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quarta-feira, 24 de julho de 2019

CDS na estrada




Roberto Rodrigues aponta problemas
no ordenamento do território


O CDS-PP diz-se disponível para acabar "com anos e anos de desleixo" ao nível do ordenamento e planeamento do território. O deputado Roberto Rodrigues deslocou-se esta quarta-feira à zona da Fundoa de Cima, freguesia de São Roque, para mostrar à comunicação social uma das áreas críticas do Funchal, onde a ausência de um planeamento adequado deixa o Funchal mais vulnerável às intempéries.
"Estamos numa zona onde é possível verificar aquilo que são anos de desleixo no ordenamento do território", chamou à atenção o parlamentar. "Verificam-se ainda os problemas que a falta de planeamento tem originado e que com as alterações climáticas se têm agudizado", referiu o deputado.

Tema antigo na agenda política regional é a ausência dos planos de ordenamento do território. "É preciso de uma vez por todas lançar os programas de ordenamento do território, nomeadamente o PROTRAM, com a respetiva reserva ecológica e a reserva agrícola", referiu. "De forma programática, o programa ajudaria a balizar a gestão do território ao longo dos próximos anos. Se não queremos construções em locais que não devem existir, se queremos libertar as linhas de águas de construções que as afunilam, temos de começar a olhar para o território de uma maneira conveniente para que estas situações acabem de uma vez por todas."

Com o ordenamento do território, o CDS encerrou esta quarta-feira um ciclo dedicado à agricultura, ao ambiente, à paisagem e ao clima. Tema que o partido considera prioritário no seu programa de governo e que, nos últimos dias, foi motivo de conferências para explicar as novas propostas, bem como o trabalho já realizado, nomeadamente a aprovação na Assembleia Regional do Observatório da paisagem e o Cartão Eco Funchal, na Câmara do Funchal. "É importante olhar para o planeamento do território, é fundamental termos o Programa Regional de Ordenamento do Território da Região (PROTRAM), para que seja útil a toda a utilização humana que nós fazemos do território e que, de alguma maneira, nos oriente para o planos directores municipais", desejou Roberto Rodrigues. "Não podemos continuar a ter planos directores municipais em que cada um olha por si quando deveríamos estar todos olhar pela Região."

CDS

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