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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Migrantes




DESCENDENTES DE FUGITIVOS HÚNGAROS
TRATAM FUGITIVOS MODERNOS COMO ANIMAIS



As televisões estão a mostrar como a polícia e os cidadãos húngaros - para nem falar especificamente na tal jornalista - estão a tratar seres humanos que fogem da guerra e da morte na sua terra: à bastonada e com alguns alimentos atirados para o chão, como se deitados a animais irracionais.
Tanto na I Guerra Mundial como na II, centenas de milhares de húngaros andaram a bom andar pelos países da Europa onde o conflito ainda não rugia nos máximos, em busca de alívio. Milhares e milhares atravessaram o Atlântico e foram ter ao Brasil e a outros países latino-americanos.

Aqui na Madeira, centenas de húngaros mais criativos apresentaram-se com animais amestrados, para ganhar uns escudos em circo de rua. Viviam acantonados no Campo da Barca.
Carlos I da Áustria e IV da Hungria veio exilar-se na Madeira, no início dos anos 20.
Seis anos depois, uma equipa de futebol húngara, o então célebre Szombathely, veio à Madeira visitar o seu monarca já no túmulo, a pretexto da realização de uns jogos no Campo Almirante Reis.
Hungria: um país tradicionalmente de emigrantes forçados, que fugiram à guerra, à miséria e à política.
Neste momento, aquele povo assume-se protagonista nas televisões de todo o mundo. Pelas mesmas razões de outrora. Mas com uma ligeira nuance.
Ficamos para aqui a pensar: onde será que eles aprenderam a tratar o semelhante indefeso ao pontapé? Na Madeira e no Brasil não foi. 

2 comentários:

Anónimo disse...

Anda meia Europa, e a respectiva comunicação social, a fazer da Hungria um país pária como se a condição de migrante/refugiado implicasse um alojamento de 5 estrelas mas mais tarde perceberão que as reportagens e vídeos parcialmente manipulados serão usados pelos extremistas como arma de arremesso contra o Ocidente.
Ao que parece os refugiados/migrantes trouxeram mudas de roupa, farnel e mesmo tendas para percorreram tantos km com tão bom aspecto! Dá gosto ver certas ONGs falarem dos Estados europeus como se essas ONGs não fossem emanações da sociedade europeia e mesmo dos seus estados. Há quadros profissionais dessas ONGs a falarem como se o apoio que dão fosse retirado dos seus próprios bolsos e como se elas próprios não fossem parte da estrutura europeia para estas situações.

amsf

Anónimo disse...

Pena que nisto você não partilhe da opinião do seu irmão. Mas pronto, se acha que alguém por ser refugiado deve ser tratado como cachorro, está no seu direito. Se calhar é por isso que não passa de anão da Madalena!