecidas dos portugueses para os perigos do fascismo que aí vem. Estes foram os meu gritos de alerta aos democratas, homens e mulheres amantes da liberdade e dos ideias de Abril, para o que se passa no nosso país.

Hoje o nosso dito “estado democrático” não precisa de polícias políticas como a de Salazar ou a de Hitler, nem de armas como as usadas pelos terroristas para impor os ditames dos poderes instalados sobre o povo - têm os tribunais para isso. Os processos por calúnia, por difamação, por ofensa à honra e bom nome de forma astuta e velada fazem precisamente o mesmo.

Isto é como disse Camilo Mortágua “quem tem razão antes do tempo sofre as consequências”, como tal, tenho plena consciência que os fascistas que enxameiam a nossa justiça, salvas raras e nobres exceções, não brincam em serviço. Ontem foi a Maria de Lurdes, hoje sou eu; outros virão a seguir... mas a minha luta contra o fascismo venha ele de que forma vier não arrepiará caminho.

Por isso mesmo deixo-vos um poema de Bertold Brecht para vossa reflexão:

A Indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.

Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.

Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.

Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso, também não liguei.

Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.


E despeço-me com dois belos trechos do poema de Manuel Alegre:
....

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.



José Manuel Coelho"

Assim vai a nossa Kultura apparatchik



Vêm aí os russos?

Pelo que se tem lido nos últimos dias, a tribo da Cultura está em palpos d’aranha para ir à inauguração do Museu do Romantismo. Ainda não sabe se irá nos Horários, ou a pé, como à festa da senhora do Monte, para melhor saborear os ares e o verde do “monte romântico”, mas o mais certo é ir de teleférico e descer de carro de cesto, em antecipação aos milhões de turistas russos que, dentro de 2 anos, vão chegar ao aeroporto CR7, a somar aos aviões de chineses, indianos, coreanos e outras espécies… Dado o exotismo da coisa, é natural que os asiáticos cheguem em catadupa: eles adoram tudo o que é, como o Ronaldo, “galáctico”!
E por que dizemos isto da Kultura? Porque vai uma infernação aí no burgo por causa de um quadro do pintor russo que custou a bagatela de 170 mil, em que os mais sovinas dão à língua escandalizados com as “prioridades” deste governo, e os mais afoitos rasgam as fatiotas em protesto contra o “ajuste direto”, aquisição ainda por cima feita pelo “mediador” do costume junto das leiloeiras… 
O K-Kultura, que só quer o bem dos Renovados, no fundo acha que o senhor governo bem podia estar livre de mais este percalço: mas como costuma “emprenhar pelos ouvidos” com tudo o que são as balofas sugestões do grandecíssimo “empreiteiro da cultura” da RAM, que é no fundo aquele que manda na rua dos Ferreiros, sobretudo depois que, feito decorador do regime, lá renovou os gabinetes do chefe das Angústias e do chefe da Arriaga — a verdade é que do grande chefe da Quinta ao pequeno chefe das Finanças, ninguém ousa vislumbrar que o rei vai nú: pior para eles, coitados, ao não verem o ridículo de uma compra deste teor e montante para um “museu” que, como a Fénix, dizem que vai renascer das cinzas, muitos meses e 2 milhões de euros depois. Pobrecitos, que nem o santo Carlos de Aústria lhes há-de valer, quando chegar a hora da verdade, primeiro neste Outubro, e depois, definitiva, lá para 2019. Aí, talvez o supermuseólogo, mais os seus (dele) chefes, encontrem um refúgio no museu do Romantismo. Chamem então os russos: talvez eles comprem, não o quadro, mas o museu…


K-KULTapparatchik

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Evidenciar falhas do governo


Carlos Pereira reúne-se 
com Sindicato da Hotelaria


O PS-Madeira reuniu-se, esta segunda-feira, com o Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Alimentação, Serviços e Similares da RAM, para auscultar as reivindicações e preocupações sentidas pelos trabalhadores na Região e contribuir para que sua voz e dos seus representantes chegue às instâncias devidas.
Refira-se que o PS-M está a fazer um acompanhamento das condições dos trabalhadores, na RAM, através de várias iniciativas, verificando que, nestes últimos meses de governação de Miguel Albuquerque, há uma linha de orientação que parece estar contra a população ao invés de olhar para os reais problemas das pessoas.

