Carta aberta à fauna dos lambe-botas
Donato Macedo
Após o objectivo falhado dos socialistas se apoderarem da Quinta Vigia, há gente a deitar contas à vida, nomeadamente de tanta estrela cerebral a quem lhes fora prometido tacho na estrutura governamental, e que agora vê esse objectivo gorado. Quanto muito alguns irão fazer figura de corpo presente na ALRAM, se não ousarem abrir a boca. Outros a verem o términos de várias comissões se aproximando, pois o tempo é implacável. Eu sei que eram muitas as expectativas, e acabar por morrer na praia, quando todos os meios lhes foram disponibilizados de bandeja, é humanamente frustrante.
Contudo, àqueles lambe-botas que por aí andam tristes e acabrunhados, não desespereis. Lido com essa fauna desde 1993 na administração pública. São uns seres rastejantes que, à falta de mérito e inteligência, são proporcionalmente bem abonados na intriga cobarde e barata, evidenciando assim a natureza putrefacta de que são feitos, deixando um rasto nauseabundo. Já aqui e acolá e desde há muito tempo, deixei claro que a mim não me afectam, e dedico-lhes o meu olímpico desprezo incólume às suas azias constantes com que se auto-mutilam. Coitados. Já desde 2009 em fóruns públicos, não me coibia de tecer críticas ou emitir opiniões de cara levantada e com punho firmado na assinatura que tento honrar. Sim, já desde 2009, quando muita da actual escória de invertebrados e heróis de esplanada, andavam todos de rabinho entre as pernas borrados de medo, da hegemonia do PSD e das suas alegadas represálias. Tive sempre a liberdade de nunca me deixar condicionar, nem por tachos e muito menos desprover a minha consciência, à qual devo obediência suprema. Por tudo isso escusam de destilar fel em modo anónimo e distante, e tentar conjecturar intentonas aparvalhadas como aquela figura que vos se apresenta reflectida ao espelho, todos os dias de manhã. Façam bom uso daquilo que vos cai no colo sem saberem nem merecerem, e tentem ser felizes por vocês mesmos. Afinal, ter a chavinha da latrina, não está ao alcance de todos! Decididamente eu não tenho mesmo, toda essa importância que me dedicam! Façam lá o vosso melhor, que deve ser mais do que "isso", e já sabem: se se sentirem afrontados, incomodados, difamados e caluniados, podem sempre recorrer a instâncias próprias, e descarregar mais alguma réstia de frustração, caso os químicos já não vos dêem algum conforto...
11 comentários:
Mas quem é este para se posicionar no centro do seu próprio comentário?! Há cada umbigo!
Mas quem lhe deu importância para tão reles vómito?
Uaiiiii!!!! Alguém ficou picado. Parece que ficou sem tacho e sem químicos.
Terá sido algum ex-deputado ressabiado? Aprenda que a vida é assim mesmo: Tão depressa se cospe para cima como logo a seguir está a cair-lhe na cara.
Dê o nome no desemprego, parece que agora surgiu uma nova medida: mais uns estágios para diminuir a taxa. ;) e viva o PSD! Lol
Regressa Dr. AJJ
Trás a vassoura e um ramo de urze e na porta do ninho de interesseiros ao lado da Praça do Povo, cada lambada cai um rato
Avança que a sentinela da GNR está a olhar para nascente
conheço um iluminado que se dizia pastor de ovelhas que trocou o cds pelo ps já pensando num tacho bem grande , a vontade era tão grande que o ps ganha-se que oferecia tachos a amigos e familiares num proximo governo na tentativa destes trocarem o seu voto pelo ps .
No final nem tacho para ele nem tacho para os que ele tentou convencer Agora deve estar arrependido de ter batido com a porta ao CDS se tivesse continuado algum tacho iria ter conseguido.
Este senhor Donato esteve a trabalhar no Teatro Municipal Baltazar Dias. Quase ninguém gostava do senhor Donato. Diziam que ele tinha jeito era pra escrever exegeses políticas no diário e no blogue dele e no Facebook dele.
18:58
Tens a certeza que efectivamente trabalhava?! Nem o horário cumpria quanto mais trabalhar...
Os laranjinhas fizeram o favor a Donato de provarem a veracidade suas alegações.
Os leitores já conhecem a lenga-lenga. Se se fala contra a corrupção: é louco, ou não trabalha, ou só diz disparates, ou quer um tacho...
Maquiavel conta a seguinte história: Um poderoso insultou outro. Anos mais tarde, o insultador permitiu que o insultado ganhasse ainda mais poder. O insultado mesmo com a oferta dessa grande benesse, não se coibiu de se vingar do insultador.
Que ninguém duvide que os insultadores de serviço vão ter um destino triste. Se tiverem a felcidade de morrerem antes disso, podem acreditar que vamos destruir vossos filhos.
Não faço puto de ideia quem seja este senhor, mas o discurso acaba por ser curioso. Passe o autoelogio constante, até se vêm a saber algumas eventuais verdades. :)
Aqui no porta-vilões, leia-se Madeira, as pessoas que criticam o sistema como o Donato, são logo acusados de ressabiados e outros insultos. É a viloada no seu melhor
Viloada na qual te incluis!
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