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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019





24 de Janeiro 2019


O eleitorado ilhéu 
é ignorante ou culto?



O meu especial amigo Victor Freitas, socialista (sem aspas) com vasta experiência nas lides, não devia debitar pensamentos retóricos sem os estudar bem. Já chega o discurso maluco dos cristãos-novos inspirados pela LPM que tão depressa são lançados com pompa como desaparecem no reino das idiotices pretensiosas e vãs.  De facto, esses começaram com a fábula das PSoas para logo deixarem cair a patetice, já que logo se percebeu que as PSoas eram os familiares e os amigos. O mesmo com a imaginária reabilitação, a proximidade, os afectos aos emigrantes, "o que queremos para a Madeira", a treta da mudança (que depois não se faz por causa dos responsáveis anteriores), os fiascos estrondosos como o 'fica na cidade' e por aí fora. Um não mais acabar de tolices.
Esta terça-feira, na Assembleia Legislativa, Victor acusou o ainda governo PSD-M de, na verborreia disparada pela artilharia pesada dos Netos, não estar a atacar Lisboa, o Costa, o PS-M e o Cafofo, mas sim o pobre do eleitorado que só quer votar democraticamente na mudança de regime. E fico para aqui a pensar no que pensa realmente Victor. Será que o meu amigo, nos seus frequentes e bem desferidos ataques ao PSD-M, não está a atacar o mandrião do Albuquerque e as patifarias do Laranjal, mas sim o pobre do eleitorado que em Setembro decidir votar democraticamente pela continuidade do regime que nos trama há 40 anos? 
Quer-se dizer que atacar a cúpula do PS é atacar os que vão votar no PS?! Cafofo é o mesmo do que os militantes do PS?! 
Faz lembrar um antigo líder do PSD-M que se atirava aos lisboetas chamando-os de maricas e mafiosos para cima - e que, quando algum artista de lá tinha coragem de se assumir e responder à altura da má-língua do cavalheiro, este ia para os media regionais queixar-se "ai que estão a atacar a Madeira!" 
Victor Freitas ou recebeu aquela 'brilhante' teoria pelo e-mail da LPM ou então inventou-a e acha que ela tem pés para andar. Porque na mesma terça à noite, no 'Parlamento' da RTP-M, voltou à carga: os ataques do PSD ao PS, ao Costa e ao Cafofo são ataques ao povo que quer a mudança. 
Daí ter vindo à baila no programa a qualidade dos eleitores da Madeira. Com Victor a negar que os seus camaradas sempre tivessem chamado de rebanho analfabeto e inculto ao eleitorado que aguentou o PSD 40 anos no poder. Mas era verdade. Sou testemunha. Só com as vitórias da oposição no Funchal, depois de 2013, e em algumas outras câmaras, o eleitorado se tornou inteligente.
Claro que Carlos Rodrigues, representando o PSD no mesmo programa, rejeitou a ideia do eleitorado ignorante nas 4 décadas. Ou seja, o eleitorado foi inteligente e grato, ao votar sempre laranja - quis o deputado dizer.
Na minha modesta opinião, estão ambos errados, Victor Freitas e Carlos Rodrigues. Nesses 40 anos, o eleitorado não foi burro nem foi inteligente. Foi interesseiro. Esperto. Calculista. Sem escrúpulos. Numa palavra, sábio. E continua a ser um mestre no interesseirismo do 'venha a nós'. É questão de um partido andar na mó de baixo, sem dinheiro para dar empregos na Função e na construção, espetada e vinho seco, e logo percebe o que foi e continua a ser efectivamente este eleitorado.
Caro Leitor, o meu amigo Victor está farto de saber disto.

4 comentários:

Anónimo disse...

O vitrinho é uma desgraça....

Anónimo disse...

A viloada é louca por um naco de carne ou uma malga de vinho, basta isso, e ficam enlouquecidos... parabéns Calisto por esta brilhante analise.

Anónimo disse...

E que dizer do oportunismo cafofiano de desfraldar aquela grande bandeira da Venezuela, ontem, na varanda dos Paços do Concelho? Mas alguém o chamou, alguém pediu a aparição daquela luzidia cabeça? Claro que não: ele é que, inchado de ambição a caminho da Quinta Vigia, não perde uma oportunidade de aparecer. E vejam só: a bandeira ainda lá continua. Será que fica aí, desfraldada na varanda, até o Maduro cair de podre, centenas e centenas de cadáveres depois? Ou é para proclamar, como dizia o outro, "somos todos Guaidó"? Também se pode pensar numa hipótese mais negra: temos ali um "madurinho" em potência, à espera de ver a luz (dos votos). Depois, bacalhau a pataco e tachos do amiguismo para a imensa troupe cafofiana! Se isso acontecer, vamos ter que ser todos "venezuelanos"...

Anónimo disse...

Essa da Bandeira revela apenas o que o Zafofo sabe ou lhe mandam fazer.
Não tem profundidade nenhuma.
As intervenções dele sobre qualquer tema são BÁSICAS