K-Socialista de faca afiada



O estado do PS-Madeira

1. O Presidente do PS-Madeira:





2. A Direcção do PS-Madeira, escolhida pelo Presidente do PS-Madeira:







3. Os órgãos eleitos, indicados pelo Presidente do PS-Madeira:





4. O Grupo Parlamentar do PS-Madeira na Assembleia da República, escolhido pelo Presidente do PS Madeira:







5. O lema do Presidente do PS-Madeira:



Um conselho para o Carlos Pereira e sua matilha: menos poncha e mais trabalho, ou depois de Outubro vai tudo para o orvalho!

K-Socialista

Análise



O Funcionamento 2020 
tira a famílias pobres
para dar a empresas ricas





Vitorino Seixas


O Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDR) está a publicar anúncios na Internet com o convite “Conheça os Projetos aprovados pelo Madeira 14-20” ¹. Respondendo ao convite decidi percorrer as 70 páginas da listagem com os projetos e respetivos montantes de financiamento aprovados pelo IDR. Bastou uma breve leitura para me aperceber que esmagadora maioria das candidaturas diz respeito do Programa Funcionamento 2020 pelo que decidi aprofundar a análise destes projetos.

Para começar, convém referir que o Funcionamento 2020 ² tem como objetivo “compensar os custos adicionais das empresas inerentes à condição de Região Ultraperiférica”. Com este objetivo, o programa apoia projetos cujos beneficiários sejam, nomeadamente, “empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, existentes, à data da candidatura, há mais de 24 meses a contar do início de atividade”.

Fazendo jus ao nome, o programa apoia os custos de “funcionamento” de empresas localizadas na RAM que demonstrem o impacto do incentivo na sustentabilidade da empresa, comprovada através de um plano de negócios para um período de três anos. Se tivermos em consideração que os custos de funcionamento incluem, entre outros, os custos com salários brutos, contribuições obrigatórias para a segurança social, rendas de instalações, rendas de equipamentos de produção, consumos de energia elétrica e de água, rapidamente surge a dúvida: Será que todas as empresas beneficiárias se enquadram na prioridade de investimento “Auxílios ao funcionamento para esbater as dificuldades permanentes e estruturais das empresas da região”?

Pode parecer estranho, mas esta dúvida é pertinente pois na lista dos financiamentos aprovados constam empresas que foram premiadas, em novembro de 2016, no âmbito das “500 Maiores Empresas da Madeira” nos diferentes setores de atividade. Por exemplo, entre as premiadas com financiamentos aprovados estão a “Melhor do Sector do Comércio”, a “Melhor do Sector da Indústria”, a “Rookie Comércio” e outras empresas premiadas pela elevada rentabilidade, pelo equilíbrio financeiro e pelo contributo para a economia.

Neste contexto, é lícito perguntar: Será que se justifica atribuir milhões de euros a empresas que são uma referência regional de excelência e de rentabilidade financeira? De referir que os projetos aprovados não estão disponíveis para consulta no sítio do IDR, o que impossibilita a análise das dificuldades permanentes e estruturais das empresas apoiadas, assim como dos seus planos de negócios para três anos. De qualquer modo, a confirmar-se que os apoios são concedidos a empresas com boas rentabilidades, então os apoios do Funcionamento 2020 têm mais o caracter de “abonos a empresas” sem dificuldades do que “auxílios” a empresas em dificuldades.

Assim, tratando-se de verdadeiros “abonos a empresas” justifica-se fazer uma comparação com o “abono de família”. Durante muitos anos este abono foi atribuído às famílias quase sem restrições, como se de um direito universal se tratasse, pois visava compensar os encargos familiares respeitantes ao sustento e educação das crianças e jovens. No entanto, nos últimos anos, as regras de atribuição tornaram-se cada vez mais restritivas, de tal modo que, hoje, somente as famílias com rendimentos até 8.847,72 € têm direito a abono de família.

Por outras palavras, fica claro que o “abono de família” é atribuído com critérios que eliminam as famílias com rendimentos mensais superiores a cerca de 1,3 salários mínimos, muitas das quais vivem com grandes dificuldades. Pelo contrário, os “abonos a empresas” são atribuídos a empresas que não evidenciam estar em dificuldades. Pelo contrário, são premiadas pela sua rentabilidade.

