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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Comunicado do BE



Falácias na mobilidade aérea

Se há vinte anos os estudantes pagavam o dobro (125€) do que pagam agora (65€) pelo avião até ao continente, isso deve-se às opções do Governo e não à liberalização nem à concorrência. Foi o Governo que há 20 anos fixou o preço em 125€ e foi o Governo que em 2015 fixou o custo da viagem para os estudantes (após o reembolso) em 65€. A descida do custo final suportado nada tem a ver com a liberalização das ligações aéreas, nem com a privatização da TAP, foram decisões políticas, os governos assim quiseram.


Isto é, o Estado depois de privatizar a TAP decidiu pagar-lhe maiores ajudas do que pagava quando era uma empresa pública – TAP é a beneficiária final da fatia de leão do subsídio de mobilidade. A TAP nas mãos dos privados recebe mais dinheiro do Governo que quando era do próprio Estado! O motivo do aumento das ajudas à TAP foi torná-la mais lucrativa e mais atrativa para os privados. É esta a lógica das privatizações e das liberalizações transferir a riqueza para os bolsos de uns poucos.

Os argumentos que a liberalização das ligações aéreas fez baixar os preços, ou que o modelo de subsídio de mobilidade é bom porque agora o custo das viagens é mais baixo, usados por figuras do CDS, PSD e PS são falsos e cínicos! Os preços baixaram porque o Estado abriu os cordões à bolsa a favor dos novos donos privados.

O PSD mantém uma comissão parlamentar de inquérito no parlamento regional, que é uma farsa. Já foi considerada ilegal em parecer da PGR mas o circo mantém-se em funcionamento. O PSD queixa-se do incumprimento pela TAP das obrigações de serviço público para com a Madeira, quando essa obrigações já não existem e foi o próprio PSD que acabou com elas. É uma grande hipocrisia e mais um "show-off" as audições nessa comissão, que servem apenas para desviar as atenções das reais responsabilidades e da incompetência do PSD.

BE

1 comentário:

Anónimo disse...

Enquanto foi deputado na AR, o camarada Paulino do BE foi um dos grandes beneficiários do sistema.
Não pagava as passagens, era a AR quem o fazia, mas recebia o subsídio.
E só devolveu 5.000€.
Já lá dizia o Frei Tomás. Faz o que ele diz, não faças o que ele faz.