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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

DELÍRIOS NO LARANJAL


JARDIM METE PAPA FRANCISCO
NA CONFUSÃO ELEITORAL DO PPD












O Pontífice ficou sem pingo de sangue ao ler o JM esta manhã; Jaime prepara código de conduta para os 'pequenos doutores'


O Vaticano já desmentiu ingerências na corrida à liderança laranja na Madeira. "A política da Madeira sempre foi competência dos bispos da diocese local e Roma respeita a autonomia episcopal", diz o lacónico comunicado saído já hoje.
Mas afinal o que se passa?

Todos nós achamos que chefe Jardim 'capotou' de vez ao sentir fugir-lhe o poder partidário e regional rumo a um dos Delfins, com Albuquerque no ponto de mira. E chefe Jardim acha que nós somos uma cambada de papalvos que não enxergamos as diligências da maçonaria para promover Blandy mediante utilização de Albuquerque.
O homem lá vai sonhando, a dormir e acordado, com o seu antigo Delfim.
O ponta-de-lança do Marítimo falha um golo e ele conclui: isto só prova que individualismos como o de Albuquerque e seus abre-caminho serão o suicídio da Madeira.
Entra um navio no porto e ele corre ao gabinete para escrever a última página do JM: e o Albuquerque ainda queria prolongar a Pontinha, para impedir estes lindos paquetes de chegarem aqui à frente das Angústias!
Pois esta manhã deparámo-nos com mais o seguinte exercício transcendental do sua excelência lá no nosso jornal dele: no Vaticano, o Papa Francisco condenou a maledicência e a bisbilhotice em cada comunidade, a que chamou "pecados paroquiais"; pois a observação de Francisco, adaptou Jardim, é uma denúncia das "manobras da comunicação social da família Blandy".
Ou seja: o Papa desanca indirectamente na família Blandy, que contratou Albuquerque como testa-de-ferro para fazer ressuscitar o poder político-económico do passado.
Não é anedota, o Leitor que pegue no JM.
O que já deve ser humor é a mensagem que a esse propósito nos enviaram há pouco, a dizer que saiu esta manhã no "L'Osservatore Romano" on line um curto comunicado assinado pelo próprio Francisco demarcando-se das questiúnculas internas do PPD madeirense. Essa nota papal recorda que na Madeira sempre foram os bispos, sem conselhos de Roma, a dar ordens na política regional. E que assim continuará a ser, porque em equipa que ganha não se mexe.
Além disso, afirma o Papa em nota de pé-de-página (on line): já aturei o que aturei do espalhafatoso Peron e as tropelias sanguinárias do Videla para estar agora a preocupar-me com ditadorzinhos de tabanca.


Jaime já prepara código de conduta para Delfins


Galvanizado com o sucesso do seu regulamento escrito tendo em vista os Delfins não usarem as sedes do partido, diligência que deixou os 5 magníficos calados como ratinhos assustados, o fogoso secretário-geral do PPD escreveu ontem num guardanapo do Visconde as primeiras linhas de um código de conduta para que os candidatos à liderança saibam como se portar daqui até 19 de Dezembro.
Infelizmente, deixámos de ter acesso aos conteúdos engendrados por Jaime, desde que as diferenças de funções, nossas e dele, inviabilizaram a continuidade de serões inesquecíveis, no referido Visconde e não só.
Mas, no lugar de Jaime, seríamos duros nas restrições a Miguéis, Joões, Sérgios e Manéis.
É que os Delfins, a nosso ver, não devem andar por aí a fazer figuras em público. Na lama já rasteja o nome do próprio partido. 
Para começar, os Delfins devem ser proibidos de sair à noite com o intrépido grupo de Zé Pedro, porque aquilo dá sempre m..., dentro da discoteca, à saída da discoteca, seja lá onde for.
Devia ser proibido também a qualquer candidato tocar piano pelos antros da noite - e creiam que isto não é má vontade com Albuquerque. Mas já viram o que seria aparecer futuramente um presidente de governo em plena Assembleia para discutir o Orçamento e deparar-se com José Manuel Coelho na sua bancada disfarçado de teclado? 
Também não é dirigido a ninguém em especial, mas julgamos que não precisamos de lembrar a Jaime que o pior que pode acontecer é um pretendente a líder do PPD promover a venda de bebidas alcoólicas na Região, porque é uma vulnerabilidade que os santarrões da oposição não perdoariam.
Para não monopolizarmos a divagação, deixamos aos Leitores mais algumas restrições que entendam caber no código de conduta que Jaime já tem entre mãos.
Podem atacar à vontade, porque os rapazes não abrem o bico, a avaliar pelo cagaço que ficaram perante o Regulamento de Jaime Ramos para uso das sedes.