A esta dualidade “inclusão económica de empresas sem dificuldades versus de exclusão social de famílias com dificuldades”, acresce o paradoxo do modelo de financiamento. Senão, vejamos. O orçamento para 2017 do Programa Funcionamento 2020 prevê atribuir apoios no montante de 20 milhões de euros, dos quais 3 milhões são do orçamento regional, ou seja, dos impostos dos madeirenses. Deste modo, uma parte dos impostos pagos por famílias que vivem com dificuldades é utilizada para financiar empresas sem dificuldades (permanentes e estruturais).

Em síntese, o Funcionamento 2020 é um programa que “tira a famílias pobres para dar a empresas ricas”.

¹ “Conheça os Projetos aprovados pelo Madeira 14-20”
² “Funcionamento 2020”


Reflexão e Opinião


Uma mentira lavada não deixa de ser mentira


Ricardo Meneses Freitas


A esperança foi deveras fugaz. Durou o tempo entre o anúncio de um novo jornal na Madeira e a efetivação da primeira edição. O novo jornal tem muito do velho Jornal da Madeira, é demasiado evidente para sequer esconder um pouquinho de esperança no tiro disparatado chamado de primeira edição.
A grande chamada de primeira página vai para aquele tema cuja lavagem com neoblanc já retirou qualquer resquício de cor. Outra vez, lá nos tentam impingir a justiça de um apoio a uma atividade profissional que só na cabeça das avestruzes de gabinetes faz sentido. Então, qual melga persistente, também vou eu retorquir a argumentação de mercearia defendida por situacionistas subsídio-dependentes.
Em primeiro lugar, sou maritimista, sempre o fui e sempre o serei. Não sinto a necessidade de me imiscuir nas discussões egocêntricas de qual dos três grandes é o maior, para mim, o maior é o Real Madrid e dista tanto do meu coração como de qualquer clube de Lisboa, Porto, Madrid, Londres ou Manchester. A única doença que me assiste é o amor pelo clube do Almirante Reis, o resto é mesmo gosto pelo jogo.
Comecemos pelos resultados de tão faustoso apoio dado pelo Governo Regional aos clubes da terra. Em tempos apregoavam a imagem turística da Madeira como a grande beneficiária dos apoios ao futebol (como se gastar 10% dessa verba em boa promoção turística não tivesse resultados iguais ou melhores). O argumento é tão pateta que já não o ouvimos mais. Pior ainda, contra a profecia de Augusto Inácio que a Madeira nunca geraria jogadores de grande valor, apareceu um miúdo que aos 12 anos foi para o Sporting começar a carreira que hoje é astronómica, falo claro de Cristiano Ronaldo. Alguns devem estar a saltar da cadeira para acaloradamente vincar o percurso de Ronaldo ao apoio do Governo Regional. Claro que isto é uma grande mentira porque os ditos apoios nunca chegam à formação, pelo contrário, a formação gera receitas para o bolo cuja fatia maior é dada pelos contribuintes. Ronaldo não foi produto da política desportiva do Governo Regional, tal como não foi o primeiro olímpico madeirense (Paulo Camacho) ou o recordista de presenças olímpicas João Rodrigues.
Desde que treinava natação no Marítimo, sob a batuta do eterno Elmano Freitas, percebi que o futebol negócio se sobrepunha a tudo. Vi o Elmano deixar o seu clube do coração, porque já lhe deviam largos meses de ordenado, e a equipa promissora do CSM se desmembrar porque ali o que mandava era a bola. Nessa altura, como agora, os atletas só queriam ter as mesmas condições que um atleta de Lisboa, Coimbra, Leixões, Porto tinha. Este é, para mim, o único argumento justo de um apoio do Governo Regional para o desporto de competição. Garantir que um madeirense tem as mesmas condições para se desenvolver desportivamente como outro qualquer português.
É evidente que um reequacionamento dos apoios do Governo Regional para os clubes de futebol poderia ser feito de forma que os nossos jovens tivessem condições iguais às das academias do Sporting, Benfica e Porto. Acredito que poucas seriam as vozes contra, porque na grande maioria, todos acreditam que o madeirense é tão bom como outro humano qualquer que habite outras latitudes. Quase todos perceberiam que se potenciasse o aparecimento de mais Ronaldos sem que tenham a necessidade de emigrar quando ainda crianças, evitando assim muita dor neles e nas suas famílias. Acredito que muitos apoiariam uma política que potenciasse as inúmeras piscinas semiabandonadas de forma a que qualquer jovem pudesse treinar natação independentemente da condição económica dos pais. O mesmo se poderia dizer para outras tantas modalidades amadoras cujos jovens se vêem com dificuldades para desenvolver em igualdade de oportunidades com os nossos restantes conterrâneos.
O que qualquer madeirense já percebeu é que estes apoios dados ao futebol profissional não trazem benefícios nenhuns ao comum madeirense. No fim de linha de argumentação, agora vêm com aquela patachada dos clubes pagarem mais impostos do que o que recebem de apoios. Sinceramente, não sei como os tubarões desta terra ainda não abriram os olhos para este argumento falacioso. O que impede o Pestana de usar o mesmo argumento para exigir apoios às cadeias hoteleiras? Ou os Sousas? Ou o AFA? Ou a Tecnovia? É que eles ao menos podem dizer que empregariam madeirenses com estes apoios, coisa que, maioritariamente, não acontece com os clubes de futebol. Isto é claramente um argumento perigoso que mais dia menos dia vai rebentar nas mãos de quem o defende.

