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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

LOUCO LARANJAL


NOVO ARTIGALHO NO JM 
PARA DESACREDITAR
PROCESSO DE SUCESSÃO

O sua excelência das Angústias desova hoje no Jornal da Madeira mais uma prosa sem assinatura, integrada na estratégia de inquietar as hostes do laranjal agitando a velha teoria "depois de mim o caos".  
Trata-se de resfolegar a ânsia de um novo milagre celeste que lhe permita gritar mais uma vez: agora não posso sair, não quero ser acusado de virar as costas na hora difícil.
Os técnicos da meteorologia bem pressionam todos os deuses das tempestades, a ver se desaba de um plúmbeo firmamento uma versão melhorada e aumentada do 20 de Fevereiro.  
São Pedro também está farto do homem e só manda sol.
Os analistas políticos, sem querer, também forçam chuva da grossa na política nacional, para abanar a maralha. Mas não há maneira de se ver, por exemplo, uma queda de governo Passos-Portas, que permita a Meio Chefe agarrar-se mais à cadeira das Angústias dizendo que os interesses da Madeira, perante a catástrofe nacional, justificam atrasar todos os processos políticos a correr na tabanca.
São Pedro insiste em segurar a barra, como diz o outro.
O que não podemos dizer é que o chefe da dita, a Tabanca, ande a dormir na forma. Não, senhores, o homem faz a sua parte - e com que fanático empenho!
O truque da estratégia está em desacreditar todos quantos se arvoram em potenciais governantes do partido ainda maioritário e da Madeira. Como se sabe, ele já enxovalhou todos eles, incluindo Manuel António e João Cunha e Silva. Por várias vezes lhes passou publicamente atestados de incompetência. 
Agora, e depois de abertas as portas das sedes do PPD aos candidatos, vem o pelotão de sargentos das Angústias entregar à Fernão de Ornelas novo texto em que o régulo desanca nos seus próprios companheiros de partido, para ninguém dar um chavo por eles - e é bem feita, cá para nós.
Espremendo aquele apócrifo artigalho de hoje, deduz-se que os candidatos não passam ainda de 'candidatos a candidatos' e que só serão promovidos àquela condição depois de entregarem as listas para a comissão política e para o secretariado, obrigação a cumprir até ao dia 28 de Novembro.
"O que até agora ocorreu - expectora o anedótico texto - foi o cumprimento do regulamento interno (...) no sentido de uma manifestação oficial de um candidato a candidato, suportado por um número mínimo de assinaturas de filiados, a fim de permitir a disponibilidade de sedes."
Numa palavra, muita parra para não se perceber nada. Ou seja, pegar por pegar desde que seja para pôr os tais candidatos em causa. Pelos vistos, reduzi-los à condição de 'candidatos a candidatos' é algo que satisfaz o ego doentiamente invejoso do chefe.
Mas as coisas não são como esse arrazoado no JM gagueja. O tal regulamento interno não fala de 'candidatos a candidatos'. O regulamento fala de 'candidatos', como se vê no artigo 2.º, reproduzido abaixo. 
Se o regulamento expõe as condicionantes para uso das sedes pelos 'candidatos' e já vemos pretendentes a fazer sessões de esclarecimento lá dentro, é porque há candidatos confirmados pelo partido. Isso à luz do texto do regulamento, como podemos ver. 
Só que a opinião do sua excelência sempre pôde mais do que regulamentos e leis.
Tudo vale para escaqueirar a imagem dos Delfins, braços armados de Meio Chefe durante décadas. Por isso, repetimos, bem feita!


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