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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A ministra e o ferry




PSD protesta em S. Lourenço
para Lisboa ouvir


O Grupo Parlamentar considera que a gestão do dossier 'ferry' por parte do Governo da República tem resultado numa desilusão. O episódio mais recente, lembrou o deputado Eduardo Jesus, foi a vinda a ministra do Mar à Madeira, utilizando "os meios do Estado para campanha partidária", com a criação de expetativa relativamente ao envolvimento da República nesta questão da linha marítima de passageiros.

O deputado salientou que "bastou que a senhora ministra regressasse a Lisboa" para rebobinar a cassete para trás, fazendo com que "o que disse na Madeira já não seja verdade no Continente".

"Isso é uma profunda desilusão porque é sistemática esta política do Governo da República e do Partido Socialista em particular de prometer o envolvimento na resolução dos problemas da Madeira e no fundo nunca concluir essa mesma intenção", disse, acrescentando que o PSD está esperançado de que, a vinda do Primeiro-Ministro à Região, por estes dias, "utilizando os meios do Estado novamente para ações partidárias", seja aproveitada para "repor esta injustiça, que tem sido a prática do Governo Socialista da geringonça relativamente à Madeira e que, efetivamente, anuncie o que é que a República, e o país, vai fazer relativamente ao 'ferry'. O deputado espera que António Costa assuma as expetativas que têm sido criadas, nomeadamente, de honrar o princípio da continuidade territorial, que é um princípio constitucional" e que possa deixar uma mensagem definitiva à população da Madeira desse mesmo envolvimento e da resolução desta problema."

É esse o desejo dos madeirenses e não, salientou, "que venha cá, novamente, numa manobra a que já nos habituou, para reforçar esta desilusão de que foi mensageira a ministra do Mar.

Esta ação do Grupo Parlamentar foi realizada junto ao Palácio de S. Lourenço, onde reside o Representante da República, uma vez que "este é um problema que está nas mãos da República e que decorre do cumprimento da Constituição Portuguesa".

Refira-se que esta questão do 'ferry' tem sofrido diferentes reações por parte deste Governo da República, primeiro com a rejeição total, quando o atual Governo Regional iniciou o projeto de retomar a ligação, com o lançamento do concurso público, e depois com uma colagem à solução encontrada pela Madeira com a recepção da ministra do Mar na primeira chegada a Portimão, onde já reconhecia a importância da ligação. Ainda assim, não foi inscrita qualquer verba no Orçamento de 2019 para apoio à linha, sendo recentemente anunciado um estudo sobre esta questão e uma possível solução em 2020. 

O que é certo é que o 'ferry' volta a ficar operacional neste ano, sendo suportado exclusivamente pelo Governo Regional.

PSD

15 comentários:

Anónimo disse...

Isto já parece a CDU. Onde isto já chegou...

Anónimo disse...

Mas que figuras patéticas!
Ao que se sujeitam a mando do Velho Ogre da Quinta do Vigia!
Quem aí deveria estar de mão estendida era o Luís Miguel de Sousa que quer mamar os subsídios, não os seus peões políticos.
O PSD Mamadeira diz que cumpriu a promessa eleitoraleira que fez e afinal exige tudo ao Continente?
O ferry não precisa de subsídios! O ferry precisa de quem sabe do negócio (Armas) a operar sem sabotagens nem intermediários mafiosos locais! Só isso!
Cafôfo: Se queres ganhar as eleições para o PS, sacode a Máfia do capote de uma vez por todas!
Larga a canalha da Cristina Pedra, do Sérgio Gonçalves e dos Sousas de uma vez por todas que o Povo não é estúpido!

Anónimo disse...

Quanta hipocrisia destes labregos meu Deus!

Anónimo disse...

Depois andam por aqui a dizer em voz alta que na Madeira há oferta de emprego! Não há pessoas para trabalhar!!! Vocês que em vez de arranjar tachos para o vossos amigos, enviem essa gente para o Caniçal amassar pâo!!!!

Anónimo disse...

