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quinta-feira, 18 de julho de 2019


Isto da veracidade dos factos é uma droga

João José Abreu

Miguel Albuquerque foi ao programa da Cristina Ferreira, na SIC, e desmentiu os rumores acerca de um seu eventual problema de toxicodependência. Após um diálogo onde nunca se disse o nome de qualquer droga, o DN (na edição de 10 de julho) conseguiu concluir que os boatos diziam respeito ao “consumo de cocaína”.
O que é que se pode concluir desta assunção? O DN ouviu rumores pormenorizados? Ouviu-os de quem? Ajudou a propagar a bilhardice? Ficou quedo e mudo? Procurou averiguar a veracidade? Não sabemos.
Na mesma edição, noticia um controlo antidoping positivo ao piloto Bernardo Sousa e utiliza as palavras do próprio, no Facebook, para descrever uma substância “inalável que melhora a atividade brônquica e pulmonar”. Portanto, no caso de um boato identifica-se uma droga, perante um facto não se identifica o “medicamento”. O DN procurou saber? Contactou o organismo responsável pelo controlo antidoping? Contactou o piloto para saber pormenores? Não sabemos.
Interpretações há muitas… 

1 comentário:

Anónimo disse...

Para o boato, perguntem a quem ajudou a espalhar, lá por 2012.