Mas isto tudo é sabido de muitos, pena que a condição da doença social que nos restringe a liberdade neste arquipélago maravilhoso, remeta estas e outras verdades para os comentários anónimos. Os tais que já merecem atenção do novo Jornal da Madeira numa incrível colagem às declarações do Presidente do PSD (para mim nada coincidente ou inocente).

Estacionamentos caros do Hospital



JPP dá prazo e ameaça o governo com agitação popular


PORQUE RAZÃO TARDA O PSD EM BAIXAR OS CUSTOS DO ESTACIONAMENTO DO HOSPITAL?

A recomendação foi aprovada na Assembleia Legislativa Regional da Madeira em Junho de 2016, por iniciativa do JPP.
7 meses passados, e após a aprovação da Assembleia, o Governo Regional PSD ainda não cumpriu a recomendação.
Porque espera o governo regional para resolver e acatar uma decisão de justiça social, reivindicado pelo povo da Madeira!
O JPP informa que, aguardará até final do mês de Fevereiro de 2017, o desfecho deste assunto. Se tal não suceder, avançará com um envolvimento e um figurino de agitação democrática popular para forçar o PSD a honrar os compromissos com o Povo.
Élvio Sousa

domingo, 29 de janeiro de 2017

Sara Madalena




PP candidata advogada
à Câmara da Ponta do Sol

Sara Madalena é a candidata do CDS-PP à Câmara Municipal da Ponta do Sol, anunciou esta tarde o presidente do partido, António Lopes da Fonseca.

O presidente do CDS visitou este domingo o concelho, reuniu-se com dirigentes e autarcas locais, contactou com as populações. Desses contactos registou queixas por falta de apoios à agricultura e sobretudo ao escoamento de produtos, tendo vindo à conversa a promessa falhada do avião cargueiro; os jovens fizeram notar a falta de informação sobre apoios financeiros para novos projectos na área da agricultura, tendo sido referida a necessidade de criação de um Gabinete de Apoio. 
Na semana em que se realiza o debate mensal com a presença do governo regional, António Lopes da Fonseca desafiou o executivo a visitar o "estado lastimoso" em que se encontram as serras da Ponta do Sol, fustigadas pelos incêndios de agosto, tendo criticado a ausência de projectos de reflorestação..

Já Sara Madalena, jovem advogada, prometeu um equipa jovem, motivas e disposta a arregaçar as mangas e trabalhar para que a Ponta do Sol não seja "um concelho de uma só voz", disse."Temos alguns problemas já identificados, vamos conversar com as pessoas e apresentar propostas para todas as freguesias", assumiu.
Texto e fotos: PP

PS-Santa Cruz - Concelhia Activa


CONTACTO COM A POPULAÇÃO DO SANTO DA SERRA E ENCONTRO COM A ASSOCIAÇÃO DE PASTORES DAS SERRAS DO POISO



     Integrada na iniciativa 'Concelhia Activa: ao encontro dos cidadãos', desta vez os dirigentes locais do PS-Santa Cruz efectuaram uma visita de trabalho à freguesia mais a norte do concelho: Santo António da Serra.
Nesta visita de trabalho estava agendado um encontro com o Presidente da Associação de Criadores de Gado das Serras do Poiso, Sr. João Abel Freitas, sendo muito oportuno e necessário para conhecer a posição dos pastores relativamente à proposta unilateral do executivo municipal do JPP em apropriar-se de um terreno rústico de 600ha nesta freguesia por via de usucapião. 

