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domingo, 16 de junho de 2019




16 de Junho 2019




Ilusões perdidas




A TAP resolveu unilateralmente acabar com a 'tarifa do desporto' para as equipas da Madeira. O que significa o fim do alívio nas despesas de mobilidade daquelas que estão envolvidas em competições nacionais. Os clubes ficam condicionados aos preços e horas de voos que eles lá na companhia de bandeira entendem meter nas tabelas.
A medida causou frenesim na Região. Os políticos aproveitaram a onda e ficaram vermelhos de gritar pela Autonomia. Rui Barreto apelou para clubes, partidos e federações - toca a marchar com uma rebelião geral contra a TAP!
Vamos com calma. Está muito bem, os políticos tabanqueiros fizeram o seu número, vimos o fogacho subir e descer, agora reflictamos um pouco. 
Sem querer ser desmancha-prazeres, pergunto: o que há de novo na decisão do sr. Antonoaldo e seus capatazes do ar?


No princípio dos anos 20 do século passado, o Dr. Álvaro dos Reis Gomes teve de rastejar nos corredores de Lisboa para os tipos que mandavam naquilo fizessem o especial favor de permitir que o campeão da Madeira em futebol fosse considerado tão português como os Campeões do Algarve, do Centro, do Norte e de Lisboa, em termos de poder participar no Campeonato de Portugal.
Depois de muito mendigar, o Dr. Reis Gomes conseguiu esse direito para a Madeira. Pagando o representante insular as viagens do seu bolso. 
Pois se até os jogadores madeirenses convocados à selecção nacional embarcavam com bilhete pago pelo seu clube e pela AFF!  
Os cavalheiros de Lisboa cederam, mas ficaram atentos ao menor pretexto para acabar com o 'abuso' que era a presença de madeirenses no futebol da alta roda. 
Isto não é complexo, é a realidade. Tanto assim que, em finais da década de 30, quando da substituição do Campeonato de Portugal pelo Campeonato Nacional, os clubes da Ilha deixaram outra vez de ser portugueses de pleno direito. Ficaram fora do Campeonato. E até para competir na Taça de Portugal foi preciso mandar muitas garrafas de 'Madeira' aos senhores de lá. 
Finalmente, permitiram ao Marítimo que em 1939-40 fosse à Taça, depois de ter eliminado o Lusitânia dos Açores.
Deu-se porém um acontecimento agradável para a FPF: a deflagração da II Guerra Mundial. Estava encontrado um excelente motivo para deixar as Ilhas fora da Taça. Primeiro, porque os submarinos alemães tinham boa pontaria; depois, porque havia irregularidade nas carreiras marítimas e tornava-se difícil marcar as eliminatórias; e finalmente porque o tempo era de crise e havia muitas dificuldades financeiras. 
Consequência: o Nacional ficou em terra na época de 1941-42 e o Marítimo nas três épocas seguintes.
Foi necessário desencadear uma burocrática 'guerra civil'  para que os clubes insulares readquirissem no pós-Guerra Mundial o direito de voltar à Taça.

Atalhando caminho, é cada um recordar o que aconteceu quando o Marítimo decidiu no princípio dos anos 70 do século XX materializar um projecto antigo: participar nos campeonatos nacionais. 
Depois de muitas batalhas, deu resultado. Mas com a safadeza humilhante de obrigar o Clube do Almirante Reis a pagar as despesas das suas deslocações ao Continente... e entrar também com os custos integrais das deslocações à Madeira de todos os adversários e dos árbitros.
Que unidade nacional!
Sem esquecer também a suprema humilhação de o processo arrancar apenas quando o Marítimo tivesse depositado no banco a razoável fiança de 800 contos, para o caso de falhar nos seus compromissos!

