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sábado, 19 de janeiro de 2019


Em defesa do serviço público de saúde



O Bloco sensibilizou a população do Bairro da Nazaré para a importância dos serviços públicos de saúde, de acesso universal e gratuitos para toda a gente.
Numa altura em que está prestes a abrir um hospital privado e que tem recrutado profissionais no serviço público é pertinente este alerta, porque o privado é só para quem pode pagar.

Não estamos contra os negócios nem contra os investimentos privados, estamos contra as políticas negligentes que deixam degradar o serviço público e favorecem os interesses privados.
A degradação do serviço público de saúde não acontece por acaso, acontece para dar a oportunidade aos privados de entrarem no “negócio” situações que têm sido notícia tais como:
- A falta de profissionais de saúde – enfermeiros, assistentes operacionais, médicos e outros técnicos de saúde;
- A falta de manutenção das instalações e dos equipamentos;
- A falta de médicos de família;
- o encaminhamento para os privados de consultas, exames de diagnóstico e intervenções cirúrgicas;
- A recusa em atender às reivindicações justas dos profissionais de saúde em dignificar o seu trabalho e carreiras profissionais;
- As listas de espera;
São tudo expedientes que favorecem os privados, que conduzem quer os utentes, quer os profissionais para o setor privado, face à ausência de resposta do serviço regional de saúde.
Mas a saúde não é um negócio. A lógica do lucro do setor privado na saúde é perversa, o que rende para o negócio não é resolver os problemas dos pacientes, mas ter clientes frequentes.
Estamos a caminhar para um sistema público rebentado só para os pobres e um sistema privado com maior qualidade, mas só para quem pode pagar.
A privatização da saúde significa que quem não tem dinheiro fica sem cuidados.
O cheque cirurgia, defendido pelo PSD e pelo PS e CDS, significa a transferência de mais recursos para o privado e o agravamento dos problemas no sistema público.

O Bloco defende o investimento no serviço público para que os serviços de saúde com qualidade sejam acessíveis a todos. 
BE

4 comentários:

Anónimo disse...

Cá está.
Universal e gratuito. E tudo do melhor, sem listas de espera, com consultas marcadas para a semana seguinte.
E com todos os remédios no hospital, e o Tribunal de Contas que embrulhe o visto porque com o BE não se fica à espera dos prazos e procedimentos dos concursos públicos.
Mas, espera lá, o BE não é a favor de que tudo o que é fornecimento ao estado tem que ser através de concurso público?
Mas o que interessa lá isso.
É preciso é prometer.
Quanto é que custa tudo gratuito e universal? Sabe lá o BE! E que interessa isso. O povo quer lá saber disso.
Saúde gratuita e universal? Então o rico que pode pagar uma parte, tem o serviço tão gratuito como o pobre que nada pode pagar?
Ah, a justiça social para o BE é feita pelo IRS.
Raios, e como só menos de três milhões e quinhentos mil portugueses pagam IRS, temos um país com seis milhões e quinhentos mil de isentos, pobres e indigentes, e, alguns muitos que fogem ao fisco.
E todos são metidos no mesmo saco, porque a saúde deve ser gratuita e universal para o Bloco de Esquerda.
Estou esclarecido.

Anónimo disse...

O que fazem estes senhores e senhoras?
Agarrados à teta do partido e do erário público
São profissionais da política.
Com tanta terra baldia em tanto vale na Madeira e Porto Santo, mas ninguém quer vergar a espinha e a marreca.É mais fácil ir à cáritas buscar cabazes de compras e roupas.
Os lorpas que trabalham 40 e mais horas por dia, à saída do supermercado lá vão deixando parte do que pagaram na caixa.
Acordem...
Mandem estes senhores sabichões para o trabalho....

Anónimo disse...

Expliquem-me uma coisa: se eu trabalhar, tenho que descontar para o Estado, mas se não trabalhar, o Estado sustenta-me e apoia-me.
Para que é que então eu vou trabalhar?

Anónimo disse...

parece que já começaram a recrutar venezuelanos com experiencia em adorar o grande líder