Câmara de Lobos: 'Falsas promessas do governo"


PCP foi à Palmeira denunciar
reabilitação do Bairro por fazer



O PCP esteve na manhã de hoje no Bairro da Palmeira em Câmara de Lobos, numa jornada de contacto com a população, no sentido de abordar as falsas promessas do Governo regional no âmbito da reabilitação do mesmo. A iniciativa comunista contou com a voz de Alexandre Fernandes, deputado municipal em Câmara de Lobos nas declarações à comunicação social.

O PCP não esquece os problemas dos moradores do Bairro da Palmeira, na tão ansiada reabilitação, por muitas vezes prometida, mas há muito tempo esquecida.
É lamentável que o Governo Regional e a Câmara Municipal de Câmara de Lobos se lembrem que este bairro precisa de uma requalificação urgente, apenas nos períodos eleitorais. Tememos que este ano não seja diferente!
O PCP, por diversas vezes tem denunciado o estado adiantado de degradação estrutural geral do bairro, que coloca inclusivamente a vida das pessoas em sério risco, mas, infelizmente, todos os nossos apelos têm caído em saco roto por parte do Governo Regional e da Investimentos Habitacionais, bem como da Câmara Municipal que tem lavado as mãos como Pilhatos.
São muros de suporte que ameaçam ruir, são as caleiras e fachadas dos prédios com fendas impressionantes, são as coberturas de amianto com todos os riscos associados que lhes são conhecidas, isto para enumerar apenas algumas das situações.
O Governo Regional, com pompa e circunstância, numa das suas últimas promessas feitas, apresentou um plano de requalificação de 4 milhões de euros, isto em 2011, mas, passados seis anos, tudo continua na mesma, ou pior.
Estas preocupações já foram levadas à Assembleia Legislativa da Madeira, por parte do Grupo Parlamentar do PCP, bem como na Assembleia Municipal de Câmara de Lobos através do nosso eleito.
O PCP irá insistir junto da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, da Investimentos Habitacionais e do Governo Regional, que esta é uma situação prioritária e que a sua resolução não pode ser adiada.

Texto e fotos: PCP

LF Malheiro e o 'ECONÓMICO MADEIRA'




Recebi do meu especial Amigo Luís Filipe Malheiro, director do 'Económico Madeira', uma nota correspondente à notícia do Fénix sobre a aparição do novel projecto nas bancas da Região, mensagem essa com informações úteis também para os Leitores. Desde já, reitero os votos de felicidades ao LFM.

Obrigado, caro amigo Luís, apenas um curto intervalo para colaborar com um projecto editorial novo. Aquele abraço com a mesma amizade e consideração de sempre. 
Este foi uma espécie de número 0 para testar sistemas informáticos, layouts etc. 
Já agora, o texto sobre o futebol é mera curiosidade. Os números são o que são. Digam o que disserem. Até porque francamente me estou nas tintas para o assunto. Jornalisticamente achei que podia ser um tema a abordar, de uma forma muito superficial, contando apenas impostos pagos pelos clubes e subsídios pagos pelo GRM. Acho que a resposta de Rui Gonçalves, que é a que vale, é clara e esclarecedora. 
Um abraço Luís e força com o Fénix. Não comentarei os comentários aqui publicados, por muito tendenciosos e asquerosos (alguns) que eles sejam. Tenho mais que fazer. Um abraço, Luís. 
LFM 

