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terça-feira, 25 de junho de 2019



O Bloco assume o caderno reivindicativo 
dos professores



O Bloco de Esquerda reuniu esta manhã com com o Sindicato dos Professores da Madeira para ouvir as sugestões para o seu manifesto eleitoral para as próximas eleições regionais e vai acolher todos os pontos do caderno reivindicativo apresentado pela direção do sindicato.  



A delegação bloquista foi composta por Paulino Ascenção e Rui Ferrão, da comissão política regional e a do SPM por Francisco Oliveira e Jackeline Vieira. Entre as reivindicações dos professores Rui Ferrão destacou a necessidade de regularização das carreiras e a conclusão dos processos de avaliação pendentes.



A média de idades dos professores no ativo é elevada e urge implementar medidas para permitir a entrada de novos professores nas escolas e combater o desgaste e envelhecimento dos docentes. Conforme propõe o sindicato e muito bem, medidas tais como redução da componente lectiva a todos os docentes, possibilidade de isenção dessa componente a partir dos 60 anos de idade, proteção dos docentes com doenças graves, prevenindo o regresso ao serviço antes de estarem recuperados. Importante será a criação de um regime de pre-reforma para a função pública regional.



Outra preocupação do Bloco partilhada com o SPM é o desinvestimento na escola pública, em particular no pré-escolar, onde a Madeira foi pioneira no país ao criar um rede pública e agora deixa-a degradar-se para favorecer o setor privado. A integração das pré-escolas com escolas do primeiro ciclo, foi um passo para desvalorizar a rede pública. O privado anuncia maior flexibilidade de horários e calendário para as famílias, o que é conseguido a custa de abusos e da exploração dos profissionais docentes e não docentes, do incumprimento de tabelas salariais e dos horários de trabalho. A defesa da escola pública e o fim de ajudas públicas a escola em zonas onde existe oferta pública é um dos compromissos fortes do BE, no plano regional e em todo o País.


BE

5 comentários:

Anónimo disse...

Terá sido o Calisto que censurou o BE com estas linhas brancas, ou este novo lapis azul já veio de origem?

Luís Calisto disse...

Houve de facto uma anomalia de que não me apercebi. As minhas desculpas ao Bloco e aos Leitores.
LC

Anónimo disse...

Muito bem! Mesmo que seja num ano de 3 eleições, mostram algum respeito pelos professores, ao contrário de outros.

Anónimo disse...

Contrariamente ao PS, o BE não mudou de opinião relativamente aos professores. Não há dinheiro para professores, polícias ou outros, mas quando se trato dos juízes e dos procuradores, vão ter aumentos obscenos!

Anónimo disse...

Porque é que não haveria de apoiar?
O Zé Povinho é quem paga. E quando o país fôr para a bancarrota e vier uma nova Troika, aqui del' rei que a culpa é do capitalismo.