A pessoa certa no lugar errado...

Anónimo disse...

Ó das 14.52,
De quem o ferry não precisa é seguramente de ti. Porque o Armas teve um resultado líquido de exploração negativo de cerca de 2 milhões de euros. E só cá esteve porque tinha um barco disponível, comprado para uma linha que ganhara num concurso que foi contestado pelos outros concorrentes, e foi bater a tribunal. E, com o barco sem serviço veio para a Madeira a ver se o Governo Regional lhes atribuía indemnizações compensatórias para se manter na linha.
E o Armas sempre exigiu isso ao governo, e este não concedeu. Daí o Armas ter abandonado a linha. Não foram taxas nem outras justificações.
A linha é deficitária como é fácil de perceber, e para existir precisa de apoios do estado, seja através do Governo Regional, do Governo Central, ou dos dois.
Convém não ser ingénuo.
E para ajudar e poupar palavras à resposta, não sou Sousa, não trabalho para Sousas, nem para qualquer outro grupo.

Anónimo disse...

Só para ter a certeza. O Resultado líquido de exploração negativo de 2M que você informa inclui as depreciações? qual o ano? 2009, 2010, 2011, 2012? No ano em que teve um RL de -2M qual foi valor das taxas portuárias?

Anónimo disse...

O resultado de -2M foi no conjunto da operação.

Anónimo disse...

É preciso ter muita lata, ou pensar que somos um bando de tontos ou mentcaptos! Estes tipos, feitos com os Sousas, correram com o ARMAS para não fazer concorrência aos monopolistas dos portos da Madeira e Porto Santo, e vêem agora chorar lágrimas de corcodilo para frente do Palácio! E se fossem catar pulgas à Sissi na Quinta das Angústias?

Anónimo disse...

Ó das 22.50, já que pareces tão versado na questão ferry, explica aí porque é que no concurso público internacional, das 11 entidades que levantaram o caderno de encargos, nenhuma, repito, nenhuma, apresentou qualquer proposta.
Aguardamos a resposta.

Anónimo disse...

09.12
Porque isso é um despesão e uma inutilidade e o Governo Central não está para dar cabo dos impostos dos cubanos nesta idiotice que só funciona no verão. E os Açores também são filhos.
Então era efetuar uma viagem Lisboa/Madeira/Ponta Delgada/Lisboa que chegava lá uma semana depois. Querem assim? Assim beneficiava todos

Anónimo disse...

Das 13.35, seria uma boa ideia, e se calhar justificava mais o custo da operação.
Continuaria deficitária e dependente de indemnizações compensatórias, mas tinha a justificação política e constitucional da coesão e continuidade territorial entre a parte continental e os arquipélagos atlânticos de Portugal.

Anónimo disse...

Ainda bem que está aí uma Senhora muito bem apoiada pois as Vozes de Burro não chegam ao Céu e com este despedido de secretário regional ainda levará mais tempo ou não seja ele o mentor dos 60 dias de cartão.
Muita cagadinha que hoje estamos a sofrer na pele foi feita por este dito cujo. Não tem lata tem é um bidão
Será que já foram revertidos UM Milhão de euros espatifados nos Barquinhos Voadores para satisfazer o ego do irmão?
Não temos Ferry todo o ano MAS JÁ TIVEMOS BARQUINHOS VOADORES....
Madeira sempre a frente do seu tempo!!!

Anónimo disse...

Ó das 13.47, sabes porque é que o subsídio de mobilidade não é alterado, depois de ter sido votada por unanimidade uma resolução na ALRM, e por maioria por todos os partidos e com voto contra do PS ? E sabes porque é que já passou o prazo definido na lei para alteração da lei e a mesma ainda não foi alterada ?
Ora explica lá.

Anónimo disse...

Muito bem ó das 13.47
Queremos pasmado a reversão do Milhão de euros que foi sugado aos cofres da Região e responsabilidade civil com a decisão tomada por ele que prejudicou gravemente a Madeira e os Madeirenses.