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domingo, 1 de julho de 2018


A política intrapartidária


Muitos se queixam da falta de políticos de qualidade na Região. Em tempos, discorri que a política partidária não é fácil, pois os dirigentes e filiados querem “um lugar ao sol” pelo que tentam afastar todos os que dificultam a obtenção desse estatuto, especialmente os que têm capacidade para obtê-lo.
Contarei uma pequena história que, na minha opinião, demonstra a minha opinião.
O partido em causa não é o PSD-M nem o PS-M.


As listas de candidatos

Um individuo pediu para conhecer a lista de candidatos para um Município do partido em que se encontrava filiado.
Primeiro, a direção não respondeu. Após insistência, a direção alegou que a ia mostrar após aprovação da lista pela Coligação.
Até hoje nada… e as eleições já passaram.
No meio desta troca de informações descobriu que alguns não-membros do Conselho Diretivo do partido sabiam quem eram os candidatos e até participavam nas reuniões desse Conselho.
A Presidente do partido retirou-se do grupo de discussão do partido… provavelmente para não assumir as suas palavras. Ficou para a história o seu comentário: “Com tantas asneiras que já tinha dito, a vontade é de rir a gargalhada e então com este comentário, rebolo de rir. Palhaçada.”
Para ser ainda mais caricato, foi um não-membro do conselho Directivo que defendeu a direção… mas também é verdade que ele participou nessas reuniões… e depois publicamente pediu ao filiado para sair do partido: 
Caríssimos, depois de analisar a atitude de constante provocação, desrespeito, desconsideração pelas opções da CPR e pela presidente do nosso partido, com insinuações e inverdades que involvem muitos, ausente de propostas construtivas, e num ataque constante a todas as opções tomadas pela CPR, pergunto: Qual a mais valia de ter entre nós alguém com carácter desestabelizador, que parece cá estar para tentar em vão, nos desunir e rebentar por dentro, e ao serviço de quem? Deve esta pessoa permanecer aqui ou ser bloqueada/eliminada?[i]
Sinceramente, penso que este comentário descreve muito bem o seu pensamento sobre a democracia e a vida partidária.
Dois filiados ao comentarem esse pedido declararam:
Aspirante-a-Patrão: “Da minha Parte ...e porque passou para além de uma Simples Opinião ou Contestação...sou a Favor de Eliminar Maçãs Podres em Pomar Saudável !!”
Professorinha Gorducha: “Sempre pela união e estabilidade do Partido!!”; ”Eliminar!!”

Uns tempos depois o filiado foi várias vezes insultado no facebook por alguém que não conhecia devido a um comentário numa publicação. No dia a seguir, o insultador (que afinal também é filiado no partido) escreveu na página do “não-membro-do-conselho-Directivo-do-partido-que-defendeu-a-direção”: “gostaste do tratamento que dei ao senhor (nome do insultado)”.

Conclusão

Os princípios da Igualdade, Cidadania, Direito de Expressão, Direito à Opinião, Direito de Fiscalização às Entidades Públicas, resumindo: a Democracia dos filiados deste partido ficou bem expressa com esta pequena história… que aplicarão em qualquer sítio por onde passem.
Na minha opinião, quem instiga a injúria, também instiga dificuldades profissionais, sociais, familiares, incluindo para os filhos do alvo… tudo o que for possível para afastar a concorrência.

Presumo que ninguém estranhe que dirigentes partido tenham pedido para o que o filiado fizesse críticas mais suaves ao Governo Regional… nem estranhe que um cunhado de um dirigente do PS-Madeira tenha sido convidado para ser candidato pelo partido…
Na verdade, penso que a disputa vil e sórdida é transversal a todos os partidos:
1.       os que assinam de cruz, os que entram mudos e saem calados, os que debitam uma série de vulgaridades inócuas que na realidade não acreditam nem aplicam,
2.       desde que tenham um estatuto, quer seja académico ou de filiação em todos os sentidos, são os que são promovidos na vida intrapartidária… pelo que dificilmente teremos um bom líder político… que necessariamente terá de ser um individuo de virtude inflexível e que deverá estar disponível para ser injuriado gratuitamente e injustamente a fim de poder melhorar as condições de vida dos seus concidadãos.
Resumindo: A Política Intrapartidária é um espelho da Política Pública.



Eu, O Santo





[i] Mantive os erros ortográficos da publicação.

6 comentários:

Anónimo disse...

Que texto mais confuso. Nem no regime de anonimato se trata os bois pelos nomes?

Anónimo disse...

Este PS vive o momento mais centralista de sempre.
Foi sempre assim por querer ser oposição ao PSD, e nunca vingou pela sua anti autonomia.
Mas esta é a fase mais notória com enorme sem vergonha, colando-se aos juros mais elevados, à TAP careira e intolorável, à cafofice costoniana sem ética.

Anónimo disse...

Cafôfo e Albuquerque são exactamente iguais
Um tem o Funchal parado e só mente.
Albuquerque tem a toda região parada
Volta Dr. Alberto João
Que Deus dê muita saúde ao Dr. Gil Canha, Drª. Raquel e Sr. Roberto
Estes denunciam e têm coragem de pôr o dedo na ferida. Parábens, são os únicos que não se venderam e pegam os touros e tubarões da Região pelo cornos

Anónimo disse...

Santo, até num partido de vão de escada não te querem ver pela frente.
Que raio de repelente para mosquitos usas ?
É porque se não é do malho, é do malhadeiro.

Anónimo disse...

11.24
Sr Roberto, quem? Aquele que vive dos biscates políticos que vai explicar ao pessoal como teve mais votos do que os outros esquerdalhas todos. Este dá cartas ao Tony Carreira no plágio, para as próximas eleições autárquicas será Nova Confiança e assim vai vivendo e se vendendo politicamente porque para as Regionais não há hipóteses de plagiar.

Anónimo disse...

Ó das 14.03 Esse é que é muito inteligente, trabalha 3 meses e recebe ORDENADO DURANTE 4 ANOS.