Estratégia da CMF para habitação
criticada pela vereadora do CDS
A vereadora do CDS-PP na Câmara do Funchal disse esta quinta-feira que a autarquia liderada por Miguel Silva Gouveia tem "uma estratégia local" para a habitação, mas alerta para o facto desse plano "não responder às necessidades do presente" porque a autarquia só prevê construir e reabilitar edifícios para arrendamento, a partir de 2020. "Até que as novas habitações estejam prontas, as pessoas continuam sem casa", contextualizou Ana Cristina Monteiro. "É importante que a Câmara valorize as necessidades das pessoas."
Ainda esta semana, o líder do CDS-PP anunciou as propostas do CDS-PP para a habitação. Lembrou que existem 3.700 famílias inscritas no Instituto de Habitação à espera de casa. Defendeu uma solução urgente, com duas medias: isenção do IRC e IRS para os senhorios que aceitem arrendar casas a 20% mais barato do que o preço do mercado, incentivando deste modo o mercado privado do arrendamento; que o setor público transforme algum do património edificado que tem em habitações de renda acessível. A ideia é reduzir todos os anos 1.000 famílias à lista de espera.
A vereadora do CDS focou-se também no número de casas devolutas existentes no concelho do Funchal, e no perigo que podem representar para a segurança da cidade e das populações. A autarca do CDS quis saber se há algum levantamento mas admitiu à saída da reunião que ficou sem resposta da vereação Confiança.
CDS
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