Governadores
João Cristiano Loja
O Senhor Governador do Banco de Portugal, Dr. Carlos Costa, confessou, ao
vivo e a CORES e em horário nobre num canal nacional de televisão que, quando
foi administrador da Caixa Geral de Depósitos – que era, na
altura, e continua a ser, um banco de capitais
públicos, ia a umas reuniões deliberativos sobre créditos e afins,
apenas para assegurar o quórum. Alguém que era membro de um órgão executivo
esteve presente numa deliberação, apenas para garantir que esta seria
vinculativa, sem ter, pelos vistos, tomado sequer conhecimento sobre o assunto
que estaria a ser votado?
Este senhor é, ainda, Governador do Banco de Portugal, simplesmente o
regulador das instituições financeiras portuguesas. Em nome da mais elementar
decência, em qualquer país decente teria sido sumariamente destituído. Em
Portugal, com jeito, receberá uma comenda no 10 de Junho…!
3 comentários:
O problema é que não pode ser destituído sem o consentimento do BCE.
Os países perderam essa autonomia sobre os bancos centrais, e a substituição só pode ser feita com a aprovação do regulador europeu.
Ora, se Vítor Constâncio depois da sua "brilhante" actuação como governador do Banco de Portugal, que não viu nada na CGD, teve como prémio a vice-presidência do BCE, não se vê como é que este aprove uma destituição de Carlos Costa por um pecadilho"menor".
Quem destroi a vida dos portugueses é valorizado. Até parece que é o demónio que lidera os destinos do país.
Vai ter a predidencia no bce
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