CARLOS PEREIRA DESMENTE ALBUQUERQUE
"É só fazer contas", observa o presidente do PS-Madeira sobre os benefícios que adviriam de uma redução dos juros do serviço da dívida. Uma simples "conta de mercearia", acrescenta, ajudaria Miguel Albuquerque a não errar nos seus cálculos, como errou diante de Passos Coelho.
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| Miguel Albuquerque e Passos Coelho estiveram ontem com Tranquada Gomes no parlamento. Foto GREGÓRIO CUNHA |
"Ouvi o
Presidente do Governo Regional na RTP-M referir que a redução dos juros permite
poupar apenas 1,5 ME por ano, enquanto o alargamento do prazo é muito melhor,
com poupanças superiores. Bom, em primeiro lugar, é pouco sensato, e mesmo
errado, comparar alhos com bugalhos: enquanto a redução dos juros implica uma
redução do custo de financiamento, um alargamento dos prazos só diminui a
intensidade do pagamento, libertando tesouraria, nunca pagando menos (na
prática até se paga mais porque há mais juros!); em segundo lugar, estou ainda
a tentar perceber como é que uma redução de 2 pontos percentuais nos juros de
um empréstimo de 1500 milhões de euros apenas resulta em poupança de 1,5
milhões? É só fazer contas de mercearia: 2% de 1500 milhões corresponde a 30
milhões, cerca de 28,5 milhões de euros acima das contas do Presidente do
Governo."
19 comentários:
OK.Agora já perçebemos.
Ou eu muito me engano,ou o Albuquerque vai dar uma banhada neste gajo,que até vai meter dó
De facto prazo mais longo alivia a densidade do pagamento, mas pagará mais juros no tempo..como qualquer crédito por exemplo, à habitação. Comunicação financeira não é o melhor de Albuquerque....Redução de juros e prolongamento do prazo é provavelmente o que irá acontecer, com ida aos Mercados para refinanciamento com juros a metade do que vigora atualmente ...Mas ninguém explica isto como deve ser?
Carlos Pereira tem obviamente razão. Qualquer aluno de uma Escola técnico-profissional também saberia fazer este raciocínio. E tem também razão em referir contas de mercearia, porque é exatamente isso que os Secretários das Finanças fazem. Nem mais nem menos. Resulta daqui uma má informação e pobre aconselhamento ao Presidente do Governo que, sem culpa pois não tem que saber de tudo, depois se vê naquela figura. Já antes acontecia com o anterior. O que há em comum nos dois casos? Falta de visão e o velho truque de empurrar para a frente ou seja: o aumento da maturidade do empréstimo claro que não reduz custos; só se pelo meio houver refinanciamento com redução de juros, o que não nos parece fazível se o Estado não avalizar, considerando o Rating da Região. Portanto, estamos no "edge" - precipício - e resta ganhar tempo. Tão simples quanto. Entretanto, de forma imediatista, o responsável pelas finanças dá o ar de quem "tirou um coelho da cartola" e brilha perante o jovem Presidente e os seus imberbes colegas. Simultaneamente, alivia a Tesouraria durante o seu mandato(s) e quem vier a seguir que se aguente. A técnica é recorrente até porque a escola é a mesma. A diferença é que agora têm o Carlos Pereira pela frente que é muito mais arguto e não vai em jogadas básicas. Isto não está para meninos.
Mas desde quando Miguel Albuquerque percebe alguma coisa de finanças ou de qualquer coisa importante?
Se perguntarem sobre o baile da flor, de aventais, da linha de cascais, talvez já saiba responder.
O anónimo das 8:46 não sabe que quando pedimos um prolongamento do prazo de pagamento do crédito à habitação pagamos menos por mês, mas que no fim pagamos o dobro do empréstimo inicial.
Realmente em incompetência MA dá banhada completa.
Bem para Economista...falha grosso!
O Governo não poupará 30 milhões por ano, sabendo que o 1500 milhões serão pagos ao longo de no mínimo 10 anos! Logo se fosse (que não é assim que se calcula) 1500 milhões a pagar em 10 anos a poupar 2% por ano seria no mínimo 3 milhões de poupança por ano! Mas não é assim que se fazem contas de empréstimos!
Agora coloco-me a pensar...é esta a alternativa de Governação?
Parabèns Miguel.Nasceste para ajudar o povo
Anônimo das 9.55 com razão. Pereirinha fez contas de mercearia. Tem razão que o prolongamento do prazo terá mais juros. Mas as contas deste Pereirinha estão erradas. São só campanha.
Para o Anónimo das 10:05
Qual o povo a que se refere? O "povo" do Café do Teatro, do Scat, dos "Velhos Hotéis", dos "Globos de Ouro", das "Gildas" deste mundo, das monarquias caducas e cheias de podres ...., tenha dó!!!!!!!!!!!!
Isso...continuem assim...números+números e +números.GRANDE ESTRATÉGIA.E depois surge o outro,com aquele charme,e faz o número todo.
AHH..GRANDES CABEÇAS
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos?
Oh diacho...agente aqui,na Fajã da Ovelha,quer ir pá fazenda, e vacês nam expliquem nada direito ágente.Afinal quanto é qué?Quanto é qué os juros da divida e quanto é qu,agente deve?
O raio de bezerro nam pára de berrar.
Resposta aos anónimos das 10:27 e 10:41
Perguntem ao novo lider do ps e vão descansados para a fazenda.
O Miguel depois resolve e não vos lixa a cabeça.
Penso que os juros são anuais, pelo que as contas de Carlos Pereira estão corretas.
A falta que o Pedro Calado faz neste Governo... Deixou-se levar pelo Sergio Marques e está visto
As contas do Dr. Carlos Pereira estão correctas. O Dr. Miguel Albuquerque não pode saber de tudo, especialmente aquilo que não é, nem nunca foi, a sua área de intervenção. Mas, como presidente do governo tem a obrigação de estar a par das coisas, e para isso servem os assessores. E, nesta área específica, deveria ter alguém competente que lhe passasse informações fidedignas, confirmadas pelo secretário das finanças.
Nota-se que falta um bom assessor. O Dr. Rui Abreu não pode fazer tudo, e como chefe de gabinete não lhe compete explicar dossiers ao presidente.
Há gente para a decoração, gente para cuidar de animais de estimação. Mas gente que perceba de finanças...parece que se esqueceram.
Só falta dizer qual o método de amortização, prazo, taxa de juro e montante. E não confndir amortização com juros!
Os comentários dos Anónimos das 9:55 e das 10:41 parecem me vir do Gabinete da Presidência.
O primeiro tenta gerar dúvida sobre a incorrecção das contas de Albuquerque de modo a impedir que os leitores comentem esse erro.
O segundo desconversa de uma forma que até apetece deixar de ler os restantes comentários.
Ao os ler, o leitor percebe que estes anónimos:
1) Procuram desviar o tema da noticia;
2) implicitamente chamam o povo de burro;
3) procuram que os cidadãos se desinteressem da politica e da coisa publica.
Lembro me de ver estas técnicas no DN quando Albuquerque disse que deviam ter sido despedidos milhares de funcionários públicos. (Lembram se que apareceram uns comentadores salvadores a argumentar que os funcionários públicos também deviam ser despedidos, não fazem nada e têm demasiados direitos?)
Este governo é um bluff, admitam de uma vez por todas que não tem perfil para isto. A coisa pega peso. Esperemos para ver estas promessas avulsas no pôs-campanha eleitoral. Eu aconselho a pensarem muito bem no voto. Ah Passos...vai um avental?
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