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terça-feira, 22 de janeiro de 2019


Azia

É por demais evidente como um profissional com responsabilidades editoriais utiliza a seu belo prazer um jornal, como educador do povo, num projecto político pessoal. Que é feito da independência de um jornal que me habituei a admirar e elogiar? Manda às malvas o estatuto editorial para fazer política, da baixa. Saia da capa da publicação e vá para a rua fazer campanha. Deixe a cobardia de escrever sob o manto jornalístico.
Isso é transformar um jornal de referência num pasquim de província.
Os administradores e os accionistas não prevêem que isto vai acabar mal? Para além de ferir mortalmente a credibilidade e confiabilidade que levará à inevitável quebra de leitores, vai perder publicidade. As empresas, normalmente apolíticas, sentir-se-ão confortáveis em promover os seus produtos e serviços num jornal tão rotulado politicamente com um responsável que só falta usar emblema político na lapela?
E por último, e não menos importante, que pensarão os verdadeiramente livres e independentes jornalistas? Revêem-se nesta forma de fazer jornalismo? Este ressabiamento acintoso constante criará um bom ambiente na redação? Merece-vos respeito?
Já não se cura com Rennie.

Um colaborador habitual


Nota - Dado tratar-se de peça não assinada, o nosso colaborador habitual aceitou amavelmente retirar do seu texto original as referências pessoalizadas, de acordo com os princípios cá da casa.

18 comentários:

Anónimo disse...

Esse diário deveria prestar um bom serviço aos cidadãos. E é bem simples.
No cabeçalho retira a palavra independente, e assume o seu estatuto de apoiante de uma determinada candidatura.
É assim que se faz nas democracias. Nada tem de mal.
É preciso é assumir.

Anónimo disse...

Há uma falha grave naquele texto. Falta colocar no cabeçalho a palavra "opinião" ou "editorial" como obriga o nº 1 do código deontológico: "O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público". Ora é mesmo o último parágrafo, que o srº director violou! Mas muita gente já não liga ao diário porque se tornou num boletim municipal do srº cafôfo! Eu só leio o diário quando algum amigo me liga para ver estas "preciosidades e independências".

Anónimo disse...

Alguns jornalistas ainda não perceberam que o seu mais importante capital é a sua credebilidade e a sua indepedência, não é a carteira profissional de jornalista que têm no bolso, nem os cargos que desempenha na sua actividade profissional? Quando é que vão meter isto na cabeça? E a credebilidade depois de cair na lama dificilmente se recupera!

Anónimo disse...

Deverá estar a referir-se ao atual Povo Livre (JM)que passado apenas 1 dia vem com uma primeira página a branquear o estado da saúde com as excelentes instalações que temos mas afinal sem condições.
E para que querem um Novo Hospital se não sabem gerir o atual?
So para dar ganho aos Pavões da Sociedade Regional e AFAquistão.

Anónimo disse...

Esse jornal deixou de ser de referência e passou para pasquim de província

Anónimo disse...

Os assinantes de papel do DN, tirando os espaços comerciais, são assinantes de uma faixa etária relativamente elevada, visto isto, o DN passa por alguma crise, uma económica outra de ideias, visto que o Cafofo " ", paga as noticias para combater o PSD seja lá de que forma for.

Anónimo disse...

Não há ninguém que mande aquele texto para o conselho deontológico dos jornalistas ou para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social? Para verem que jornalismo se faz na madeira e as violações sistemáticas que se fazem ao Estatuto do Jornalista, Código Deontológico, e Lei de Imprensa?

Anónimo disse...

Basta ler vergonhosa, tendenciosa, maquiavélica, e inenarrável 2a página do Diário de Notícias da Madeira de hoje e já de percebe do que se está a falar

Anónimo disse...

Dizem que são o 4 poder.
Como ao contrários dos outros não são escrutinados pelo povo, não prestam contas a ninguém, podem escrever alegremente as asneiras que lhes vem à cabeça

Luís Calisto disse...

Boa tarde
Agradeço a sempre interessante reacção dos Leitores às peças do Fénix. No caso desta, lamento não poder editar uma notável quantidade de comentários enviados ao blogue por se desviarem da observação constante da Nota de rodapé.

Anónimo disse...

Ai meu Deus...com uma homilia daquelas dava um sacerdote da Igreja dos últimos dias

Anónimo disse...

e o rapaz acha-se um exemplo.
O cantor espanhol do gabinete zafofo parece que lhe fez uma repreensão um destes dias.
Aqui está a resposta para garantir mais umas publicidades.
Neste texto de opinião (não jornalístico)nem o compadre foi poupado...

Anónimo disse...

Para o DN dizer mal do AJ, nem precisa de pagamentos do Cafofo, fazem-no grátis e de boa vontade. OS escribas que ficaram no DN e os que passaram para o JM adoram-no e a agora que AJJ está de volta os ataques vão aumentar de "letra".

Anónimo disse...

Ó das 13.15, tentaste ser engraçado, mas não caíste em graça.
Apenas fizeste um comentário aparvalhado que nada justifica, e, sobre o assunto em causa nada acrescenta.

Anónimo disse...

Na verdade o texto é a demonstração do que Não è Jornalismo.
Mas o Senhor Quebra Costas até merece pela sua história de poder absoluto sobre a imprensa, sem respeito por ninguém.
O Albuquerque até fez um bom discurso na linha do PPD e não merecia aquele tipo de apreciação.
Mas o PSD e o governo, com medo de mais retaliações, vão continuar a encher as páginas de publicidade.

Anónimo disse...

Não é compadre, é afilhado!

Anónimo disse...

O Diário transformou-se num altifalante do Cafofo.

Anónimo disse...

E o JM no meio disto tudo o que é?
Digam lá que queremos saber.......