Em defesa do serviço público de saúde
O Bloco sensibilizou a população do Bairro da Nazaré para a importância dos
serviços públicos de saúde, de acesso universal e gratuitos para toda a gente.
Numa altura em que está prestes a abrir um hospital privado e que tem
recrutado profissionais no serviço público é pertinente este alerta, porque o
privado é só para quem pode pagar.
Não estamos contra os negócios nem contra os investimentos privados,
estamos contra as políticas negligentes que deixam degradar o serviço público e
favorecem os interesses privados.
A degradação do serviço público de saúde não acontece por acaso, acontece
para dar a oportunidade aos privados de entrarem no “negócio” situações que têm
sido notícia tais como:
- A falta de profissionais de saúde – enfermeiros, assistentes operacionais,
médicos e outros técnicos de saúde;
- A falta de manutenção das instalações e dos equipamentos;
- A falta de médicos de família;
- o encaminhamento para os privados de consultas, exames de diagnóstico e
intervenções cirúrgicas;
- A recusa em atender às reivindicações justas dos profissionais de saúde
em dignificar o seu trabalho e carreiras profissionais;
- As listas de espera;
São tudo expedientes que favorecem os privados, que conduzem quer os
utentes, quer os profissionais para o setor privado, face à ausência de
resposta do serviço regional de saúde.
Mas a saúde não é um negócio. A lógica do lucro do setor privado na saúde é
perversa, o que rende para o negócio não é resolver os problemas dos pacientes,
mas ter clientes frequentes.
Estamos a caminhar para um sistema público rebentado só para os pobres e um
sistema privado com maior qualidade, mas só para quem pode pagar.
A privatização da saúde significa que quem não tem dinheiro fica sem
cuidados.
O cheque cirurgia, defendido pelo PSD e pelo PS e CDS, significa a
transferência de mais recursos para o privado e o agravamento dos problemas no
sistema público.
O Bloco defende o investimento no serviço público para que os serviços de
saúde com qualidade sejam acessíveis a todos.
BE
4 comentários:
Cá está.
Universal e gratuito. E tudo do melhor, sem listas de espera, com consultas marcadas para a semana seguinte.
E com todos os remédios no hospital, e o Tribunal de Contas que embrulhe o visto porque com o BE não se fica à espera dos prazos e procedimentos dos concursos públicos.
Mas, espera lá, o BE não é a favor de que tudo o que é fornecimento ao estado tem que ser através de concurso público?
Mas o que interessa lá isso.
É preciso é prometer.
Quanto é que custa tudo gratuito e universal? Sabe lá o BE! E que interessa isso. O povo quer lá saber disso.
Saúde gratuita e universal? Então o rico que pode pagar uma parte, tem o serviço tão gratuito como o pobre que nada pode pagar?
Ah, a justiça social para o BE é feita pelo IRS.
Raios, e como só menos de três milhões e quinhentos mil portugueses pagam IRS, temos um país com seis milhões e quinhentos mil de isentos, pobres e indigentes, e, alguns muitos que fogem ao fisco.
E todos são metidos no mesmo saco, porque a saúde deve ser gratuita e universal para o Bloco de Esquerda.
Estou esclarecido.
O que fazem estes senhores e senhoras?
Agarrados à teta do partido e do erário público
São profissionais da política.
Com tanta terra baldia em tanto vale na Madeira e Porto Santo, mas ninguém quer vergar a espinha e a marreca.É mais fácil ir à cáritas buscar cabazes de compras e roupas.
Os lorpas que trabalham 40 e mais horas por dia, à saída do supermercado lá vão deixando parte do que pagaram na caixa.
Acordem...
Mandem estes senhores sabichões para o trabalho....
Expliquem-me uma coisa: se eu trabalhar, tenho que descontar para o Estado, mas se não trabalhar, o Estado sustenta-me e apoia-me.
Para que é que então eu vou trabalhar?
parece que já começaram a recrutar venezuelanos com experiencia em adorar o grande líder
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