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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Opinião



CATALUNHA











Apesar da maioria parlamentar absoluta dos partidos catalães que pretendem a independência, a verdade é que em termos de plebiscito, o projecto independentista fica aquém dos cinquenta por cento de eleitores, não conseguindo uma maioria de metade mais um, a favor do corte com a Espanha.

Tal como em Portugal, a questão das Autonomias tem sido mal conduzida na capital espanhola.

A pretensão de “união” ou “ unidade”, para já não falar numa imposição colonial de “unitário” tal como Lisboa e Madrid as apresentam, não joga com o pluralismo este sendo a normalidade em Democracia.

Depois, há uma confusão entre separatismo e emancipalismo, se quiserem, entre separatismo e nacionalismo.

As diferenças político-culturais e geográficas, bem como nos interesses económico-financeiros, forçosamente não implicam separatismo. Podem, e entendo que devem, coexistir numa solução federalista.

O Reino Unido é “unido” porque composto de partes diferentes.

Só mais uma curiosidade vinda agora da Catalunha. O sucesso de partidos novos - e não “novos” partidos - como o “Ciudadanos” que terá repercussão nas eleições nacionais tal tendo já sucedido nas eleições autárquicas espanholas.

Aqui, em Portugal, os actuais partidos estão esgotados. Mas os que resultaram de novas iniciativas - chamam-lhes os “partidos emergentes” - nada trouxeram de novo. Limitaram-se aos habituais “mais dos mesmo”, a única diferença esteve nas caras novas e nalgumas poucas originalidades na forma de comunicar, esta censurada em favor dos velhos partidos deste regime velho.

Perguntar-me-ão: “porque te metes nisto?…”

Respondo: porque sou autonomista social-democrata e porque, como disse o Papa Francisco: “é belo ter sonhos; é belo poder lutar por esses sonhos”


Funchal, 28 de Setembro de 2015


Alberto João Jardim

1 comentário:

Anónimo disse...

E ninguém comenta este senadorzinho.
Comentam um cão abandonado...mas este já não atrai ninguém