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terça-feira, 20 de novembro de 2018


DECLARAÇÃO DE RAQUEL COELHO
- Deputada do PTP




Aquando a eclosão do 25 de Abril de 1974, na Madeira, houve a necessidade de destituir os governantes do antigo regime e substitui-los por pessoas ligadas à oposição ao Salazar.


Sendo assim, foi nomeado para Governador Civil, o Dr. Fernando Rebelo (próximo do PCP) e para a Junta-geral, o Dr. António Loja, ligado ao famoso semanário Comércio do Funchal.

Quando começaram a exercer funções estava a ser analisado o impacto do primeiro Salário Mínimo Nacional e as suas implicações no tecido económico e empresarial madeirense.

Fernando Rebelo e António Loja, aconselhados pelo economista João Abel de Freitas pediam prudência nessa matéria, porque havia o risco das pequenas empresas familiares não terem condições de pagar 7 vezes mais de ordenado.


Defendiam que devia haver uma exceção na Madeira e isso bastou para serem alvo da fúria dos esquerdistas, daqueles revolucionários que só aparecem após a revolução triunfar.

Certo, é que a pressão foi tanta que estes ilustres madeirenses acabaram por abandonar o cargo.

O esquerdismo inconsequente, acabou por travar o avanço dos ideais de Abril na Madeira. Abrindo caminho à FLAMA e às forças mais conservadoras do arquipélago que se agregaram à volta do PSD, juntamente com a Igreja.

Basicamente, a luta antifascista que se fez nos anos 70, através do Jornal Comércio do Funchal, acabou usurpada por outros intervenientes.

E não é que após 38 anos de protofascismo jardinista, a história se repete. Depois da luta vanguardista do Jornal Garajau, que com muitos prejuízos para os seus protagonistas, conseguiu abalar o regime e dar início à sua queda.

Eis que surgem novamente os usurpadores da revolução, dispostos a confirmar as teorias do filósofo político Lampeduza: “é preciso mudar, para ficar tudo na mesma”.

3 comentários:

Anónimo disse...

O problema é que não temos alternativas politicas válidas. Mesmo que se mude para o Cafofo vai ficar tudo na mesma. E nem o PTP oferece nada de novo.

As intervenções do seu pai Coelho no passado eram realmente válidas, e eram uma lufada de ar novo, porque denunciavam os podres que os politicos faziam na Madeira. Mas agora nem isso. Temos um PTP cada vez mais manso, uma Raquel Coelho que baixa a bolinha ao Calado, e que passou a fazer fretes ao PSD-M. O povo precisa que o PSD-M largue o osso do poder, já foram muitos anos a mamar.

Assim não vamos lá!

Anónimo disse...

Mais nada! É o retrato fiel dos oportunistas, para-quedistas e parasitas que Abril pariu aqui na mamadeira! Agora é a tralha cafofiana a se banquetear com a luta dos anti-jardinistas que muito "levaram no focinho" para que o ditador fosse derrubado! Nessa altura os cafofianos andavam com o "rabinho entre as pernas"! Parabéns drº Raquel Coelho por nos avivar a memória!

Anónimo disse...

Nem mais Nem menos!