RABAÇAL - NATUREZA MACULADA
Sábado passado percorri várias levadas e veredas na área do Rabaçal.
Ao longo desses trilhos, que proporcionam vistas de beleza sublime e uma biodiversidade extraordinária, multiplicam-se lixeiras de excrementos humanos e papel higiénico.
Este cenário não é novo, mas nos últimos anos tem vindo a agravar-se com o forte aumento de turistas e madeirenses a fazer percursos pedonais. O efeito do lixo na paisagem natural é algo semelhante ao duma mosca quando cai num copo com leite. Não só estraga o leite, como dificilmente sai da retina.
Na área do Rabaçal há muita gente a sujar e não há limpeza. Mesmo a poucas dezenas de metros da casa de abrigo (muito degradada) os papéis espalham-se por entre as urzes centenárias.
E quando educadamente se alerta o funcionário ali em serviço (?) para este facto muito desagradável, a resposta é reveladora de uma gritante insensibilidade.
Acabei o dia com um sentimento de revolta e convicto de que é urgente uma nova estratégia para o turismo em contacto com a natureza.
Ao longo desses trilhos, que proporcionam vistas de beleza sublime e uma biodiversidade extraordinária, multiplicam-se lixeiras de excrementos humanos e papel higiénico.
Este cenário não é novo, mas nos últimos anos tem vindo a agravar-se com o forte aumento de turistas e madeirenses a fazer percursos pedonais. O efeito do lixo na paisagem natural é algo semelhante ao duma mosca quando cai num copo com leite. Não só estraga o leite, como dificilmente sai da retina.
Na área do Rabaçal há muita gente a sujar e não há limpeza. Mesmo a poucas dezenas de metros da casa de abrigo (muito degradada) os papéis espalham-se por entre as urzes centenárias.
E quando educadamente se alerta o funcionário ali em serviço (?) para este facto muito desagradável, a resposta é reveladora de uma gritante insensibilidade.
Acabei o dia com um sentimento de revolta e convicto de que é urgente uma nova estratégia para o turismo em contacto com a natureza.
Texto e fotografias: Raimundo Quintal
3 comentários:
Com os voos low cost é assim.
Vêm os "camones" tesos, cheios de varizes nas pernas ( o serviço nacional de saúde inglês não trata varizes), dão uns passeios a pé, levam umas sandes embrulhadas em guardanapos, param pelos caminhos, comem as sandes e com os guardanapos limpam o rabo quando defecam pelos trilhos.
Os locais não são melhores do que os turistas.
Estas gente só apanha a merda dos seus cães na via pública, quando apanham.
Não deixa de ser irónico comparar com o leite. É para isso que servem alguns destes papéis. E nessa zona não há muitos preservativos usados e embalagens abertas, como há em caminhos na zona do Montado do Pereiro, do Poiso e Fonduras, onde se podem fazer pique-niques à beira desses atentados públicos!
F*ck (in) the Nature, poderia ser o próximo slogan da Agência de Promoção!?...
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