Isto no capítulo do desporto, porque no resto as humilhações são tantas e tão agressivas que o melhor é não lembrar finados, para não 'ferver os bofes' em dia de domingo.
Depois do 25 de Abril, arrancou-se a Autonomia a ferros, contra o doentio centralismo lisboeta. Com recurso a um PREC regional dentro do PREC nacional. Com um Verão Quente regional dentro do Verão Quente nacional. 
Depois, a Autonomia foi vítima de madeirenses, uns que se aproveitavam dela e outros que lhe dedicavam ódio confundindo-a com partidos rivais.
E voltava tudo ao princípio.
Chega-se a este tempo, 40 e tantos anos depois, e poucos têm o discernimento de perceber em que consiste afinal a Autonomia.
A Autonomia é mais simples do que parece. É obrigar os cubanos de Lisboa a perceber que não é só lá na capital que estão os portugueses. Que cá na Madeira também somos portugueses, com direitos e deveres iguais aos deles.
Autonomia é saber disto e depois actuar em conformidade. Não atacando gratuitamente nem aceitando paternalismos.
Quando não temos direito a uma coisa, não temos. Nada de pedinchar. Temos é de pensar em arranjar receita para obter pelos nossos meios aquilo que queremos. Se não o conseguirmos, paciência.
Os filhos querem tanta coisa, mas quando os pais não podem, não podem. É a lei da vida. 
Mas temos direito a outra coisa qualquer? Ai, ai, então os senhores de Lisboa vão fazer o obséquio de despachar o processo. Porque, se não despacharem, a gente vai ter de falar alto. 
"De rijo", como se diz no Português cá da Tabanca. 
Aliás, "bem de rijo" é como temos de nos exprimir constantemente com aqueles cavalheiros. Como reparámos nestes 40 anos, eles são um pouco surdos. Deve ser do rumorejar do oceano que nos separa. Porque quando são bancos, banqueiros e empresários obcecados pelo dinheiro a 'requisitar' tantos milhares de milhões, os tipos ouvem à primeira. Dão tudo. De borla. Só falta pagarem juros se se demorarem no envio da massa.
E como é que falamos "de rijo" com aquela gente? Andando de gatas nos corredores da capital a lamber os sapatos dos emproados que mandam, como os socialistas fazem desde a primeira hora e hoje ainda mais descaradamente?
Enviando cartinhas ao arrogante Sargento Costa cheias de "estima", como faz o presidente do Governo Regional, deixando-nos envergonhados com tanta genuflexão de autonomistas acidentais, em representação de uma população inteira?  

Que há de novo na prepotência do Antonoaldo? - insisto. Só se for a novidade de os cubanos terem arranjado reforços brasileiros para virem também gozar connosco e com a nossa esgrouviada Autonomia. Ele diz que os preços das nossas passagens são módicos e que ainda podia ser mais caro - e bico calado, malta.
Tudo isto perante a passividade do governo de lá, com aplauso disfarçado de alguns súcias de cá e o desnorte dos mandantes regionais.

Bem posso dizer 'adeus, ilusões'. Eu alimentava a ilusão de que os meus conterrâneos tivessem perdido as ilusões na boa vontade dos cubanos 'amigos da Autonomia' e seus lacaios locais. Mas não, continuam iludidos. O que é mau e os inibe de exigir os direitos - e só os direitos.
Continuamos cantando e rindo com hospitais que não chegam, um ferry pago pela descontinuidade que nos atrofia, juros obscenos pagos aos cubanos, mobilidade parada e por aí acima. E a pagar voos, de desportistas e não apenas ao preço que o brasuca entende adequado para garantir prémios aos administradores no final do ano.

Que os céus não sejam demasiado severos com este pecador, mas chego a revoltar-se com a desatenção do Filipe IV de Espanha naquele 1.º de Dezembro de 1640. 
Bem podíamos passar este Verão a formar plantel para na próxima época futebolística fazermos boa figura contra o Barça e o Real, ou para recebermos o Las Palmas, o Tenerife, o Salamanca, o Saragoça. Sem estarmos preocupados com 'tarifas do desporto' nem com as desconsiderações do Antonoaldo e do Sargento. E mais uns tantos que se riem na nossa cara com a complacência e o auxílio dos traidores que por cá vegetam em vários segmentos da miserável política que aturamos. Com tendência para piorar.

33 comentários:

Anónimo disse...

Julgo que a Espanha também não estaria lá de bom grado para contribuir para esta Autonomia genuina do PSD em que a mesma está em manter o gamanço e sustentar os barões desta pocilga que por sua vez alimentam o PSD com dinheiros públicos.
Talvez a coisa entrasse mais nos eixos e não beneficiasse apenas meia dúzia de energumes.
Também eu quando vou a Lisboa quero beneficiar da Tarifa de Desporto pois por vezes ao final do dia também dou umas corridas em volta da casa onde resido.
Ser Robim dos Bosques sim mas não tirar dos Pobres para dar aos Ricos tentando inflacionar o preço das outras passagens aéreas para fazer compensações.

Rui Fernandes disse...

Mais uma vez, na "mouche", caro Calisto!

Anónimo disse...

