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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dúvidas existenciais


* Carlos Pereira anda pela capital com dois apaniguados a reunir com ministros e secretários de Estado. Normal. O esquisito é anunciar o tratamento nessas reuniões de medidas importante e mesmo umas de fundo para a Madeira. No último caso, foi a linha de saúde 24 para a Região. Aquisição de medicamentos para a Madeira feita à escala nacional. Lisboa pagar despesas de doentes que vão ao Continente. 
Só não resolveram a primeira pedra do novo hospital porque não calhou.
Ora bem: quem é que governa a Madeira?
Já tínhamos percebido que não é o governo azul. Mas desconhecíamos que fosse o PS de Carlos Pereira.

* António Costa dá mostras de cumprir, pelo menos em parte, as promessas eleitorais. As 35 horas, o IVA mais baixo nos restaurantes (tirando os copos), a reposição (parcial) de vencimentos cortados. Mas, como diz Bagão Félix e denunciam alguns comentadores nossos, o homem dá com uma mão e tira com a outra.
De facto, só a machadada no ISP é mandar fisco para a ventoinha: aumentos de preços que chegam a todo o lado! A começar pela gasosa dos popós, que além de andar nos 60% a valer pelos impostos, encarece quando o petróleo escorre nas ruas da amargura.

* A palavra de ordem de Passos Coelho, que hoje apresenta a sua recandidatura à liderança do PSD, é 'social-democracia sempre'. Para além do estranho espírito subversivo a dar um toque de centro-esquerda, cheirando a '25 de Abril sempre', coisa impensável, devemos andar a dormir que não demos pela grande viragem do nosso ex-primeiro liberalíssimo. Quando é que ele aderiu à social-democracia?

* O CDS-Madeira desenterrou de repente a questão do domínio marítimo, para convencer a ALM a tentar dar mais calhau, fajãs e sapatas aos privados. "Então se nós não mandamos na nossa orla marítima, mandamos em quê?", insurgia-se ontem Zé Manel em pleno plenário. Apostamos que sabemos quem é que o CDS quer ver a mandar nuns terrenos que estão pràli encravados na paisagem e na legislação que dá 50 metros de orla ao Estado. Aquilo são mesmo baixar 25 metros para o mar e os vampiros devoram a presa que perseguem há uns tempos. O CDS-M sempre se disse um defensor fanático da Tabanquinha, não estamos a perceber esta cedência a 'madeirenses à pressa'.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Ideias" de Ricardo Vieira?