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sábado, 12 de setembro de 2015

Podiam explicar?


JPP GASTA DINHEIRO LÁ FORA 
PARA FISCALIZAR CÁ DENTRO

Vamos direitos ao assunto porque a vida são dois dias.
Corre pelas ruas do Funchal que os meus conterrâneos do Juntos Pelo Povo foram contratar ao Continente os serviços de uma advogada. Isso no âmbito do processo movido por aquele partido à Empresa Jornal da Madeira por sonegação de informação
Daqui da minha parte, entendo que o território é nacional e, portanto, um advogado ou um recepcionista podem trabalhar onde quer que seja - e agora até no espaço europeu. Mesmo tratando-se, como é o caso, de uma causídica da outra margem, no Seixal - mais precisamente Fogueteiro.
Tudo muito correcto. Mas há o problema dos contextos. O que vieram aqui azucrinar aos nossos ouvidos foi mais ou menos isto: o JPP anda maluco à procura de dados concretos sobre aqueles 35 anos de regabofe no jornal, durante o tempo da outra senhora, com a ideia de apurar responsáveis pela gestão ruinosa que tanto dinheiro levou ao erário. 
Aqueles 52 milhões!...
Mas depois, ao mesmo tempo que revela esses pruridos todos na defesa do dinheiro dos madeirenses, à primeira oportunidade lá vai o JPP gastar sem benefícios regionais o dinheiro que o povo é obrigado a despender na Assembleia!
Ou seja, para fiscalizar os dinheiros de cá, o JPP vai espatifar dinheiro público lá - protestam os contestatários, acrescentando: com tantos advogados que disputam no reduzido mercado regional um processozinho para levantar o moral e os escassos honorários, é o JPP a dar o exemplo de como não se deve fazer!
Nisto de dinheiros malbaratados com advogados, pelo que vivemos nestas mais de três décadas de desvario, a EJM também não pode falar. Bem pelo contrário - cala-te boca! Mas a opinião de rua pode e deve pronunciar-se.
Assim sendo, e porque há pormenores que têm muita importância, como há duques que valem ases quando a carta é firme, seria conveniente os meus conterrâneos da camisola verde deitarem sentido a isso. Todos os pontinhos são importantes nesta altura do campeonato, amigos Sousas e companheiros. O recurso à bonita localidade do Fogueteiro, na zona da Amora, onde em tempos fomos jogar futebol, nada parece de estranho. O pior é o foguetório que andam a preparar cá na Tabanca, em busca de telhados de vidro.  
Tudo o que estiver ao meu alcance para esclarecer isso, podem contar, em nome das nossas invejáveis amoras.

10 comentários:

Anónimo disse...

NADA DE NOVO, O ANTIGO REGIME TAMBEM TINHA ADVOGADOS DO CONTINENTE PAGOS POR NÓS E SOBE O ASSUNTO EM APRESO QUANTO GASTARAM EN PARCERES PARA QUE?

Anónimo disse...

Existem mais de 30 advogados na Madeira. Nenhum prestava para o anterior regime como também para os "verdinhos". Assim o dinheiro vai lá pra fora e não volta....são os próprios eleitos e governantes pelo povo que desgraçam a economia local e regional

Eu, o Santo disse...

"Telhados de vidro". Se continuasse a discorrer sobre " telhados de vidro"... Talvez concluísse que:
1 . os advogados também têm interesses particulares e família,
2. Que quando alguém perde uma causa em tribunal, pelo menos dois advogados ganharam;
3. Aqui na RAM é muito difícil alguém dar dois passos sem esbarrar com o Governo Regional e/ou empresários do regime
4. Os interesses pessoais tem tendência a prevalecer sobre a ética profissional.

Quando falei com advogados para enfrentar injustiças perpetradas por elementos do GR, o conselho que me deram foi " é melhor deixar isso em paz".

O meu conselho para causas legais é aproveitar todas a ajudas possiveis: provedor de Justiça, sindicatos, reclamar ao iníquo, gabinetes de apoio ao consumidor, direções nacionais do Estado sobre o assunto, partidos da oposição ... Ao longo deste processo irá aprender as leis: código do procedimento administrativo, código penal português, e as leis vigentes sobre o assunto.
O ideal é descobrir um crime para que seja o Ministério Público a lutar por si. Aconteça o que acontecer, sempre poderá no final contratar um advogado.

Se algum dia for forçado a fazer isto, conhecerá o futuro da RAM e a corrupção que eventualmente exista na Justiça e política madeirenses.

Anónimo disse...

Depois ficam chateados com as bocas dos continentais... Essa conversa dos "Povo Madeirense" e os "Outros"...
Não somos todos Portugueses? Ou há o Povo Alentejano, o Povo Algarvio, o Povo Lisboeta, o Povo Beirão...?


Se a crítica ainda fosse baseada em menores custos ou maior qualidade dos serviços pelo facto do serviço ser prestado por advogados instalados na Região...

Anónimo disse...

E qual é o problema? Não percebi.

Anónimo disse...

Cuidado a QUINTA DAS ANGUSTIAS ESTA ATENTA AS REDES SOCIAIS.
O PROBLEMA É A MAIOR PARTE DOS ADVOGADOS TEM LIGAÇÕES AO REGIME E ASSIM O SEGREDO DEIXA DE EXISTIR-

Anónimo disse...

Vá calisto, investiga esses JPP. Dizem que agora estão a pensar em tomar de assalto a capital e a preparar uma ofinsiva jeitosa, assim da jeito o advogado em Lisboa

Anónimo disse...

Os Juntos pelo Polvo falam falam mas fazem tudo igual aos partidos tradicionais, até gastam rios de dinheiro em campanhas milionárias, oferecendo canetas e outros brindes com se isto fosse África.

Anónimo disse...

A velha campanha de esquerda dizia que ::

"Não basta mudar as moscas , quando a m..... é a mesma"

Quando nãO EXISte confiança na praça dos advogados regionais temos de sair e ir buscar cubanos

Anónimo disse...

Isso mesmo Calisto bate neles para o PS não ser humilhado