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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Comunicado da CDU


Câmara Municipal do Funchal desrespeita decisões da Assembleia

A CDU tem conhecimento de que, apesar de na Assembleia Municipal do Funchal ter sido recentemente aprovada uma resolução que apontava para a imediata suspensão de todos os processos de actualização de dados para o aumento das rendas habitacionais nos bairros do Município, o Executivo da Câmara do Funchal está a desrespeitar de forma grosseira aquela decisão.

Por iniciativa da CDU foi apresentada na passada semana um Projecto de Resolução que exigia a imediata suspensão dos processos que estavam a gerar alarme social, pois, a Câmara, através da "SocioHabitaFunchal, E.M.", estava a recorrer a práticas de chantagem e de ameaças coercivas junto dos moradores em bairros do Município. Processos que geraram muita indignação por parte dos moradores dos bairros e que motivaram uma alargada participação de cidadãos na reunião da Assembleia Municipal, em protesto contra a Câmara do Funchal.


Depois de aprovada a Resolução que proibia a Câmara de continuar aquelas práticas de verdadeiro terrorismo social, depois de em Assembleia Municipal ter sido chumbada aquela lógica anti-social que a Câmara estava a levar por diante, tem a CDU conhecimento de que não foram suspensos os processos em causa e que continuam as mesmas medidas de chantagem e de ameaça de um aumento ilegal do valor das rendas habitacionais.

Face a esta situação, que configura uma prática, desde logo, antidemocrática da parte da Câmara - uma vez que desrespeita deliberações da Assembleia Municipal -  e ilegal, dado que o Executivo não pode violar decisões daquela Assembleia, a CDU exige a pronta alteração de procedimentos da parte da Câmara Municipal do Funchal, sob pena de ter que recorrer aos Órgãos competentes para fazer valer a legalidade da deliberação.


Pelo Gabinete de Imprensa da CDU


Funchal, 23 de Novembro, de 2018

4 comentários:

Anónimo disse...

Pura Demagogia! Aproveitamento politico da ignorância! Como pode esta gente do PCP estar contra a medida em que as pessoas, que estão a pagar 50 cêntimos de renda passem a pagar 28 euros, de renda mínima.São meia dúzia de maços de tabaco!
A Junta de Freguesia tem apoiado estas pessoas com matérias para obras diversas, distribuído electrodomésticos e para os mais carenciados entrega cabazes subsídios para os medicamentos.
Estas pessoas não pagam renda ao contrario de outros Munícipes, que vivem em outros bairros sociais, que pagam a renda mínima. O valor da renda é insignificante.

Anónimo disse...

O professor mentiroso no seu melhor

Anónimo disse...

Ó cafofiano das 19.25, nisto, estou completamente de acordo contigo.
É o resultado das políticas de dar tudo sem exigir nada, e que são seguidas no país, de há muitos anos. E, quando se quer endireitar, é o cabo das tormentas.

Anónimo disse...

Oh sua esperteza: demagogo és tu, que vens despertar o ódio das massas dizendo que se está aumentar de 0,50€ para 28€. A questão não são os aumentos, não percebes? É a perseguição que estão a fazer as pessoas, as visitas as casas, a sugestão de que podem ficar sem casa, que os filhos lhes podem ser retirados. Se há motivos para aumentar, se obedece aos critérios, façam-no mas dentro da legalidade. Não vivemos ainda no país do vale tudo! Apesar de parecer.