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sexta-feira, 8 de junho de 2018



'Estados Coloniais' da Nova Direita


COSTA MANDA MINISTROS 
DAR O NOME, A CARA E O CARGO
EM ACÇÕES MERAMENTE PARTIDÁRIAS


Que bizarro ver participantes em reuniões partidárias utilizando os seus títulos de ministros, de secretários de Estado e de bastonários de ordens profissionais supostamente independentes, como se pode ver no programa de uma tal I Convenção de súcias marcada para amanhã - num hotel 5 estrelas 



António Costa não olha a meios para conquistar o poder na Madeira.

Depois de alguns dias atrás ter comparecido pessoalmente cá na Frente de Batalha, tratando de humilhar os adversários locais e o povo colonizado, com as suas chantagens financeiras, promessas falsas e restrições na agenda de conversações bilaterais, eis que o Primeiro Sargento Costa alimenta o contencioso este fim-de-semana com o arranque dos famosos Estados Gerais do PS, pomposo eufemismo de Estados Coloniais da Nova Direita.

Para isso, mandou à Madeira uns ministros e secretários de Estado arvorados em cabos de guerra para mostrar a 'sabedoria banha-de-cobra' que tanto mal tem feito ao povo continental. Exemplifiquemos com o caso do chamado ministro da Saúde, responsável por um sistema que trata de crianças cancerosas em contentores e anda nestas palhaçadas de partidos enquanto os doentes do rectângulo morrem por falta de médicos e de remédios.
Não é novidade, porque já falámos do assunto, mas não deixa de causar impressão o descaramento da batalha desencadeada pelo governo central pseudo-socialista à conquista do poder na Madeira, com instrumentalização de uns vaidosos locais da Tabanca que se contentam com um lugarzinho no tacho e na fotografia. Costa não manda aos Estados Coloniais elementos do seu Partido 'Socialista' (actualmente a direita mais radical no País), sejam eles ministros, porteiros ou directores regionais. Ele manda os ministros e os secretários de Estado ostentando esses títulos. São governantes nacionais a participar oficialmente numa organização partidária. 
A Europa sabe disto?
Por arrastamento, há presidentes e bastonários de ordens profissionais, eleitos em votações sem carga partidária, que vão botar palavra nos Estados Coloniais, ao serviço de Costa e da sua Direita, não como especialistas na sua actividade, mas enquanto detentores dos referidos cargos de presidentes e bastonários.
Uma promiscuidade vergonhosa.
Até professores universitários que deviam participar no papel de cidadãos ou de professores universitários, aparecem no arrogante programa como 'catedráticos da UMa'! O descaramento total.
E ainda aqui vamos.
Com os cabos continentais enviados à Frente de Batalha e com o trabalho dos cavalos de tróia locais, temos então mais um fim-se-semana de escaramuças protagonizado pela Nova Direita que temos, numas sessões a realizar, como é evidente, em Hotel de 5 estrelas, que é onde se deve preparar 10 anos para as PSoas. Claro que a LPM já passou revista às salas dos Estados, não vá aparecer pr'a lá no meio da documentação um qualquer comprometedor exemplar de 'O Capital' do já esquecido amigo Karl.

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