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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Migrações: haja Deus!




GOVERNO REGIONAL DESTA VEZ
ORGULHA OS MADEIRENSES 

O governo esteve bem no plenário de hoje. A Madeira não pode fazer muito contra um problema internacional e gigantesco, mas os migrantes agradecem. E nós também, francamente e sem copmplexos.


Confesso o espanto desconfiado que foi ouvir o nosso primeiro-ministro, tão avesso a solidariedades seja com quem for, como se viu no caso da Grécia, mostrar abertura do governo lisboeta para colaborar activamente numa solução dedicada ao dramático problema dos imigrantes clandestinos ultimamente em demanda da Europa. De orelha arrebitada, escutámos a sugestão de Passos Coelho no sentido de que as ajudas contra o doloroso problema das migrações sejam entregues na origem da crise. Isto é, nas próprias terras de origem dos refugiados, para evitar que eles venham morrer nos mares de acesso à Europa ou depois em solo europeu - trancados, asfixiados e gelados em contentores de camiões onde julgavam encontrar a salvação. 
Boa sugestão, achamos nós.
Mas... de início, a desconfiança. Hipocrisia do nosso primeiro, à procura de qualquer coisa no sapatinho em 4 de Outubro?
Acreditemos nas boas vontades. As vítimas exigem-no. Boas vontades como a que foi manifestada pelo Executivo de Miguel Albuquerque. Hoje mesmo, sai a decisão do governo regional de participar num plano integrado que ajude, à medida das nossas possibilidades, a resolver a questão das migrações do sul. 
Nota máxima para o presidente e seus secretários. 
Parecendo que não, a Madeira, terra conhecida em muitas paragens do Planeta, pode ajudar no terreno, recebendo refugiados, como Sérgio Marques acaba de explicar à comunicação social, e também como exemplo para outros.
Sabe bem sabermos que a Região assume uma posição oficial que em si mesma é uma crítica a quantos por esse mundo se limitam a ver de sofá uma tragédia humana que devia envergonhar qualquer Sociedade minimamente civilizada.
Hoje estamos de alma, coração e cabeça com a resolução do governo regional. Depois de tantos anos, já tínhamos desistido de esperar um momento em que nos orgulhássemos das altas patentes da ilhota. Pois esse momento chegou. A propósito de um problema externo, é certo, mas que nos toca muitíssimo mais do que certos dramas de campanário.

16 comentários:

Anónimo disse...

Ainda mais solidariedade para a Grécia?!?
Deixe de ler o esquerda.net, sff.

MR disse...

O Gov. pode ajudar com empregos no Jornal do Mario e noutras acções que o sec do equipamento é bom e que resolve tudo num instante, desde que lhe prometam poleiros...

Anónimo disse...

Cuidado com os jidahitas

Anónimo disse...

Os nossos emigram que não têm condições de vida...só faltava esta!....com todo e respeito que esa gente merece..já deu tacho a todos os seus eleitores SM.Tem espaço para outros? Mas o ze povinho é que paga os deslumbramento do Homem!!!!*;

Anónimo disse...

Aahhh! E assim se vê de que é feito o povo desta terra! Estes outros comentários por aqui (com a excepção do da Grécia, mas por outras razões, são uma verdadeira homenagem a quem costuma vir para aqui comentar (nem todos, como é óbvio)! Gente azeda, ressabiada, que merece realmente estar onde está. Mas pronto, de estranhar era não encontrar comentários destes nesta terra de gente mesquinha e bem pequenina!

Anónimo disse...

Adoro a sua expressão "dramas de campanário"! Porque realmente, a grande maioria dos problemas desta terra não passam disso, dramas de campanário, ou como os memes de internet dizem "First World Problems"!

Anónimo disse...

Que tipo de solideriadade é esta será igual as outras e depois aparece as contas sei que BRUXELAS vai dar milhões a PORTUGAL já se fala em custos por cabeça 1500 euros por mês segundo elementos da plataforma cheira-me que alguém vai ganhar algum.

paulo disse...

No Reino Unido, e lhes dado casa de borla, dinheiro todas as semanas e todas as regalia na saude, pode a Madeira fazer o mesmo? Porque acham que eles querem a Alemanha e UK? Nao e para trabalhar de certeza.

Anónimo disse...

A qualidade de certos membros da nosso povo que vêm para aqui comentar, nunca deixa de surpreender! O que explica muita coisa. Falam de barriga cheia, é o que é! A eles, as dificuldades nunca surgiram, por isso é que se arrogam em dizer que é tudo um bando de vadios! Mas pronto, pode ser que um dia engulam o que escrevem aqui e na altura, espero que tenham a sorte de não ver os próprios filhos a se afogar no escuro do mar, encalhando numa praia qualquer, arrefecendo na areia...

Anónimo disse...

Depois de ler alguns comentários, pelo visto o "nem mais um tostão para Timor" deixou herdeiros. Tenho vergonha. Espero que os países de acolhimento dos madeirenses nunca os devolvam à origem.

paulo disse...

Muinta gente confunde refugiados com emigrantes, sem duvida e muinto triste o que se esta a passar, mas o problema nao se resolve, aceitando tudo quem quer vir para a Europa. Quanto aos paises de "acolhimento" devolverem a origem certo Madeirenses acho muinto bem que assim fosse, todos aqueles que nao trabalham e vivem a custa desses Estados, deviam ser enviados a procedencia.

Anónimo disse...

Os Iluminados pela Europa fora arranjaram um outro Grande
Negócio para encher os Bolsos com esta situação dos Refugiados!

Anónimo disse...

Será que Albuquerque quer acolher refugiados numa terra com mais de vinte mil de desempregados registados e de emigração para que o GR receba mais uns troços da UE para gastar com mais alguns amigos do PSD?

Anónimo disse...

Sr. Calisto, gosto bastante do seu blogue e das suas análises. Peço-lhe, se não for incomodar que faça uma análise ao facto de, nesta terrinha de ignorantes, termos tanta gente a se revoltar contra a vinda de 70 refugiados, mas contra os políticos que lhes comem os calos, nada. Basta dar uma vista rápida à seção de comentários do Dnotícias, à notícia de que o Albuquerque ficou surpreendido com os comentários imbecis e racistas que andam a circular no facebook. Quer dizer, eu já sabia que o nosso povo era mesquinho, invejoso e medroso, mas tanto, confesso que me surpreendeu.

Maria Anabela disse...

Quantos madeirenses rumaram para novas paragens, fugindo à fome e à miséria no século passado? Pergunto-me como pode haver hoje tanta intolerância e insensibilidade para com aqueles que deixam os seus países, fugindo à morte.

Anónimo disse...

Gostaria de saber o que pensam os lideres dos outros partidos sobre a vinda de refugiados, é que andam mudos!

Luis