Bloco contra concessões
e privatizações da orla costeira
O
Bloco condena as sucessivas concessões de infrestruturas marítimas
e privatizações da orla costeira. Várias infrestruturas de apoio a
embarcações de recreio foram concessionadas à mesma entidade – a
Tecnovia - entre a Calheta e Santa Cruz o que configura um quase
monopólio. A última das quais foi as instalações na Água de
Pena, por baixo da pista do aeroporto. Perspetiva-se que a marina do
Porto Santo venha a ter o mesmo destino e vá para às mesmas mãos,
um empresa que não tem vocação particular para as atividades
naúticas, dado tratar-se de um empreiteiro de obras públicas.
Recentemente
também vimos a APRAM abdicar da atividade da amarração de navios e
das receitas decorrentes, para beneficiar os concessionários do
porto. Novas construções são anunciadas na orla costeira que
configuram privatização do domínio público marítimo, como o
hotel do Portinho
O
único beneficiário das concessões é o privado, o concessionário.
O Governo Regional em vez de defender o interesse público e procurar
aumentar o bem estar da população, está mais preocupado em
alimentar negócios privados. É nestes negócios entre o Público e
os privados que se geram os grandes lucros, e na Madeira, foi neste
tipo de negócios que emergiram os grandes empresários regionais nos
últimos quarenta anos e se enriqueceram em negócios com a Região,
com o sector público, significa que o fizeram com prejuízo para a
maioria da população.
Numa
altura em que a população dá sinais de querer mudança, o Bloco de
Esquerda faz propostas claras, na defesa do interesse público e no
combate a esta promiscuidade entre público e privados – as
infraestruturas públicas devem ser geridas pelo Governo Regional. O
Governo deve agir na defesa do interesse da maioria e não para
benefício só de alguns. É necessário mudar as políticas e não
apenas mudar os protagonistas, desafiamos as demais forças políticas
e serem muito claras e concretas nas suas propostas.
BE
6 comentários:
A marina da Calheta nunca funcionou tão bem como agora.
Se é empreiteiro ou padeiro, é-me indiferente. Só me interessa o serviço que presta.
E, que se saiba, estas são concessões que pagam rendas e conseguidas através de concurso público.
Por isso deixem-se de demagogia barata.
Se for como os sousas que deixaram um calote enorme da exploração da marina do Porto Santo e do Parque da Água de Pena, estámos conversados!
Ora aí é que está a diferença. É que estes paga a renda.
E no Porto Santo e Água de Pena não era o Grupo Sousa, mas apenas um Sousa.
Porque quando o povo fala dos Sousas, desconhece que já estão separados nos negócios há largos anos.
Separados ainda é pior... mamam por dois lados!
Estás enganado ó das 13.49.
Há um que já não risca.
tem de ser como na Venezuela tudo na mão do governo e o povo só com migalhas , não é camaradas ?
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