A situação da Cultura na Região é o rebentamento simultâneo de mil 'diabinhos de natal' a pular por todos os lados sem controlo possível. Tanta controvérsia vagueia naqueles misteriosos corredores, com notável impacto cá fora, que pusemos o nosso K-Kultura em campo a tentar descobrir que raio de teses andam a elaborar ali para os lados da Rua dos Ferreiros. Não foi tarefa linear. O nosso agente viu-se mesmo obrigado a viajar cerca de 2.500 anos no tempo a fim de poder beber na velha Grécia uma explicação que se adequa, de certo modo, aos meandros em que se move a gataria da nossa Cultura. Pedimos aos Leitores do sexo masculino mais afoitos que 'não se façam ao piso' para integrarem o voluptuoso Gineceu dos Ferreiros. Já temos candidatos a mais. Eis então a dissertação de mestrado que nos traz o nosso K-Kultura.
(Foto funchal.blogspot) |
Problemas no Gineceu
Se recuarmos à origem do termo “gineceu” na velhinha Grécia de Péricles e de outros próceres da Democracia ateniense, ele significava qualquer coisa como o lugar da habitação onde os gregos “acomodavam” as mulheres, apartadas dos homens (por razões culturais e outras); por extensão, o termo passou a significar também uma instituição em que só as mulheres podem participar.
Ora, na Rua dos Ferreiros, com a criação da “renovadíssima” DRC, a velha DRAC deu lugar a uma espécie de “gineceu”, em que os homens estão claramente em minoria e a bem dizer, não pescam nada. Além das novas diretoras, importaram um mulherio danado vindo de outros “meios”, o que não augurava nada de bom. Ainda por cima, o galinheiro ficava completo com a existência de uma espécie de andrógino, que por lá se passeia há muitos anos e perora no intervalo entre duas bicas e quatro baforadas, e que claramente nunca chegará a ser o galo que falta na capoeira.
Assim, não se percebe o espanto geral quando vem a público a demissão da Carin(h)a bonita, a menos de um ano em funções culturais albuquerquianas e sem ter sequer conseguido fazer sair a famigerada orgânica! É claro que ela apenas foi vítima do galinheiro, como a outra que agora a substituiu provavelmente virá a ser, mesmo que as suas caraterísticas pessoais e profissionais a indiciem como o único homem agora existente na zona… Mas, obviamente, uma galinha nunca poderá cantar de galo!
Aguardem-se, pois, novos desenvolvimentos e mais psicodramas no gineceu da cultura. Isto, enquanto esperam e desesperam os dirigentes internos e os agentes externos para poderem ter a audiência que pediram há seis ou oito meses, e enquanto o povo, cá fora, anestesiado em propaganda diária e alienado pelos futebóis semanais, vai cantando e rindo com a cultura dos festivalinhos do carnaval, das flores e do vinho, pois é essa a única cultura que resta e que sabem dar aos indígenas. Obviamente, a bem do turismo cultural…
K-Kultura
16 comentários:
Sr. Calisto, repare bem nisto
- o Diário do Blandy noticia um alegado aumento do jackpot dos partidos quando sabe que isso é mentira;
- o PSD a reboque do Diário do Blandy nega tal aumento, aliás como nunca esteve previsto, e a esta festança não podia faltar a JPP o mais oportunista dos partidos oportunistas;
- Albuquerque escreve hoje uma opinião no Diário do Blandy, o mesmo jornal que noticiou um falso aumento do jackpot, para negar e reafirmar os 40% de redução com tudo o que isso implica para o partido que lidera e que alcançou no ano passado os piores resultados de eleições de sempre, já com ele na liderança;
- comprovadamente Albuquerque já não precisa hoje de ser recompensado por perdas salariais e outros favores para aceitar certos cargos. Sr. Calisto investigue isto, consta-me que há algumas pessoas que sabem tudo sobre isto;
- Que jornalismo é este sr. Calisto também um jornalista? Então o Diário do Blandy limita-se a publicar uma tonteria e o seu autor, em nome das regras básicas do jornalismo, não contacta ninguém do PSD para saber se isso é ou não verdade? Quem sabe se anda irritado por perder assessorias pagas por debaixo da mesa?
- Ou quem sabe se o que vale hoje é um jornalismo de privilígios, de cartões de crédito, de refeições abastadas, de estacionamentos pagos, de milhões em publicidade, sacados ao Governo e aos partidos e Câmaras, e que tendem uma comissões a alguém, o jornalismo de carros atribuídos em leasing ou de salários da ordem dos 4 a 5 mil euros mensais?