8 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Parece-me altura de citar Maquiavel:

"Há cérebros de três espécies, os que compreendem as coisas por si próprios, os que as compreendem quando lhas ensinam e os que nem por si mesmos nem por ensinamento doutrem compreendem nada."

Nesta conformidade, até o Papa serve para justificar o injustificável.

Unknown disse...

Pela manhã já me havia rido com texto alusivo ao Papa. Agora numa gargalhada vespertina li um dos melhores - senão mesmo melhor - texto que publicou no blog.
Diz-se que quem não tem vergonha todo o Mundo é seu. Esperemos que, na coluna do cidadão do JM, não apareça nenhum texto assinado por um Jorge Bergoglio!
Tendo visto um Alemão, Klauss Friedrich, a escrever enaltecendo o Sr. Presidente do GR não me admiraria se tivéssemos um Argentino a fazer o mesmo.

Anónimo disse...

Jardim vai come-los de cebolada.

Anónimo disse...

Curioso é verificar que, durante largos anos, as autoridades eclesiásticas regionais e o PSD-M andavam de mão dadas. Quem criticava essa promiscuidade era transferido de paróquia ou exilado numa qualquer missão no estrangeiro.
Não esquecer os episódios em que saia-se de uma cerimónia de imposição de sacramentos como o crisma para comparecer numa inauguração. E o papel de D. Francisco Santana, ao entregar as "rédeas do poder" a Jardim em 1978

Fernando Vouga disse...

Caro Gaudêncio Figueira

Talvez devido ao desaparecimento do humorista Vilhena, passei a ler as peças de Jardim na última página do JM. Algo que me diverte imenso.
Desta vez, nos seus ataques aos delfins, mete-os todos no mesmo saco (MAC já escreveu para o DN...), dando-lhes uma aula de sapiência sobre a boa governação da Madeira. Umas perguntas que pretende embaraçosas para os candidatos mas que, a meu ver, se aplicam a si próprio.
Espremido o texto, tira-se uma conclusão evidente: na sua douta opinião, só ele é que sabe. Logo...

Anónimo disse...

A igreja e o PPD/PSD-M sempre se benzeram juntos apesar de algumas ovelhas tresmalhadas da primeira terem sido homens de grande coragem ao enfrentar os segundos e os primeiros.

Jorge Figueira disse...

Meu Caro Fernando
Quero dizer-lhe que também sou leitor diário da opinião do Alberto João.Achei espectacular o resumo em folhetim, versão juvenil,do estudo do outro Alberto - Prof. Dr. Alberto Vieira - estava tão bem explicado que já não vou consultar a versão, se é que existe, para adultos.
Hoje, nas medidas para a boa governação,penso que uma delas já não devia constar por ter sido executada.
Dar condições iguais às populações rurais e urbanas, ELE Alberto, já atingiu na plenitude essa meta.
Colocou todos à fome.
Garantiu-nos, no Porto Santo, que essa coisa da fome se não houvesse ajudas, li isto também no JM. Palavras, certamente, santas próprias de uma informação isenta. Nada de comparável a este blog mal intencionado onde o "blogueiro" deixe publicar aleivosias destas.

Jorge figueira disse...

Tenho que rectificar o meu crioulo anterior do qual peço desculpa a todos, em particular ao Luís Calisto. Garantiu-nos no Porto Santo, através do JM, quando questionado sobre a questão da fome, que isso seria grave se não houvesse ajudas. A publicação daquelas palavras, num jornal com as características do JM, confere-lhes uma força imensa, acima de toda a dúvida.
Nada de comparável a este blogue onde o "blogueiro" deixa publicar aleivosias destas.
Aquele objectivo incluído na relação desta manhã, está, comprovadamente, alcançado e com a terapia já prescrita.