MAIS NOTÍCIAS do PARAÍSO AÇOREANO

Este fim de semana a Azores Airlines cancelou os voos Lisboa-Pico-Lisboa e Lisboa-Horta-Lisboa. São cancelamentos recorrentes para as duas “gateways” do “triângulo”.
É momento para dizer que a situação bateu no fundo, tão grande é já o prejuízo para operadores turísticos e para residentes naquela zona do arquipélago.
Espanta-me o silêncio do Presidente da SATA, refugiado em gabinetes a ver a companhia afundar. E o silêncio “ruidoso” da tutela: a Secretária Regional da área, Ana Cunha, e o Presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, têm de se pronunciar e, por uma vez, agir. Não para remendar, mas para reestruturar e preparar a companhia para os fortíssimos desafios do futuro imediato, com alguém que, efetivamente, perceba de aviação comercial e das suas particularidades.
Ruinoso não é apenas o “modus operandi” da companhia; é também o modo como a tutela açoriana se está a comportar numa situação inacreditável, inaceitável e pela qual, naturalmente, se não inverter caminho, corre sérios riscos de ser penalizada.

Anónimo disse...

A TAP não é empresa de caridade.
Os seus gestores estão lá para fazerem negócio e muitas vezes perdem como foi o caso em 2018...mesmo assim deram uns prémios.
Ora quem tem culpa disto que pague o diferencial, ou seja o governo regional que quis a liberalização e o governo da republica que privatizou a TAP.
Tudo esclarecido

Anónimo disse...

Que comentário mais pateta às 13.17.
É de certeza daquele com alma de escravo e feitio de capacho para os cubanos limparem os pés.
Calisto, o nosso grande mal enquanto país foi o 1640. Seria muito melhor sermos espanhóis.

Anónimo disse...

Duvido que Espanha queira uma Região em que parece que o lema é viver através do RSI - Rendimento Social de Inserção e de tudo o que seja subsidio.

Anónimo disse...

Sinceramente, não entendo porque razão há de haver uma tarifa especial para o desporto?! E porque não uma tarifa especial para os agricultores? Ou para os pescadores, engenheiros e doutores!? Julgo que para os politicos deve também existir uma tarifa especial, não sei digo eu...

Anónimo disse...

O costa vem à Madeira fazer a reentré política. Nós nem o devíamos deixar sair do aeroporto e colocá-lo de volta no avião seguinte. Simples até resolver a mobilidade.
Do hospital nem falo porque não faz sentido algum um novo hospital.

Anónimo disse...

17.25,
Não entendes por que és curto de ideias.
Uma tarifa para o desporto faz com que imensos atletas e equipas possam participar em campeonatos nacionais, que por serem nacionais devem ter presentes participantes de todo o país, regiões autónomas incluídas. Estas tarifas são em voos que permitem às equipas ir e vir, sem seja necessário, sempre que possível, evitar custos com estadias, refeições, etc.
Para engenheiros, agricultores, doutores e pescadores existe a tarifa de residente.
Percebeste ou queres que faça um desenho?

Anónimo disse...

Em breves palavras, os cubanos a comer-nos o c..
Votem neste PS.

Anónimo disse...

15.55
Se a SaTa apostasse na linha da Madeira-Lisboa teria certamente um retorno fantástico atendendo à necessidade de uma Terceira companhia para a Madeira.
Com mais visão estratégica e menos compadrio politico socialista, a Sata bem poderia ser a companhia das Ilhas apostando neste mercado que em termos de residentes em um potencial enorme para duas a três ligações por dia fazendo baixar o preço médio das viagens e com acordo para pagamento direto dos 86 euros,
A Sata tem o governo dos Açores como acionista e bem poderia se virar para a Madeira. Curiosamente nas duas cimeiras que os governos regionais fizeram nos últimos 3 anos o assunto nem foi tratado...

Anónimo disse...

18.16
Nem mais. Com todos os subsídios que o Governo de Lisboa concede a Madeira e com o aprender da experiencia negativa dos Açores como o das 15.55 menciona muito facilmente poderíamos Constituir a AIR MADEIRA e deixarmos de andar sempre com a mão estendida ainda por cima sermos arrogantes e malcriados.

Das 16.09 Não sei quem mais nos escraviza se os próprios Madeirenses se serão aqueles a quem tudo pedem e quando não dão na percentagem solicitada partem para o insulto e dizem logo Cubanos mas a seguir vão colocar os Filhos nas Universidades dos Cubanos e ao fim do curso casam e constroem família com os ditos cubanos. Pelos vistos por enquanto somos todos Portugueses para o bem e para o mal e Portugal não é só a Madeira.
Realmente por aqui parece haver muitos Migueis de Vasconcelos e acho a crónica um pouco xenobofa mas atendendo a que o Passos Coelho e o Paulo Portas tudo venderam incluindo a TAP não me admira que alguém queira vender a Madeira mas atenção que quem a queira compra iria mudar muitos hábitos encravados e temos o exemplo do Totta ao comprar o Banif que endireitou aquilo tudo.

