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quarta-feira, 23 de setembro de 2015


"Governo tem Estratégia para enfrentar Alterações Climáticas"




A Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais não vai fugir das suas responsabilidades na preservação do meio ambiente.
A garantia foi deixada por Susana Prada na apresentação da Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas – CLIMA MADEIRA (documento em http://www.madeira.gov.pt/P…/8/Documentos/estr_clima_web.pdf).
Para a Secretária Regional “as questões climáticas e os efeitos de pressão negativa que todos colocamos sobre o planeta são temáticas da agenda mundial, e esse imperativo global, exige que se adote uma postura pró-ativa e não reativa, na preservação do ambiente.


A governante acabou mesmo por dar alguns exemplos de políticas que o governo regional tem em curso ou pretende implementar, a curto prazo, na área do ordenamento do território e gestão dos recursos naturais, validadas pela Estratégia CLIMA-Madeira.
Nesse sentido, Susana Prada salientou a campanha de sensibilização para a poupança da água, os projetos para quatro municípios, com vista à setorização das redes de abastecimento e instalação de equipamentos de medição, para determinar os consumos efetivos e localizar as perdas, a delimitação dos perímetros de captação de água subterrânea, para garantir a qualidade da mesma, e as iniciativas que permitirão potenciar a reflorestação, a prevenção da destruição do coberto vegetal e o controlo das espécies invasoras, que levam ao aumento das reservas hídricas, à preservação da paisagem e à segurança das populações.
A Estratégia é resultado do projeto, cofinanciado pelo fundo INTERVIR+, “Estudo detalhado sobre as vulnerabilidades e respostas para as alterações climáticas no Arquipélago da Madeira", coordenado pela Fundação da Faculdade de Ciências de Lisboa, e pode ser consultado nos documentos que estão anexados.
Para além das equipas de investigadores que conduziram o estudo, salienta-se o grande envolvimento de vários organismos da administração regional, local e associações afetos à transversalidade do tema, que contribuíram ativamente para a definição e priorização das medidas de adaptação propostas.
Constitui-se também como parte integrante do projeto o Observatório de Clima e Cenários Climáticos, que consiste numa estrutura operacional multiutilizadores de recolha, partilha, tratamento e divulgação de informação e o Mapa de Vulnerabilidades, Impactos e Adaptação, dos diferentes sectores analisados, recursos hídricos, saúde humana, turismo, energia, biodiversidade, agricultura e florestas.
As alterações climáticas, que têm vindo a ser identificadas como uma das maiores ameaças ambientais, sociais e económicas que o planeta e a humanidade enfrentam, são um fenómeno com elevado relevo para as Regiões Ultraperiféricas, como a Região Autónoma da Madeira, pois estas apresentam uma particular vulnerabilidade aos seus impactos.
A Estratégia CLIMA-MADEIRA constitui-se, assim, como um aporte ao conhecimento, mas também um documento que suporta a implementação de medidas estruturantes, que limitem os efeitos das alterações climáticas, garantindo uma adaptação eficaz que permita a redução da vulnerabilidade futura de toda a Região.


Texto e foto: SRARN

8 comentários:

Anónimo disse...

A única estratégia deste governo é conversa. Fiada. Como diz o outro, "in my country, talk is cheap". Queremos que passem das palavras...

Miguel Silva disse...

No final da apresentação foi proposto por alguns participantes serem feitos estudos semelhantes ao que eu fiz.
Ninguém disse que não fazia sentido. Antes pelo contrário.
No entanto, no ano passado tentei participar no projecto CLIMA, chegando a enviar um resumo do meu estudo. Responderam me que era um estudo bastante interessante, mas não me convidaram a participar.

Não recomendo a ninguém, especialmente aos funcionários públicos, a fazer estudos para criar riqueza na Madeira.
Depois de eu ter entregue esse estudo:
1) deixei de ter possibilidade de ter uma promoção;
2) retiraram me tarefas
3) submeteram me a junta médica embora eu estivesse de licença de paternidade há cerca de três meses
4) fizeram um concurso público com exigências que eu claramente não cumpria
5) fui transferido (pela actual governação)

Existe um resumo do meu estudo no YouTube: basta pesquisar por barragem aluviões madeira

Anónimo disse...

Oh Miguel, convence o teu chefe Pimenta de França para que o LREC implemente esse teu estudo e deixa de azucrinar a cabeça dos outros. Já não se pode...

Anónimo disse...

A estratégia quanto a este assunto é só uma... Rezar. E os rezantes não parecem ser católicos

Miguel Silva disse...

