JPP NÃO DISPÕE
DE ADVOGADOS DEPUTADOS
EM PART-TIME
Para o conhecimento das "coisas visíveis e invisíveis"
O processo de auditoria aos departamentos do Governo Regional está, lentamente, a despojar dados interessantes para a agenda politica.
Um deles, tem ajudado particularmente a entender a razão objetiva porque alguns partidos como o PSD, CDS, PS e CDU recusam o exercício do cargo de deputado em regime de exclusividade.
O recente processo, em curso, do Jornal da Madeira está a levantar a ponta do véu. A última intimação para a prestação de informações interposta pelo JPP no Tribunal Administrativo do Funchal trouxe uma situação que a grande maioria dos cidadãos desconhece.
A sociedade Abreu Advogados, em que um dos Sócios, desde 2009, é o Dr. Ricardo Vieira do CDS, que é também, deputado à Assembleia Legislativa Regional representa a empresa pública do Governo Regional da Madeira (Jornal da Madeira), no processo de setembro de 2015.
Bom, serão necessárias mais interpretações sobre esta situação de falta de transparência e de promiscuidade entre o exercício de um cargo que, aparentemente de manhã fiscaliza a atividade do órgão executivo (governo), e à tarde presta um serviço e respectiva factura?
Daqui, também, se entende porque o JPP não dispõe, de advogados e deputados, em part time.
Élvio Sousa
3 comentários:
Goste-se ou não deles, foi bem metida! Afinal, é algo que já vem acontecendo ao longo de muitos anos! Ou já se esqueceram do vereador da Câmara que também era advogado de uma cadeia de hotéis contra essa mesma Câmara? Ou do vereador que ao mesmo tempo também é advogado do sindicato dos funcionários dessa Câmara? Ou o advogado que é avençado de uma Câmara e, ao mesmo tempo, é advogado do sindicato dos trabalhadores da mesma Câmara? E as personagens e as situações vão se diversificando e repetindo...
Ora aí está o calcanhar de Aquiles de muitos partidos que dizem fazer oposição para a tv, e nos bastidores fazem negócios com o governo. Esse cds é um buraco escuro
Mas foi o CDS através do seu secretário financeiro (Miguel Alves, actualmente vice presidente da CMSC), que pagou a campanha do JPP para a CMSC.
Mal agradecidos!
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