Anónimo disse...

Porque é que as equipas regionais têm de voar sempre na Tap? A tarifa de desporto mais taxas passa de 300 euros por pessoa. Porque não viajam também na easyjet para Lisboa ou na Transavia para o Porto, que por vezes têm preços muito mais baixos que a tão propalada tarifa do desporto? Ou andam todos atrás de acumular milhas no cartão de viajante frequente da Tap?

Anónimo disse...

Caro Calisto,

infelizmente o seu esforço esbarra na incapacidade de interpretação ou no fanatismo de alguns. Olhe que até subtilmente conseguem ver alguma xenofobia no seu texto, o que é esquisito uma pessoa se bater por ser português na plenitude dos seus direitos e deveres e acabar acusado de odiar os portugueses. É o mundo às avessas.

O desporto é importante e para espanto de alguns não é só futebol, e movimenta milhares de pessoas e instituições, mas para quê estar a gastar o nosso latim para com quem só segue uma equipa de futebol do continente e só se lembra do desporto na Madeira para o rebaixar com comentários negativos e falaciosos.

SIA disse...

isto é tudo lindo.
UMA PERGUNTA?
Já cansa ouvir falar numa 3ª companhia a voar para a Madeira e que seria ouro sobre azul baixando os preços.

Mas está tudo grosso?

Alguem acredita que uma 3ª companhia faz baixar os preços? Os politicos que falam nisso acreditam no que dizem? Claro que não.

Falam para entreter e repetir o que os outros politicos tambem repetem. Assim sempre vão mostrando ideias que nada trazem na verdade nem são soluçao.

Alguem acredita que uma companhia aerea vai fazer viagens a 200 euros quando as outras voam a 500 euros?
E COM OS AVIOES CHEIOS

Como dizem os economistas, "há fraca elasticidade á descida nos preços".
Querem eles dizer que um preço sobe rapido e mantem-se alto mas depois para fazer regressar ao preço anterior, leva muito tempo e nem voltam á origem.

A Madeira e até mesmo Canarias que tem muitas companhia a voar para Madrid não funciona a concorrencia.
Sabemos que é por intervençao do Governo espanhol que é garantida a continuidade territorriale por isso os voo são baratos.

ENTAO QUAL A SOLUÇÃO PARA A MADEIRA?

Simples, usar a TAP para regular os preços.

Obrigue o governo a TAP a praticar preços a 200 euros de valor maximo por exemplo e a easyjet colava por baixo.

PODE ACONTECER QUE A EASYJET A ESSE PREÇOS DEIXE A MADEIRA? PODE. E DEPOIS? A TAP FICA COM TUDO. QUER MELHOR?

Anónimo disse...

Enquanto a Região não fretar 3 aviões, 2 para Lisboa e um para o Porto, em permanente vai vem, com preços a baixo dos 80 euros, a fazer concorrência aos mamões da TAP e outros, iam ver que as tarifas baixavam logo, mas como estes governantes são uns "cagados", só sabem fazer barulho, tudo como dantes quartel em Abrantes!

Anónimo disse...

19.31,
Criar uma companhia regional seria um disparate económico por falta de dimensão, aliás como o exemplo da SATA o demonstra.
Porque devem as equipas andar na TAP? Porque está tem maioria do Estado e este deve proporcionar a coesão entre as diferentes regiões. Simples.
E o que vergonhosamente o governo da república se tem recusado a fazer, é negociar um custo passageiro/milha com a TAP para os residentes, é um determinado número de lugares ao fim de semana para as equipes que disputam competições nacionais.
Se o fizesse, as outras companhias seriam obrigadas a fazer os mesmos preços, o que seria muito vantajoso para madeirenses e açoreanos.
Parece mesmo que a obsessão de Costa pela Madeira é uma obsessão negativa, infelizmente para nós.

Anónimo disse...

20.52
Mas agora vamos mandar na casa alheia. A TAP foi privatizada pelo mesmo PSD de PASSOS COELHO tendo sido beatificada na altura por este mesmo governo regional do PSD e de albuquerque sendo hoje uma Empresa Mista e não podemos fixar preços numa Empresa que tem Gestão Privada.

A solução seria a Madeira criar a sua própria Companhia de Bandeira ou então o Estado Portugues saldar a divida da SATA e a partir daí a Madeira entrar no seu capital social sendo ambas as regiões a gerirem a mesma para o bem ou para o mal ou seja para lucros ou prejuízos.

Anónimo disse...

Cada cabeça sua sentença. O parasitismo é a filosofia de vida da maioria destes comentadores...