sábado, 28 de janeiro de 2017

Opinião


O PODER E OS HOMENS


GAUDÊNCIO FIGUEIRA

Há Homens que, de modo indelével e sem armas, fazem revoluções que abarcam toda a Humanidade. Galileu foi um deles. Cristão do Sul da Europa, foi parte decisiva nas disputas entre geocentristas e heliocentristas. Amigo do Papa Urbano VIII, tudo preparou para que, através de documento por si elaborado, se ultrapassasse a disputa entre aquelas duas correntes. Infelizmente a disputa religiosa entre Protestantes e Roma, potenciada pela ignorância dos censores – geocentristas – levou o Tribunal da Inquisição a condenar Galileu. Abjurou às suas ideias, mas reza a lenda que ao sair da prisão disse: contudo, “ela move-se”. Na Europa daquele tempo, o Poder era a Igreja, pois o Poder Real tinha emanação Divina.
No séc. XIX, pós- Napoleão, surgem conceitos que tornam ainda mais complexa a relação entre o Poder e os Homens Comuns. Falo de Estado-Nação que cria os seus próprios dogmas e critérios esconsos para se relacionar com os Seres Humanos. Emily Hobhouse, Inglesa por nascimento, foi esquecida na história do seu País. O Gen. Lord Kitchener – Chefe de Estado-Maior do Exército Inglês na Guerra dos Boers – chamava-lhe a “mulher maldita”. A sua morte passou despercebida em Londres. Diferente foi a reacção na África do Sul, onde 20.000 pessoas a homenagearam com Honras de Estado jamais organizadas para um estrangeiro. Ela ajudou os Boers feitos prisioneiros em campos de concentração Ingleses, premonitórios dos campos nazis.
A Guerra dos Boers arrastou-se por 20 anos. Emily morreu em 1926, quando à Aristocracia Europeia fora já infligido mais um revés com a 1ª Guerra, e a 2ª vinha a caminho.
Além de Emily, ignorada pelos Ingleses e desconhecida do Mundo, um Inglês admirado no seu País e conhecido do Mundo – Winston Churchill – também participou na Guerra dos Boers, tendo sido feito seu prisioneiro. O Poder tem destas coisas, discrimina as pessoas em função dos mitos colectivamente instalados na sociedade. Na Inglaterra do sec. XIX, colocar Seres Humanos à frente dos interesses Imperiais, era arrojo a mais. Churchill estava do lado certo, na esteira de Lord Kitchener eram símbolos da Inglaterra Colonial. Churchill não se incomodou com os campos de concentração no Transval mas liderou uma guerra contra o totalitarismo de Hitler. Urge mantermos viva a mensagem da não-aceitação de totalitarismos, pela qual tantos deram a vida na 2ª guerra, e para isso precisamos reabilitar Emily Hobhouse que não se deixou sucumbir às represálias do Poder. Não devemos temer o Poder, mas também não devemos sancionar tudo aquilo que dele emana, sob pena de retroagirmos ao passado de má memória, onde um capataz, contra nossa vontade, se impunha.
Os Impérios Europeus terminaram na 2ª Guerra. O nosso prolongou-se até ao 25 de Abril. Mantidas as devidas proporções, a adesão popular ao 25 de Abril equipara-se à capitulação de Hitler. Em 1945, Hitler saiu derrotado. Saíram vencedores URSS e EUA. Aquele poder que hoje nos rege, saído da coragem de alguns militares que arriscaram a vida, física e profissionalmente, viram-se ostracizados rapidamente. As sequelas são gritantes no caso de Salgueiro Maia. Ele é uma espécie de Emily Hobhouse, aplaudido pela raia miúda, farta de guerra, foi ostracizado pelo Poder que, entretanto, distinguiu militares com condenações em Tribunal e histriónicos civis. Vá lá entender-se o Poder!
Hoje, o Poder Político em Portugal revela sintomas idênticos ao Santo Ofício com Galileu. Ao contrário da Inquisição, o Ministério Público consciente da sua ignorância na investigação de crimes financeiros, aceitou a colaboração do inspector tributário de Braga, Paulo Silva. Resultados ainda não existem, mas tal como Salgueiro Maia, parece próximo de nos fazer exultar de alegria com a condenação dos prováveis acusados. Acham que o Poder lhe agradece? Nem pensar, ele teve de queixar-se por se ter sentido prejudicado profissionalmente. O único elogio veio de Paulo Ralha, Presidente do Sindicato dos Impostos que disse: “Gostávamos que fosse encarado por toda a classe como um exemplo de abnegação. O país estaria muito melhor se houvesse muitas pessoas como ele”.

O mesmo poder nomeou como delegado do Gov. Reg na SDM, o Director Regional de Finanças. O Sr. Dr. João Machado esteve envolvido num processo de pagamentos a profissionais do futebol, através de offshore. Não sendo motivo de avaliação pelo Tribunal, sabe o Sr, e sabemos nós, que recorreram àquele expediente para que os “felizes contemplados” não pagassem IRS. Conclusão: duas situações diferentes têm soluções diferentes. Mas ambas coincidem na defesa dos interesses do dinheiro. Assim teremos em breve o terceiro totalitarismo sucessor de nazismo e comunismo, com a conivência das elites que elegemos.