Comício do BE com Catarina Martins reuniu
quase 400 pessoas no Funchal
"Eu não sei se será caso para dizer ao senhor primeiro-ministro: Planeta Terra chama Pedro Passos Coelho", ironizou hoje, durante um almoço/convívio com militantes e simpatizante, a líder do Bloco no Mercado dos Lavradores, no Funchal.
Nesta campanha eleitoral "tem-se dito de tudo um pouco e há até quem parece que está a falar de um outro país", disse Catarina Martins, realçando: "Nós ouvimos o senhor primeiro-ministro, agora candidato, Pedro Passos Coelho, afirmar que nunca o Serviço Nacional de Saúde esteve tão capitalizado, nunca a escola esteve tão ao serviço dos jovens, nunca o apoio social foi tão reforçado e chegou mesmo a ir mais longe e diz que o Estado social está de boa saúde e recomenda-se."
Nesta campanha eleitoral "tem-se dito de tudo um pouco e há até quem parece que está a falar de um outro país", disse Catarina Martins, realçando: "Nós ouvimos o senhor primeiro-ministro, agora candidato, Pedro Passos Coelho, afirmar que nunca o Serviço Nacional de Saúde esteve tão capitalizado, nunca a escola esteve tão ao serviço dos jovens, nunca o apoio social foi tão reforçado e chegou mesmo a ir mais longe e diz que o Estado social está de boa saúde e recomenda-se."
A porta-voz bloquista considerou que afirmações como estas transformam a campanha eleitoral num "gigantesco embuste à democracia", sublinhando que o Bloco aposta numa "campanha a sério", apresentando propostas que "interessam ao país".
Catarina Martins condenou, ainda, o discurso que pretende dizer ao eleitorado que está "condenado a optar entre a direita e o Partido Socialista", como se não houvesse mais alternativas.
"Dizem-nos que estamos condenados a aceitar os 600 milhões de euros de cortes nas pensões já para o próximo ano, que propõe a direita, ou a redução das pensões por via do seu congelamento de 1.660 milhões de euros que propõe o PS para quatro anos. Dizem que estamos condenados a escolher entre quem fez PPP [parcerias público-privadas] ou quem fez PPP, estamos condenados a escolher entre quem privatizou ou quem privatiza", explicou, realçando que "a democracia não é assim".
"A democracia é muito mais forte e tem muito mais escolhas", considerando que as propostas do BE vão no sentido de "defender o interesse público contra a negociata, contra a promiscuidade, e ser absolutamente intransigente no combate à corrupção".
Catarina Martins disse, ainda, que contam mais os votos do que as sondagens, lembrando que o Bloco duplicou a votação nas últimas eleições legislativas regionais na Madeira e elegeu dois deputados.
O cabeça de lista pela Madeira, Paulino Ascensão, disse, por seu lado, que a campanha eleitoral na região autónoma está marcada pelo "fingimento" do PSD, CDS-PP e PS, que agem como se não tivessem responsabilidades na situação de crise instalada no país e, no caso dos dois primeiros, como se não fizessem parte do Governo da República.
"O Bloco de Esquerda está na campanha sem fingimento, com propostas de verdade, dizendo na Madeira o mesmo que diz no país e na Europa", realçou.
Roberto Almada, coordenador do Bloco/Madeira, acusou o governo regional, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, de ter mandado a autonomia regional “para o caixote de lixo”.
O coordenador madeirense alertou ainda que, a partir do próximo ano, a dívida da região consumirá 30 por cento do orçamento regional o que poderá colocar e causa a educação, saúde e salários da administração pública. Pelo que, os madeirenses não devem votar no PSD, responsável pela dívida da região autónoma.
Texto BE
Texto BE
3 comentários:
Esta Senhora tem estado muito bem. Objetiva, dirigida às franjas do eleitorado e com um discurso conciso e estruturado. A candidata do PSD-M podia aproveitar para aprender qualquer coisinha.
pagaram as taxas ?
quando há dinheiro para campanha é outra coisa. jackpotzinho bom.
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