Anónimo disse...

Lá veio o parolo com a lengalenga do costume.
Quer ser espanhol? Emigrar, menos um bajulador na região.
E fala de "alma de escravos"...
Tome juízo!

Anónimo disse...

Ó Vilões entenderam o comentário das 16,07 , o capataz que o Costa mandou para as Ilhas perdeu o seu tempo a nos dar uma lição , vamos lá ver se não fazemos o Iglesias perder muito tempo com baboseiradas porque ele tem de tratar da campanha do lacaio dele, está tudo entendido ?

Anónimo disse...

Isso da AIR Madeira é um sonho molhado.
Se desse lucros e desde que generosamente subsidiada pelo GR, algum grande grupo regional já tinha avançado.

Anónimo disse...

O parolo com alma de escravo e lambecuzista que se deita no chão para os de Lisboa nele limparem os pés, qual capacho, não percebe uma ironia.
Coitadinho. É burrinho, não dá para mais.

Anónimo disse...

21.41,
Casa alheia?
Então o Estado Português tem 50% + 1 acção do capital social da TAP, e tu consideras que a empresa nos é alheia?
E para que serve a maioria do capital se o governo que representa o Estado não manda nada, como se viu com aqueles prémios absurdos?
Andou o governo a fazer o favor aos privados na reversão? Alguém se vendeu para que tendo onEstado a maioria, não mandasse nada?
É que não se percebe, e o governo não explica.
A Madeira criar uma companhia aérea regional, seria um enorme disparate. Nem é preciso alongar-me sobre o tema. O exemplo da SATA diz tudo. É uma tragédia económica.
E, como diz e bem o comentador das 08.16, se esse fosse um bom negócio, ele já existiria. Alguém nele já teria investido.

Anónimo disse...

09.39
O mal do Costa foi reverter alguma percentagem sem nunca ter a maioria do Capital nem a sua gestão.
Deveria ter deixado como estava e como fez o Passos Coelho pois se era bom para o PSD-Nacional seria bom para o PSD-Regional.

Anónimo disse...

11.36,
A privatização da TAP foi uma exigência da Troika. Não foi uma decisão que saísse da cabeça do Passos Coelho.
Mas, como actualmente, ter a maioria e não mandar nada, não faz qualquer sentido. E, pior, na altura o governo Costa teve que pagar 150 milhões aos privados. Estes receberam o dinheiro...e continuaram a mandar na companhia.
E agora, para fazer face aos elevadíssimos prejuízos de 2018, terá que haver um aumento de capital, e, lá terá o Estado que se chegar à frente.
Que belo negócio António Costa ofereceu aos privados. Não pode haver melhor.

Anónimo disse...

11.57
E nesse Aumento de Capital o Estado vai participar? Julgo e pelo que vemos seria a melhor opção o Estado não entrar nesse aumento.

Anónimo disse...

15.24,
Claro que vai.
A isso está obrigado nos termos do contrato da reversão.

Anónimo disse...

Cafofo depois de prometer comprar o Hospital que custou 45 por 75 milhões , deve prometer comprar a Sata para ajudar o governo açoriano sair desse problema

Anónimo disse...

18.29
Deverá é pedir a um Novo António Guterres versão 2019 que pague a totalidade da divida da Madeira saldando as contas negativas.

Anónimo disse...

21.30,
Quem precisa de um novo Guterres é os Açores, pala salvar a estrondosa dívida da SATA.
Porque a divida da Madeira tem vindo a ser paga pelos Madeirenses e já diminuiu de 6000 milhões para 4800 millhoes, desde 2012, enquanto a divida da SATA é sempre a subir, sempre a subir, como os aviões. Embora na SATA não subam tanto, dado o número de voos cancelados, muitos deles por falta de pilotos. Que gestão!

Anónimo disse...

09.30
Se os Açoreanos adotassem o sistema da Madeira e vivessem a Gosma do Estado e da Empresa Mista da TAP com gestão privada querendo interferir na mesma de certeza que hoje não tinham dividas na SATA.

Anónimo disse...

10.50,
És assim um bocado para o pouco esperto, ou és mesmo desinformado?
Se te desses ao trabalho de estudar as transferências entre o Estado e as Regiões Autónomas, concluirias que nos últimos 10 anos os Açores receberam o dobro do que a Madeira.
Mas como és tapadinho e não estudas, vais atrás das histórias da carochinha.
A tua análise aos resultados e gestão da SATA deve levar-te a ganhar um prémio. Só pode.
Que otário mentecapto.
Às tantas ainda és convidado para administrador da SATA. Como parece que por lá ninguém percebe do negócio, estarás no teu meio.