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sexta-feira, 1 de março de 2019


Governadores



João Cristiano Loja


O Senhor Governador do Banco de Portugal, Dr. Carlos Costa, confessou, ao vivo e a CORES e em horário nobre num canal nacional de televisão que, quando foi administrador da Caixa Geral de Depósitos – que era, na altura,  e continua a ser, um banco de capitais públicos,  ia a umas reuniões deliberativos sobre créditos e afins, apenas para assegurar o quórum. Alguém que era membro de um órgão executivo esteve presente numa deliberação, apenas para garantir que esta seria vinculativa, sem ter, pelos vistos, tomado sequer conhecimento sobre o assunto que estaria a ser votado?
Este senhor é, ainda, Governador do Banco de Portugal, simplesmente o regulador das instituições financeiras portuguesas. Em nome da mais elementar decência, em qualquer país decente teria sido sumariamente destituído. Em Portugal, com jeito, receberá uma comenda no 10 de Junho…! 

3 comentários:

Anónimo disse...

O problema é que não pode ser destituído sem o consentimento do BCE.
Os países perderam essa autonomia sobre os bancos centrais, e a substituição só pode ser feita com a aprovação do regulador europeu.
Ora, se Vítor Constâncio depois da sua "brilhante" actuação como governador do Banco de Portugal, que não viu nada na CGD, teve como prémio a vice-presidência do BCE, não se vê como é que este aprove uma destituição de Carlos Costa por um pecadilho"menor".

Anónimo disse...

Quem destroi a vida dos portugueses é valorizado. Até parece que é o demónio que lidera os destinos do país.

Anónimo disse...

Vai ter a predidencia no bce