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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Campanha na estrada


CDU com sindicalistas
e contra ataques aos trabalhadores



A Candidatura da CDU pelo Círculo Eleitoral da Região Autónoma da Madeira às Eleições para a Assembleia da República de 04 de Outubro promoveu hoje, segunda-feira, dia 28 de Setembro de 2015, um encontro com dirigentes e activistas sindicais, no qual alertou para a necessidade e para a urgência de combater os sucessivos ataques aos direitos e rendimentos dos trabalhadores através do reforço da CDU.

Os trabalhadores da Região Autónoma da Madeira sabem que sempre que foi necessário lutar pela defesa dos seus direitos, poderam contar com a CDU e os seus eleitos. 
A CDU esteve e está sempre na linha da frente quando é necessário lutar pela defesa dos direitos de quem trabalha.
Nos últimos tempos e, em especial, ao longo deste ano, foram várias as iniciativas que desenvolvemos em defesa dos trabalhadores, tanto nas ruas como nos órgãos onde temos eleitos.
Foram várias as reuniões de desenvolvemos com as estruturas sindicais, pois como representantes dos trabalhadores, sabem bem quem trabalha e apenas depende do seu trabalho é quem mais sente na pele os efeitos das gravosas ofensivas da política de direita aplicada pelo PSD/CDS e PS. E ao contrário de uns e outros, não reunimos com os sindicatos só nas vésperas das eleições; o nosso processo de contacto e de luta é permanente, ao longo de todo o ano.
Por isso alertamos os trabalhadores: cuidado com aqueles que só aparecem agora, nestes últimos dias, e que se dizem preocupado com os trabalhadores. Onde estavam eles antes? Porque é que só se lembram de quem trabalha na altura da campanha? Gente dessa não é de confiança!
Em Julho deste ano realizamos a Conferência Regional sobre o Mundo do Trabalho, e no âmbito da sua preparação reunimos com cerca de 25 estruturas sindicais aqui na Região, a que se juntou um contacto directo com milhares de trabalhadores nas empresas e locais de trabalho. É por isso que quem trabalha não estranha a CDU, e sabe que, com ou sem campanha, nós estamos lá.
A CDU assume-se como a verdadeira força dos trabalhadores, a voz de quem vive da sua força de trabalho, e os trabalhadores sabem que sempre poderam e podem contar com a CDU para defender os seu direitos, tal como sabem que o reforço da CDU nestas eleições representa mais forca para os trabalhadores e para o povo, e a garantia que os seus direitos serão defendidos na Assembleia da República, onde lutamos e lutaremos pela reposição dos direitos e rendimentos roubados.  
A CDU é uma força de terreno, que está sempre junto de quem trabalha, que conhece os problemas concretos dos trabalhadores e do mundo do trabalho, mesmo aqueles que não são noticiados pela Comunicação Social, que não passam nos telejornais, que não são notícia da imprensa escrita, mas que afectam homens e mulheres que vivem do seu trabalho e que precisam de trabalhar para garantir a sua sobreviviência e a sobrevivência das suas famílias, e que, fruto das sucessivas políticas de terrorismo social da direita, vêm os seus direitos desrespeitados e os seus rendimentos espoliados.
O agravamento da situação económica e social decorrente de varias décadas da governação de direita na Região e no País, ao serviço dos grandes grupos económicos nacionais e estrageiros que destruíram o aparelho produtivo, e a consequente extinção de milhares de postos de trabalho, e o pacto de agressão imposto pela Troika estrangeira (FMI/BCE/UE) e aplicado pela troika nacional-colaboracionista (PSD/CDS-PP/PS), degradaram ainda mais as condições laborais no Pais e na Região.
A forte ofensiva contra direitos históricos conquistados pelos trabalhadores resultou na confirmação dos piores agravamentos antevistos, pois ao longo das ultimas décadas as revisões da legislação laboral aplicadas quer pelo PSD/CDS, quer pelo PS, sempre favoreceram o grande capital e impuseram aos trabalhadores cortes nos salários, menos direitos laborais e menos estabilidade no emprego. O Código do Trabalho, com as suas revisões, contribuiu decisivamente para que hoje a legislação facilite os despedimentos, legalizando a precariedade laboral e a caducidade dos contractos colectivos de trabalho; daqui resultaram condições ainda mais adversas para os trabalhadores, ficaram mais fragilizadas as relações de trabalho e passaram a existir condições ainda mais fortes para o aumento da exploração.
Apesar do que apregoam PSD, CDS e PS, não estamos condenados à regressão e ao quadro de crise. Há um outro rumo e uma nova política capazes de gerar um desenvolvimento económico e uma política social que garantam a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e das populações. 
A CDU defende uma política alternativa que assenta em cinco factores essenciais. São eles:
- A valorização do trabalho e dos trabalhadores, através da afirmação do trabalho com direitos e de uma significativa melhoria dos salários e dos vencimentos como contributo e condição para o desenvolvimento económico;
- O aumento do Salário Mínimo para 600 euros e acréscimo de 7,5% ao Salário Mínimo Nacional a praticar na Região;
- A criação de um plano de combate à precariedade laboral;
- Travar a intenção do patronato e do PS,PSD e CDS em fazer caducar qualquer contracto colectivo de trabalho por via administrativa;
- O desenvolvimento dos sectores produtivos, desenvolvimento esse que assente na defesa e afirmação dos sectores produtivos, nomeadamente da Agricultura e das Pescas, tendo em conta as especificidades regionais.
 
Faltam poucos dias para as eleições para a Assembleia da República, as quais irão determinar o futuro do País para os próximos quatro anos. Nestas eleições, é igualmente necessário levar a luta até ao voto, derrubando a troika nacional-colaboracionista (PSD/CDS-PP/PS), e reforçando, em votos e em mandatos, a CDU, a única força politica que no dia-a-dia está ao lado dos trabalhadores, dando voz às suas justas reivindicações.
Marcamos a diferença, avançamos com confiança, uma confiança que cresce, como ficou demonstrado nas últimas Eleições Regionais com o crescimento eleitoral da CDU, mas também pelo bom ambiente que sentimos nesta pré-campanha e campanha eleitorais.
Faltam seis dias para o dia das eleições, e é necessário que todos nós possamos contribuir para o derrube da política de direita e para garantir que a CDU terá mais votos e mais deputados.
Para existir uma verdadeira alternativa, o voto tem de ser CDU. Mas atenção, não basta ser num qualquer partido que se diga de esquerda; tem de ser CDU!
Mas na hora de votar, é necessário ter muita atenção pois nestas eleições, tal como nas últimas, existe um partido com um símbolo parecido ao nosso. Para votar bem, para votar na CDU é no sétimo lugar no boletim de votos, onde está escrito "CDU Coligação Democrática Unitária" e o símbolo da foice e o martelo com o girassol ao lado. 
Será com a força dos Trabalhadores e do Povo que a politica de direita será derrubada, tal como será igualmente com a força dos Trabalhadores do Povo que a CDU terá mais votos e mais deputados, contribuindo assim para um novo rumo e para uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

Texto e foto: CDU

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