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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Delírios policiais


OPERAÇÃO OPERACIONAL

O nosso agente 100K enviou-nos esta tarde uma colecção de fotografias mas, quanto a explicações e legendas, nada. Pelo contrário, ausentou-se para parte incerta e com o telemóvel em modo de avião. 
Afinal, que aconteceu na cidade?
Tratando-se de um assunto delicado e até perigoso, vamos recorrer ao público para que procure a resposta, como fazem os concorrentes da Manuela Moura Guedes.

Vejamos a sequência de imagens:






  
Como todos reconhecerão, pouco se consegue deduzir desta sequência. Vamos deixar aos Leitores as pistas possíveis, a ver se alguém descobre o porquê do aparato.

- A operação decorreu entre as 3 e as 3 e meia da tarde, como se vê pela inclinação dos raios solares perspectivados no azimute aparente da Av. Zarco.
- Não fica provado pela primeira imagem que os agentes vão multar os tractores da PSP estacionados nos barrancos da Avenida.
- Apesar da cuidada discrição do pelotão fardado e armado, uma observação atenta das imagens deixa perceber que aquilo ali vai um grupo operacional cinotécnico, não propriamente por causa dos homens, mas pela presença dos canídeos.
- Os agentes vêm do lado do Banco de Portugal e estão a passar à ilharga do falido Golden Gate. E isto acontece logo no dia seguinte à assembleia geral de credores do popular mas falido café, o Golden.
- O arrastão de guardas por ali abaixo também se dá no dia a seguir à feira de hortaliças das quartas-feiras, em cima do Largo da Restauração.
- De reparar que este aparato de polícias armados de cães (o cão da arma e o de 4 patas) se verificou durante a instalação das tendas mouriscas ao longo da Avenida Manuel Arriaga. 
- A caminhada dos agentes percorre um eixo imaginário, em cima da soberania de Ireneu, dividindo em duas partes os locais onde costumam abancar os 6 delfins do PPD. Recordem onde, por um lado, trabalham Cunha e Silva, Manuel António e Jaime Ramos (este tem escritório na Assembleia, nada de confusões); e por outro lado Miguel de Sousa (que bate o extenso percurso Bar do Teatro-ECM no Piso), Sérgio Marques (por alturas de São Francisco) e Miguel Albuquerque (Rua dos Aranhas).
- A tropa policial desatou por ali abaixo e entrou no cais, daí derivando, pelas escadas, para o lado da marina. 
- Na dita, apareceram uns homens da Polícia Marítima, o que revela coordenação de meios.
- Num dos pontões da dita, foi visto, sempre discretamente, um conhecido agente secreto, no seu fato cinzento e auricular em acção, tudo tão normal junto ao mar como um sujeito em fato-de-banho V8 a comprar livros na tal feira mourisca.
- Estude bem o caso o Leitor. Os homens podem ter recebido ordens para procurar a dívida escondida, e a verdade é que João Cunha e Silva tem andado muito lá por baixo à beira-mar, em cima do aterro. 
Também não é tão absurdo quanto isso os homens da polícia andarem à procura da oposição regional, dada por desaparecida já não se sabe há quanto tempo.
Uma certeza: a operação foi operacional, como se percebe pelas fotos.
Mãos à obra.

9 comentários:

Anónimo disse...

Operação Anti-Droga??

Anónimo disse...

Hellooo, daaaa! foram passear o cão.

Anónimo disse...

andaram a vistoriar a zona para ver se encontravam alguma bomba de cheiro nas adufas da rua,...visto que vem ai um embaixador qualquer,...

Anónimo disse...

Quem se desse ao trabalho descobriria que os embaixadores americanos em países ocidentais estão a fazer visitas a localidades seguras como forma de estimular estas operações de segurança com o pretexto do Estado Islámico. Estes pretendem aterrorizar o Ocidente com a sua propaganda porque são fracos e pouco inteligentes, o Ocidente por seu lado não procura aterrozá-los mas aterrorizar os seus próprios cidadãos para assim mais facilmente justificarem colocarem a máquina militar em movimento.

amsf

Anónimo disse...

"O nosso agente 100K enviou-nos ...ausentou-se para parte incerta e com o telemóvel em modo de "

É muito provável que o vosso agente 100K sofra do "síndroma pós-traumático" que o fez associar este aparato policial a um eminente atentado terrorista, muito frequente nos países árabes ... o cenário nas redondezas (tendas árabes) muito poderá ter contribuído para o avivar da memória perturbada ...fica a dúvida

Anónimo disse...

O famoso agente secreto é a cereja no topo do bolo! LOL

Anónimo disse...

Lamento informar os leitores e leitoras da “Fenix” que o aparente aparato policial não resultou de qualquer ameaça externa relacionada com o Estado Islâmico, nem tampouco esteve ligada a uma eventual rusga a ver se existia algum pó branco na marina funchalense. Do mesmo modo, também não esteve relacionada com qualquer descoberta arqueológica emergente da dívida escondida – Com os três anos que já leva a célere investigação “Cuba Livre” quaisquer vestígios ou pistas podem agora ser considerados achados arqueológicos – que o Vice quisesse fazer existir para justificar mais uma visita em mangas de camisa à linda Praça do Povo.
Não senhor! A força policial em questão foi vistoriar o terreno à cata de engenhos explosivos colocados estrategicamente na marina por identificados elementos ligados ao Grupo de Bidelberg, à Trilateral, à maçonaria, à família Blandy, ou por um qualquer ressabiado grupelho de patas-rapadas. Isto porque, pelas 18h00 Sua Excelência das Angústias vai inaugurar uma nova embarcação ligada às actividades marítimo-turísticas.
Era só isto!

Anónimo disse...

Fantochadas da vinda de um embaixador americano. Apenas.

Anónimo disse...

Nota-se neste emaranhado de letras alguma animosidade à Policia... só assim se compreende este destilar de criticas que apenas servem para alimentar odiozinhos de estimação e egos mais empertigados... parece a velha história do burro, do rapaz e do velhote! Se a Policia é rigorosa no que faz, é criticada, se não é rigorosa no que faz, e depois as coisas dão para o torto, é criticada na mesma!
Estava em causa a vinda à Madeira de um embaixador americano.... e nestas situações todo o cuidado é pouco, deixam lá os odiozinhos pessoais de lado, a multa do estacionamento, etc etc.... sejam honestos...