POSTAL AO PRESIDENTE
Caro Miguel Albuquerque. Estava a tentar ser engraçado quando na peça que assinala o regresso do 'Fénix' pedia candidamente ao seu governo que trabalhasse um bocadinho. Sei muito bem que, se todos os governantes e para-governantes trabalharem, a cada um caberá 5 minutos de ocupação por dia.
No tempo da outra senhora, o Coronel Fernando Homem Costa e o Eng.º Rui Vieira, cada qual no seu mandato, reuniam-se uma vez por mês na Junta Geral com o reitor do Liceu, o director do porto, um vogal e dois procuradores e governavam isto na maior das calmas, sem conferências de imprensa todos os dias, sem inaugurações de becos ou viagens pela Europa. O máximo aonde o presidente da Junta Geral ia era até Machico ou à Tabua. E olhe, caro Presidente, que a Madeira tinha nessa época mais umas dezenas de milhares de pessoas do que tem hoje.
Portanto, quando é para descansar é para descansar; quando é para trabalhar o corpo não é de ferro.
Desfrutem, que isto são dois dias.
5 comentários:
Temos um governo do faz conta.
Um presidente que nunca soube o que é trabalho privado. Para além de ter sido deputado e presidente nada mais soube fazer e se vai dizer que foi advogado isso é uma anedota.
Claro foi empresário e o resultado foi e é o que o Coelho trouxe à luz do dia.
Era bom perguntar qual o ponto situação da dívida à segurança social e às finanças quando tem amigos nos respetivos cargos.
Era bom saber quem é o administrador da empresa agora e ver a sua relação com o governo.
Era bom saber quanto é que o sr.º presidente pagou pelas férias na " casa " do seu amigo Dionísio Pestana , no Porto Santo. Ver de onde é que foi pago a despesa se foi.
Interessante.
Mais saber a relação do presidente com o cargueiro voador que ainda não chegou mas vai chegar quando?
A mulher de césar não basta .......
Temos um Presidente que diz trabalhar durante as férias e todos sabemos as férias que faz quando devia estar a trabalhar. Um mês de férias após 3 meses de trabalho, antecedido de 2 anos sem fazer puto, temos aqui um trabalhador nato e compreende-se a quantidade de assessores que empregou. A ocupação de AJJ na casa do porto Santo era bem mais transparente que o agora "all Inclusive".
E o caso do avale do BES, ja descobriram quem foi o beneficiado?
As "coisas" que os "anónimos" dizem "saber"!
Em vez de andarem à procura de confusão, que tal darem ideias de trabalho e de melhoria para a Madeira.
Em 100 dias fez mais do que muitos em 10 anos!
Eu só queria que eles trabalhassem com o único propósito para o qual o povo os pôs lá. Gerir a coisa pública para o bem de toda a população. O ordenado que ganham e o posto que ocupam, deveriam de ser suficientes para que apenas de dedicassem a esse propósito.
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