ÁRVORES TORTURADAS NO CANIÇO
Especialistas em tortura de árvores andaram sadicamente a decepar árvores perto do centro de saúde do Caniço, mesmo à beira do edifício ironicamente batizado de Jardins do Sol.
As fotografias da autoria duma minha amiga, que ficou chocada com a deformação das árvores indefesas, são a prova de que na jovem cidade do Caniço há criminosos que contam com a aprovação de muitos residentes e com o silêncio cúmplice da Junta de Freguesia.
Qual é a atitude da Câmara de Santa Cruz perante a mutilação destas árvores inocentes?
E qual é a posição a Secretaria do Ambiente da ilha das flores?
As fotografias da autoria duma minha amiga, que ficou chocada com a deformação das árvores indefesas, são a prova de que na jovem cidade do Caniço há criminosos que contam com a aprovação de muitos residentes e com o silêncio cúmplice da Junta de Freguesia.
Qual é a atitude da Câmara de Santa Cruz perante a mutilação destas árvores inocentes?
E qual é a posição a Secretaria do Ambiente da ilha das flores?
Raimundo Quintal
Funchal, 15.02.2016
7 comentários:
É simples, caro Raimundo: estavam a levantar a cabeça! Tudo como dantes, independentemente dos titulares, seja no GR seja na autarquia de Santa Cruz. O pior é que já ninguém se espanta...
Isto só prova que a Madeira é África, de pretos brancos...
Atentado foi terem plantado estas
árvores na zona em questão. Transplante-as para junto da sua casa.
A isto chama-se uma depilação à brasileira...
Bom dia,
O Sr.º Raimundo Quintal não percebe mais que a engenheira do ambiente da Câmara de santa Cruz.
Esta engenheira e muito bem sabe que as arvores devem ser podadas em fevereiro a assim foi.
Nada mais certo com o tipo de corte .
Tenho dito
ÁRVORES TORTURADAS NO CANIÇO
A propósito da “notícia” do Exmo. Sr. Dr. Raimundo Quintal, colocada no facebook a respeito das “árvores torturadas no Caniço”, não posso de deixar de informar todos os indignados com o corte efetuado no passado mês de Janeiro pelos serviços da Câmara Municipal de Santa Cruz, do qual assumo inteira responsabilidade. Mas como não é meu hábito mandar fazer seja o que for, sem que para isso esteja munido de informação técnica imprescindível, como foi o caso, tenho o dever, como dizia, de informar o seguinte:
As árvores em causa são 5 grevíleas robustas. É nativa da costa leste da Austrália. É uma árvore de crescimento rápido que atinge entre 18 a 35 metros de altura. No caso em apreço estas árvores, segundo soube, têm aproximadamente 10 anos e estão implantadas num passeio com cerca de 2 metros de largura, para não falar do incómodo que causava aos moradores do edifício junto.
Apesar de, segundo os entendidos, serem árvores de crescimento rápido, a sua resistência a ventos fortes não é a melhor, para não falar da possibilidade de causar danos sérios nas infra-estruturas, sejam elas superficiais ou subterrâneas, e ainda na perturbação com o trânsito local.
A Divisão do Ambiente desta Câmara Municipal previamente solicitou à Direcção Regional de Florestas e Conservação da Natureza, que faz parte da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais do Governo Regional da Madeira, em 24/11/2015, o respetivo Parecer sobre o desbaste de árvores, no caso em apreço das 5 grevileas.
Do respetivo Parecer, designadamente no seu último parágrafo consta a seguinte informação: “Pelo exposto, conclui-se que poderá ser adotada uma de duas soluções: ou uma poda severa nas condições acima descritas, o que resolveria o problema no curto prazo, ou a sua eliminação, uma vez que o local não reúne as necessárias condições para acomodar árvores com as características destas.”
Aquele Parecer deu entrada na Secretaria Geral desta Câmara no passado dia 07/01/2016.
Miguel Alves, vice-presidente da Câmara de Santa Cruz
Pelo menos estas não ficaram esgalhadas como fazem no Funchal. Podam de maneira que a árvore é obrigada a ultrapassar os telhados dos prédios. A única a entidade que poda bem as árvores é a Via Litoral. O resto é um desastre. Já agora porque razão as árvores nas ruas do Funchal ficam todas tortilhas?
Vão a Paris e aprendam como se cuidam das árvores nas zonas públicas.
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