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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

PCP denuncia


"Repressão e assédio moral" na PT

Em iniciativa que hoje teve lugar junto aos call-centers da PT, o dirigente regional do PCP, Ricardo Lume apresentou as seguintes conclusões:

      " O PCP tomou conhecimento de uma situação grave, na Região Autónoma da Madeira, de inaceitáveis pressões, configurando práticas de repressão e assédio moral, sobre trabalhadores na PT Portugal.
      Relatos concretos que nos foram transmitidos dão conta de situações verdadeiramente inaceitáveis.


      Ao exigir acordos para rescisão de contrato, ao alterar as funções de muitos dos trabalhadores, na maior parte dos casos que configuram autênticas desqualificações profissionais, ao alterar os habituais locais de trabalho, ao colocarem trabalhadores sem funções, a Altice e os seus representantes de gestão do Comité Executivo, estão a criar um clima de intimidação sobre os trabalhadores.
      Actualmente, o número de trabalhadores sem funções, ou de funções não compatíveis com a qualificação profissional dos trabalhadores aumentou, o objectivo é o caminho para a rescisão forçada (ou seja despedimento encapotado).
      A pretexto de “ajustar os custos às receitas”, têm vindo a ser impostas uma série de medidas e alterações organizativas dos recursos humanos, principalmente na mobilidade geográfica e funcional, que gera apreensão e instabilidade nos trabalhadores, um exemplo claro foi o que aconteceu na Região com a extinção do departamento dos recursos humanos, concentrando todas as suas competências num só departamento de recursos humanos nacional, que é autista em relação às realidades regionais e tem como principal objectivo substituir vínculos de trabalho efectivos, por vínculos precários ou pela contratação de empresas de prestação de serviços.

      Importa recordar que a acção que foi desenvolvida pelos trabalhadores e as suas estruturas representativas, garantiu que alguns trabalhadores fossem retirados do famigerado programa “GMA/Gestão de Mobilidade Activa”. No entanto, as práticas que estão agora a ser seguidas na empresa traduzem um evidente retrocesso que merece as maiores preocupações.

      Tendo em conta esta realidade, o Grupo Parlamentar do PCP já questionou o Governo Regional sobre esta situação, através das seguintes perguntas:
       1) Que conhecimento tem o Governo Regional sobre esta matéria?
       2) Que acompanhamento está a ser feito à situação da PT Portugal e dos seus trabalhadores?
       3) Que medidas serão tomadas face a este relato de práticas de intimidação, pressão e assédio moral sobre os trabalhadores?
       Não basta o Governo Regional avançar com números relativos ao aumento das intervenções da Inspecção de Trabalho, é necessário combater estas práticas de intimidação, repressão e assédio moral feitas aos trabalhadores em geral e em particular aos da PT. Podemos estar perante um Governo Regional que é exigente com os pequenos e mais fracos, mas permissivo (no que diz respeito aos atropelos as leis laborais), com os grandes e poderosos como é o caso da PT."
Texto PCP

5 comentários:

Anónimo disse...

Que pensa o Governo? Pahhhh pois se o pp governo pratica este tipo de gestão . A chamada nova gestão da renovação.

Anónimo disse...

O PCP deve andar distraido ,o que fazem os seus representantes na Camara do Funchal que nunca viram nada pior ?

Anónimo disse...


Coloquem o vosso grande advogado do PCP e vereador a defender tais pessoas .

NOTA : Controlem os prazos para meter a ação caso contrário os trabalhadores vão ficar em pior situação como outros pelos lados oeste da ilha.

Controlador mor de prazos judiciais

Anónimo disse...

Que tal tb verem o que se passa no GR e na ALM!! Sim os renovadinhos fazem o inferno aos trabalhadores, ameaças, gritos, colocados nas prateleiras, enxovalhados por outros colegas, obrigados a fazerem trabalhos fora das suas tarefas habituais, telefonemas para os telefones privados com ameaças, chefias incompetentes e arrogantes, arguidos do Cuba Livre a fazerem ameaças...etc.

Anónimo disse...

Mais uma vez pergunta-se ao PCP: que situações são estas? Vai o PCP apoiar directamente os trabalhadores visados através de queixa formal a quem de direito?