Oh anónimo das 20:59. Quando fores tu o injustiçado, que sigas o teu conselho: desiste de procurar a Justiça e a reparação do dano.
No entanto a ideia é mesmo essa, divulgar esta injustiça até que os iníquos "não possam".
Quase de certeza que enquanto eu não for reparado e os infractores punidos, nem Sérgio Marquês nem Albuquerque podem falar em " combate à corrupção" nem em " meritocracia" sem que arrisquem a passar por " hipócritas".

Caro anonimo, acho estranho que o teu comentário não pede justiça, nem pede uma melhor gestão dos recursos: pede que eu me cale. Esse teu conselho só beneficia Sérgio Marquês e Figueiroa; prejudica a mim e aos pagadores de impostos....

Anónimo disse...

Oh Miguel, mas quem é que me garante que o seu estudo era correto? Você? Já pensou que se calhar quem tem razão foi quem disse que o seu estudo era manhoso e não você? Não basta fazer uns videos porreirinhos no Google Earth. Fez os cálculos de estabilidade? Fez os cálculos geotécnicos? Fez os cálculos de risco? Fez a Avaliação de impacto ambiental? Soluções deste tipo exigem, em qualquer sítio do mundo, equipas multidisciplinares e você diz que, sozinho, tinha criado uma solução. As coisas não funcionam assim! O que me parece é que você é uma pessoa que até pode ter tido uma boa ideia, mas quando a viu recusada, ressabiou-se. Agora, tudo o que tenha a ver com isto, você vai dizer que a ideia era sua, e que a estão a roubar e que você é melhor que todo o mundo, assim estilo Calimero. Faz lembrar os célebres treinadores de bancada, que do seu sofá dizem que fariam isto e aquele outro e acham-se melhores que os treinadores que lá estão. Mas por alguma razão os treinadores estão lá e quem critica está no sofá! Eu também posso dizer que tenho uma solução para a fome no mundo, mas não significa que, se alguém a tiver também, mas a implementar, eu vá para todas as caixas de comentários de blogues e periódicos, dizer que tinha a solução antes de todos os outros!

Miguel Silva disse...

Oh anónimo. Se não fosse correcto já me tinham atirado à cara.
Eu disse que fiz o estudo não disse que fiz o projecto. Até estimei o custo com os projectos...
Não foi recusada... Nunca me responderam.

Oh anónimo já percebi que lhe faz mossa eu lutar por aquilo que é certo.

Quanto a você tentar criar riqueza ou melhorar alguma coisa, não acredito que o faça pois crítica quem o faz.
Mais ainda, se estivesse interessado no bem comum, antes de me criticar teria lido o estudo. Pediria e eu o teria cedido, tal como está no vídeo.

Você quer a todo o custo defender o Figueiroa e o Sérgio Marques...
Eu não desisto. Mais ainda sugiro a quem consiga criar uma solução viável para acabar com a fome no mundo que não desista.
Anónimo, tudo o que você tem de bom na sua vida foi porque alguém não desistiu. Peço a Deus que lhe dê a provar o seu próprio medicamento: desista!

Miguel Silva disse...

Então, para o anónimo o errado não é quem tenta criar riqueza ser penalizado, não é perseguir pessoas de bem, não é viciar concursos públicos, não é prometer defender o mérito na tv como Sérgio Marquês o fez no último debate das internas do PSD e depois transferir quem o tem..
Para o anónimo o que é mau, e deve ser censurado publicamente, é defender o estudo que se fez e alertar a população e os colegas funcionários públicos para terem cuidado.

Anónimo, após eu ter sido submetido a junta médica por Figueiroa, ele passou a ir estacionar o seu potente BMW de 2010 para o pé do meu apartamento. Passava por ele e eu o cumprimentava. Ele não respondia.
Se eu o tivesse agredido ou feito algo ao seu veículo teria sido despedido. Acha isto uma piada?
Se calhar também acha giro um indivíduo aos 37 anos correr o risco de ser considerado incapaz de trabalhar por um psiquiatra, e ser obrigado a pedir a reforma...

Sabe,anónimo, os ladrões roubam, os violações estupram, os corruptos enganam, os violentos agridem, os maldosos injuriam, os savanas sacaneiam... A quem? A quem podem, a quem está perto. É uma fatalidade os seus "amigos" o lidarem. O que é duvidoso é que se consiga manter em pé ou se consiga levantar... Seja como for, a dor ninguem lha vai tirar.