- que dizer sr. Calisto deste jornalismo de sofá que impera na RAM? Toda a gente publica o que quer e ninguém cumpre as regras do jornalismo, ouvir fontes, cruzar informação, etc. O sr. Calisto melhor do que ninguém sabe que isso é assim que deve ser. E sabe que tenho razão. Fique bem e continue
Der facto este regime laranja continua o mesmo, mudaram as moscas mas a porcaria é a mesma.
Caro sr. Calisto, limito-me, se me permite, a transcrever uma declaração do deputado do PTP, José Manuel Coelho, que diz tudo e que mostra a necessidade das pessoas não serem enganadas por histórias de embalar publicadas no Diário e noutros que escondem certas ligações perigosas - e nem falo no telexfree e noutras aldrabices que por aí andam que financiaram campanhas e engrossaram os bolsos de meia dúzia de corruptos:
Diário de Notícias diz mal do "Jackpot" da Assembleia e depois beneficia do mesmo quando imprime caderninhos para os partidos
Diário de Notícias da Madeira não perde uma para criticar e desmerecer a imagens dos partidos e da ALRAM. Quando na verdade não vai haver aumento nenhum!!! Se são tão críticos em relação aos dinheiros públicos atribuídos aos partidos e representações parlamentares não deveriam lucrar com isso. Quem não se lembra da propaganda e caderninhos encomendados pelos partidos e grupos parlamentares ao DN Madeira?! Quantos milhares de euros ganhou o DNMadeira à custa do Jackpot? essas contas não apresentam na primeira página do diário. Pois claro. O financiamento público partidário e parlamentar é um assunto muito contestado e polémico, principalmente, em momentos de grandes dificuldades económicas. Mas havendo a atribuição de um valor justo e adequado à realidade económica e social do país, não há nada de imoral. Pior seria os partidos e a democracia estar à completa mercê dos privados e dos grandes grupos económicos, então aí a promiscuidade e a troca de favores o que não seria?! Aliás até defendo que o financiamento privado não deveria ser permitido, em nome do interesse público.
Esclarecedor, sem dúvida.
Sr. Calisto, a dona Carina Bento, que é uma jovem adorável, foi prejudicada desde início e apesar de ter sido apoiante de Albuquerque, e apesar de não ter perfil para o lugar, nunca conseguiu impor-se porque há na cultura uma pandilha e um descarado tráfico de influencias que inclui um grupo ex-CMF e uma senhora que é irmã de um deputado muito próximo e confidente do Albuquerque que diz em alto e bom som que ela é que manda na cultura regional. O PGR deixou cair a sua apoiante e jovem colaboradora, não lhe deu nenhuma cobertura política e cedeu ao lobby da cultura e ao contabilista Eduardo, apesar de reconhecer que a nova titular do cargo parece ser uma pessoa que se necessario for vai aos queixos das ditas rafeiras que por lá andam. Estas cu...lturas!
Ja agora sr. Calisto, nessa deriva investigatoria apure o que se passou com a Sub.diretora da DRE, tb ela apoiante intensa do Albuqueque. Parece que a SRE anda sem rumo, sem ideias, massa crítica e gente que perceba ds assuntos.
O apreciado "exotismo" desta nova era, por si só, não é condição suficiente ao bom funcionamento da Cultura. vistas as coisas até há mais homens só que profissionalmente de pouco valem. Isto bateu tão fundo que já se tem de atender ao género (ou inespecificidade dele)para tentar perceber o que para ali anda. Como permite o secretário ou o Presidente do governo este sarilho que não terá fim enquanto forem estes os intervenientes? Acumulam-se processos, requerimentos, decisões,etc. O problema é de administração pública. Faltam dirigentes que sejam uma lufada de ar fresco e que saibam motivar equipas e andar com isto para a frente. Falta dignidade no trabalho. Há casos de assistentes a controlar e verificar o trabalho de técnicos superiores. De esquisitices já estão os funcionários cheios! Para isto andar para a frente só uma limpeza a fundo, como as do Natal.
Caro Calisto,
O seu Kappa cultural tem excelentes informações aqui da casa. O informador passou um retrato exato do que se passa, sem tirar nem pôr uma vírgula que seja.
