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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019



Bloco contra concessões 
e privatizações da orla costeira


O Bloco condena as sucessivas concessões de infrestruturas marítimas e privatizações da orla costeira. Várias infrestruturas de apoio a embarcações de recreio foram concessionadas à mesma entidade – a Tecnovia - entre a Calheta e Santa Cruz o que configura um quase monopólio. A última das quais foi as instalações na Água de Pena, por baixo da pista do aeroporto. Perspetiva-se que a marina do Porto Santo venha a ter o mesmo destino e vá para às mesmas mãos, um empresa que não tem vocação particular para as atividades naúticas, dado tratar-se de um empreiteiro de obras públicas.

Recentemente também vimos a APRAM abdicar da atividade da amarração de navios e das receitas decorrentes, para beneficiar os concessionários do porto. Novas construções são anunciadas na orla costeira que configuram privatização do domínio público marítimo, como o hotel do Portinho
O único beneficiário das concessões é o privado, o concessionário. O Governo Regional em vez de defender o interesse público e procurar aumentar o bem estar da população, está mais preocupado em alimentar negócios privados. É nestes negócios entre o Público e os privados que se geram os grandes lucros, e na Madeira, foi neste tipo de negócios que emergiram os grandes empresários regionais nos últimos quarenta anos e se enriqueceram em negócios com a Região, com o sector público, significa que o fizeram com prejuízo para a maioria da população.
Numa altura em que a população dá sinais de querer mudança, o Bloco de Esquerda faz propostas claras, na defesa do interesse público e no combate a esta promiscuidade entre público e privados – as infraestruturas públicas devem ser geridas pelo Governo Regional. O Governo deve agir na defesa do interesse da maioria e não para benefício só de alguns. É necessário mudar as políticas e não apenas mudar os protagonistas, desafiamos as demais forças políticas e serem muito claras e concretas nas suas propostas.


BE

6 comentários:

Anónimo disse...

A marina da Calheta nunca funcionou tão bem como agora.
Se é empreiteiro ou padeiro, é-me indiferente. Só me interessa o serviço que presta.
E, que se saiba, estas são concessões que pagam rendas e conseguidas através de concurso público.
Por isso deixem-se de demagogia barata.

Anónimo disse...

Se for como os sousas que deixaram um calote enorme da exploração da marina do Porto Santo e do Parque da Água de Pena, estámos conversados!

Anónimo disse...

Ora aí é que está a diferença. É que estes paga a renda.
E no Porto Santo e Água de Pena não era o Grupo Sousa, mas apenas um Sousa.
Porque quando o povo fala dos Sousas, desconhece que já estão separados nos negócios há largos anos.

Anónimo disse...

Separados ainda é pior... mamam por dois lados!

Anónimo disse...

Estás enganado ó das 13.49.
Há um que já não risca.

Anónimo disse...

tem de ser como na Venezuela tudo na mão do governo e o povo só com migalhas , não é camaradas ?