Caros Leitores, vede por favor como se fazia política na Tabanca há 100 anos! Os estratagemas que os carreiristas da vida partidária e pública utilizavam então para se aguentarem no poleiro! Pois não, não vem a propósito de nada. Mas serve para nos regozijarmos com a mudança de mentalidades, e de classe, que se operou desde aquele antanho para os nossos democráticos e evoluídos dias. Isto também não é só dizer mal do que temos...
6 comentários:
Se daqui a 100 anos voltarem a publicar este cartoon, garanto que se manterá atual!
Sr. Calisto porque razão ficamos a saber quais os rendimentos dos ministros do Governo de Lisboa e não podemos conhecer os rendimentos dos membros do governo regional da madeira, dos deputados regionais e dos presidentes das Câmara da RAM (as declarações dizem que depósitos existem no nome deles e que compromissos com empréstimos pagam além do patrimómio, casos e carros, no nome deles)? Não acha que seria importante isto? Este jornalismo madeirense está de rastos. Fofoca, inveja, mordomias, ciumes, máfias, telexfree, interesses obscuros, dinheiro e mais dinheiro, mesquinhez, etc. Jornalismo como deve ser e investigação, nada. Custa alguma coisa enviar alguém a Lisboa analisar declarações que estão no Tribunal Constitucional e que devem ser obrigatoriamente entregues? E será que todos entregarem ou há declarações em falta? Diga-me sr.Calisto o que lhe oferece dizer sobre isto? Fico à espera da sua opinião que valorizo sempre muito, sem corporativismos classistas, certo?
Mais ainda senhor Trindade é injusto ter que ir a Lisboa para poder aceder a essa lista (após obter a permissão desse Tribunal).
Um madeirense para exercer sua cidadania tem que ser rico para saber se o nosso querido Presidente anda a anular ou a adjudicar contratos com empresas detidas por ele próprio.
Sr. Calisto, se viu por acaso o telejornal na RTP-M - parece-me que de vez em quando faz isso... - teria percebido os motivos da guerra de Carlos Pereira e de Cafofo. A namorada de Vitor Freitas - que promoveu Cafofo a candidato à CMF contra vontade de Carlos Pereira e outros que eram adeptos de uma coligação apenas com o CDS - apareceu a debitar asneiradas sobre a feira do livro e a presença do escritor Mia Couto. Frenética debitava que se fartou. Só que poucos sabem que esta senhora ex-deputada do PS, ligada a uma editora que faz negócios com o PS, é namorada do Vitor Freitas e "cunhada" da vereadora Idalina - esse monumento à sabedoria - que é casada com o antigo deputado do PND - que trapalhada! - Hélder Spínola, irmão do Vitor Freitas. Com Cafofo a dar de ma... a esta gentinha toda, acha que Carlos Pereira se tivesse juízo alinhava na panelinha montada à volta do Cafofo e liderada pelo continental Iglésias que entretanto já se viu livre do Bento, acusado de ter mudado de lado, passando-se para os apoiantes de Pereira?
Sr. Calisto não acha estranho que o site do Governo Regional da Madeira, onde metem tudo - só falta dizer quem foi primeiro à casa de banho que quem - nao tenha divulgado os protocolos assinados como Governo Regional dos Açores na recente Cimeira Insular realizada nos Açores?
A revista de Lisboa, «Sábado», na sua edição de 11 a 17 de Abril, páginas 58 e 59, num trabalho do jornalista António José Vilela, envolve na maçonaria o Presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, bem como o deputado Lino Abreu, secretário-geral do CDS-Madeira.
O texto do trabalho jornalístico começa da seguinte forma:
«O aviso de Oliveira Dias, venerável mestre da nova loja madeirense João Gonçalves Zarco, nº 71, colocou em pânico a hierarquia da Grande Loja Legal de Portugal/Grande Loja Regular de Portugal (GLLP/GLRP): vários maçons influentes da Madeira corriam perigo iminente de serem expostos em público. Um dos ameaçados era Miguel Albuquerque, presidente da Câmara Municipal do Funchal e o maior rival de Alberto João Jardim na luta política madeirense.»
Exclarece-se que este Oliveira Dias trata-se de um indivíduo que o ex-presidente da Cãmara Municipal de S. Vicente, Humberto Vasconcelos, foi buscar a Lisboa para seu chefe de gabinete e que, enquanto na Madeira, discretamente ia abordando a necessidade de afastar Jardim.
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