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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Bairro da Argentina acaba com 'black out' e declara guerra


"A paciência tem limites", diz o Presidente

Em comunicado, o Presidente da Direcção da ADCR Bairro da Argentina, José Luís Nunes de Sousa diz "basta!" à "podridão" que grassa no futebol regional, designadamente no campo da arbitragem. Porque "a paciência tem limites".





"Primeiramente quero aqui deixar uma palavra de agradecimento aos anteriores Órgãos Sociais do Bairro da Argentina.
Apesar de um curto mandato, em nome deste clube, quero agradecer o tempo disponibilizado e o trabalho empregue neste Clube.

A Associação Desportiva Cultural e Recreativa Bairro da Argentina iniciou a sua época desportiva, ao nível do seu plantel sénior, já com um certo atraso comparativamente às restantes equipas do regional. Vários foram os problemas e percalços do nosso início de época, contudo, com a vontade e querer de adeptos, atletas e dirigentes, conseguimos seguir no bom caminho, rumo aos objectivos de sempre deste clube.
Lutar pela melhor classificação possível.



Uma palavra igualmente para os nossos imigrantes, sócios da Argentina, que neste Natal, uma vez mais ajudaram este Clube e que continuam a acreditar no nosso trabalho diário.

Terminada que está a 1ª volta do Campeonato Regional, é hora de agradecer publicamente todo o empenho dos nossos atletas, aos que ficaram e aos que saíram, bem como redobrar a confiança na equipa técnica e nos nossos queridos adeptos.
O Bairro da Argentina ocupa actualmente um lugar na metade de baixo da tabela classificativa, muito devido a culpa própria em alguns dos casos, mas em outros, manifestamente por culpa de terceiros, por culpa de determinados agentes desportivos que não nos deixam fazer mais e melhor dentro de campo.

A paciência tem limites e o BLACKOUT termina hoje aqui e agora.
Fomos pacientes, mantivemos a calma, aguardamos que alguém tomasse o pulso do futebol regional.
É hora de dizer basta, é hora de agir, é hora de denunciar.

Em prol da verdade desportiva, o Bairro da Argentina, a partir de agora irá proceder à gravação de todos os seus jogos, por forma a fazer prova junto das entidades competentes e da opinião pública, do que se passa neste nosso futebol regional.
Da podridão a que está vetado o futebol regional.

Porque o futebol pretende-se que seja um espetáculo digno, é preciso todas as partes intervenientes contribuírem para tal situação, dentro e fora de campo. As situações de manifesta violência e atitudes e comportamentos menos dignos vindos das bancadas dos recintos desportivos tem sido um factor marcante deste campeonato regional e de outras competições. É condenável a todos os níveis estes comportamentos.
Não é desculpa alguma, mas a revolta gerada nos recintos desportivos deve-se à falta de fair play desportivo dos adeptos, mas em grande parte isto é um reflexo do actual estado do futebol regional.
Um futebol podre, corrupto e sem lei, onde o dinheiro impera!

O futebol é jogado dentro de 4 linhas, é disputado entre duas coletividades, é jogado por 22 jogadores e uma bola.
Na falta de argumentos, tem havido euros que prevalecem! Assim não!
Quero aqui igualmente fazer referência a uma notícia veiculada na imprensa regional (24 Janeiro no JM), onde dava conta que uma fonte ligada à arbitragem regional denunciava alegadas agressões, falta de segurança e outros fait divers …
Porque é que essa mesma fonte não fala da actual falta de formação da maior parte dos quadros regionais de arbitragem?
Porque é que não admite a falta de preparação de alguns quadros da arbitragem regional para dirigirem os encontros?
Porque é que não fala dos almoços e jantares de responsáveis pela arbitragem regional com dirigentes desportivos?

Basta! Basta! Basta!

O futebol é feito dentro de 4 linhas e por 3 equipas, mas a terceira equipa, a de arbitragem, tem de deixar de ser os protagonistas. Os verdadeiros protagonistas e estrelas do futebol são os atletas e equipas técnicas!

O espetáculo desportivo tem sido gravemente afectado pelas fracas prestações de algumas equipas de arbitragem, que dirigem o jogo num plano inclinado, onde é mais que evidente a falta de qualificação para soprarem sequer no apito, ainda para mais ajudadas por interesses obscuros instalados que levam a juízos tendenciosos e escandalosos.

É tempo do responsável pela arbitragem regional por um ponto final nisto tudo, dedicar-se às suas funções de corpo e alma, em vez de fazer o que faz actualmente, correndo mesmo o risco, se assim continuar, de necessitar de acompanhamento especializado devido ao excesso de consumo de uva pisada junto de interesses instalados.

Quero ainda aqui vincar que a partir deste momento a mim ninguém me cala!

Bem como, aproveito para publicamente apelar aos outros clubes e dirigentes que não se coibam de denunciar o que se passa, até porque a Ditadura já lá vai e aqueles que consentem e se calam são os mesmos que são coniventes com o actual estado do Futebol Regional.
Porque juntos somos mais fortes, temos de por um travão nesta podridão que tomou conta do futebol regional.



Finalizando, quero aqui deixar uma mensagem à comunicação social, para que acompanhem com olho grande o comportamento de certos árbitros no futebol regional e que venham também publicamente denunciar a loucura, vaidade e aquilo que atrás referi – a falta de preparação dos mesmos.

Termino citando um dizer antigo:
“Quem nasceu para ser marinheiro, nunca há-de chegar a ser capitão.”


3 comentários:

Anónimo disse...

É de Presidentes assim que precisamos! Sem papas na língua! De facto o futebo, regional anda numa podridão!

Anónimo disse...

Marrte, arruma a trouxa e vai-te embora!

Anónimo disse...

Marote, o último "jardinista" no poder! Ou sai, ou a cadeira ainda cai!