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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Delícias da Madeira Nova

Três comentários inspirados na edição de hoje do JM, para o que lhe rendemos a devida vénia

1. O Bispo, por entre os palmitos do Domingo de Ramos, pespegou ontem com uma homilia das suas, carregada de mensagem. Portadora de um apelo arrebatador: que os jovens sejam "missionários da alegria".

- Julgo que na Madeira há muitos milhares de jovens que podem atender ao desejo do sr. prelado - irem por aí aos saltos pregando alegria - porque têm tempo de sobra para isso,  desempregados como estão.

O bispo também é "missionário da alegria". Facilmente consegue fazer rir Cavaco, inspirado pela presença de Jardim. 


2. Diz o antigo 'rei das Angústias' na 'bocarra pequena' que ele ainda escreve no jornal das Quatro Fontes: "Em política, não basta dizer que se tem 'projectos alternativos'... É preciso dizer quais, como, e fundamentar a sua viabilidade."

- Caramba, sr. rei: já pegou com o Miguel Albuquerque; agora pega com o Manuel António!



3. O JM dá conta de que sua excelência foi a ares ao Porto Santo. Que o homem dará a sua passeata de manhã pelas areias, assediado pelos "turistas que fazem questão de o cumprimentar". Só não refere as patuscadas no Henrique de lapas, caranguejos, lagosta e cerveja, pagas pelos papalvos que ainda gostam de aparecer. Mas refere que à tarde ele vai à delegação do governo "trabalhar um pouco", tal como já fez ontem, "apesar de ser domingo".

- Cada vez ficamos mais empenhados com o trabalho do rei. Só o cartaz turístico na praia que ele representa! E depois o trabalho na delegação! E aqui pedimos-lhe que continue com esse sacrifício, porque a crise aperta e o seu trabalho é fundamental para a diagonal da ilha. Todos sentiram o resultado prático do seu trabalho de ontem.

2 comentários:

jorge figueira disse...

O prelado desde que se emocionou na Catedral com a imagem que andou no turbilhão da aluvião de 20/02/2010 nunca mais se lembrou de S. Lourenço quando diz:o verdadeiro tesouro da Igreja são os pobres e os fracos que devem ser ajudados. A questão é tão aguda que o Seminário da Encarnação,construído com a ajuda das esmolas populares, nos dias mais difíceis não disponibilizou espaço para acolher desalojados.Tê-lo-emos, em breve, a afirmar que é mais fácil o camelo passar no fundo da agulha que o rico entrar no céu. Olá se vai!

Luís Calisto disse...

E mais, caro Jorge: quando das enxurradas, houve rezas e missas agradecendo o 'milagre' de a estátua da Virgem ficar incólume. Quer dizer: as vidas perdidas na tragédia, pelo Monte abaixo, que se danem; o importante é que uma estátua se 'salvou'. Ora, estátuas podiam-se fazer outras, as vidas perdidas é que não voltam.
A emoção do prelado! Hipócritas, jesuítas, inquisidores sem escrúpulos (que os católicos bem intencionados desculpem a revolta e não me mandem tão cedo para o inferno!).