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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Campanha eleitoral do BE


As crianças são vitimas esquecidas da violência doméstica


A candidatura do Bloco à AR esteve esta manhã no Caniço, para lembrar, pela voz de Cássia Gouveia, a segunda candidata, que quando se fala em igualdade de género e em igualdade de direitos, falamos também em direitos das crianças, que são muitas vezes esquecidas e que também elas são vítimas de violência doméstica direta e indireta.
Em Portugal as crianças continuam a enfrentar grandes dificuldades importantes naquilo que respeita ao cumprimento dos seus direitos.
Em julho de 2019 foi rejeitado pelo PS, PCP e CDS a proposta de lei do Bloco de Esquerda que garantia a proteção devida às crianças testemunhas de violência doméstica, reconhecendo-lhes o necessário apoio e direito à proteção.
Está comprovada que as crianças que são sujeitas a violência ou que testemunhem episódios de violência, acarreta consequências nefastas para a saúde psicológica e emocional e tem um impacto negativo no seu desenvolvimento, comprometendo seriamente a sua capacidade de integração social e de sucesso escolar.

Na maioria das situações as crianças só são consideradas vítimas quando são “vítimas diretas” do crime. A proposta do Bloco trazia a garantia de que as crianças fossem sempre consideradas vítimas, mesmo quando não fossem o alvo direto da violência doméstica, mas a testemunhassem ou
com ela convivessem. Numa criança, a violência doméstica deixa marcas para o resto da vida.

Não se compreende a rejeição de uma medida que toda a gente, com exceção do PS, PCP e CDS, reconhece como necessária, urgente e fundamental.

Perdeu-se uma oportunidade de se cumprir o superior interesse da criança e para lhes garantir a proteção devida. Perdeu-se também a oportunidade de se cumprir a Convenção de Istambul da qual Portugal é signatário e coma qual se comprometeu.

Como sempre, o Bloco de Esquerda não desistirá e propõe o reconhecimento de que as crianças que são testemunhas de violência doméstica, que são profundamente afetadas por ela, o que se imponha a avaliação da atribuição do estatuto de vítima. A 6 de outubro cá estaremos para insistir, até que as crianças sejam de facto sujeitos titulares de direitos próprios e consideradas dignas da proteção que é garantida às vítimas “diretas” do crime de violência doméstica.

BE

8 comentários:

Anónimo disse...

A falsa bordadeira, já não vale um chavo

Anónimo disse...

volta Roberto Almada para salvar o bloco

Anónimo disse...

Uma maçã podre é mesmo o que o bloco precisa!!!
Alguma clarividência é absolutamente necessário.

Anónimo disse...

Mais podre que este Ascenção é difícil. É clarividencia é que o Almadinha parece ter ao ter já afirmado que o coveiro do BE, de seu nome Ascenção, deve continuar e que não quer voltar à direção do Bloco: https://leitor.jornaleconomico.pt/noticia/paulino-ascensao-deve-manter-se-a-frente-do-be-madeira-diz-ex-lider

Anónimo disse...

E o camarada Paulino, está de baixa?

RA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Afinal o Paulino anda por ali.

Anónimo disse...

hoje perdem o tacho da Assembleia