Eu não seria capaz de descrever melhor.
o seu k-Cultura tem muita informação mas engana-se no perfil da nova diretora. A Natercia Xavier é conhecida por não fazer a mínima ideia do que é gerir pessoas. Por todos os lugares onde passou, desde o Conservatório às sociedades de desenvolvimento, três meses depois de entrar já ninguém falava com ela e a aturava, pelas suas atitudes arrogantes e prepotentes. Ela é igual ao louco do Clode que insulta e berra com toda a gente quando as coisas não lhe correm bem. Além disso, o golpe de estado que lixou a Carina Bento foi obra e graça da Natercia que andou pelo funchal a dizer que só obedecia às ordens do secretário e não da carinha laroca da sua directora. Portanto, os próximos tempos vão ser divertidos e acho que todos nós na DRAC teremos que comprar protectores de ouvidos para acalmar as berrarias e histerismos que ai veem!
Albuquerque está refém desses grupos da ex CMF , Clodes , Linos e afins...que lhe estão a desabar o governo...
De facto, a saída de Carina Bento espelha algo de muito profundo. Nem um ano!Nem 10 meses! Razões relativas à própria? Insuficiente.Há gente má em quase toda a parte.Há gente convencida - novos e velhos - em tantos lados.Há incompetentes - novos e velhos - em excesso. É preciso gente preparada. Não chega ter licenciaturas, quase licenciaturas e mais umas formações técnicas. É preciso ter princípios e valores. Saber mandar, com respeito pelos outros, não é para qualquer um.Assusta ver o que para aí vai. Anima ver que há gente boa, que sabe o que é o serviço público e que sabe que o caminho faz-se com todos.
Tenham mas é juízo e não digam asneiras. Deixem os assuntos com quem sabe, e quem sabe, sabe muitas vezes. Alguém se deu à importância de observar aquela cara linda? Então?
O desnorte que se vive na Cultura resulta da falta de estratégia do Governo do Miguelito, para esta pasta. E quando não há estratégia, não há líder / directora que resista porque as pessoas ficam com demasiado tempo para falar, para artilhar a mesma Cultura com mesquinhez. A nova directora acabará por provar do seu próprio veneno, é uma questão de tempo.
O problema não está quem gere a Cultura, está sim quem define a estratégia e a política no geral, esse problema tem um nome: Miguel Albuquerque. Este Presidente é um faz de conta, que vive da propaganda, anuncia isto e aquilo, sem chegar à concretização. Faz das pequenas vitórias uma festança, para disfarçar todo o seu insucesso. É um domador do Zé Povinho, que vai na conversa.
É preciso acordar e sermos mais exigentes. Aliás, ser apenas exigente e deixar de comer tudo aquilo que nos dão ou não nos dão.
E a orgânica foi dada a luz, a gosto do senhor dos museus. Onde se diz ao povo poupar na despesa, gasta-se na criação de museus. Tudo reconduzido salvo o caso que os ferreiros fundiram. Concurso? Segunda-feira vão ver a nomeação...
No meio da m.... toda o Clode é quem ficou a rir. Amigo do Albuquerque, fica sempre bem.
Meu Deus...toda aquela secretaria e outras precisam de sangue novo...de uma ponta a outra...muda o secretário,muda director regional...mantem-se chefes de serviço, chefes de decisão,encarregados,coordenadores...tapa-se a ferida mas não se preocupam saber o porque da mesma...enquanto não houver gente nova á frente de tudo,podem espernear ávontade porque nunca irão resolver os problemas
O lado positivo é que daqui a 3 anos o agradecimento será mostrado nas urnas. Quem está dentro bem sabe que isso vai acontecer. Enquanto seespera agarra-se os touros pelos cornos.
A Dra. Natércia não começou pelas sociedades de desenvolvimento, mas pelos parques empresariais de onde foi corrida. Foi o braço direito da ex-deputada Sara André na Fundação da Juventude. Conta-se na altura, que na rua 31 de Janeiro foi possivel ouvir os gritos da Deputada a chamar de traidora , mentirosa e incompetente à "Excelente profissional" Natércia Xavier. Não se falou de outra coisa naquelas bandas. As funcionárias contarvam que, na ausencia da deputada, eram ameaçadas, perseguidas e enxovalhadas, para além de se fartar de dizer mal da Chefe. A deputada Sara André, essa sim com "pelo na venta" descobriu tudo, para além dessas e outras coisinhas e não esteve para contemplações, correu a senhora Natércia a pontapé... Mas pelos sitios por onde passou depois, existem muitas histórias...investiguem se são capazes e terão um perfil de uma verdadeira "profissional" da dissimulação perante os chefes e terror perante os funcionários.
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