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quinta-feira, 27 de junho de 2019


Comunicado da Câmara de Santa Cruz



Os tachistas dourados e as suas mentiras




A Câmara Municipal de Santa Cruz não pode deixar passar incólume a calúnia vil e concertada entre o Madeira Parques Empresarias e o Governo Regional, na tentativa de concretizar, por via da mentira, o roubo que está a ser preparado e que visa espoliar o povo de Santa Cruz da legítima posse de terrenos propriedade do Município de Santa Cruz.


Vem agora o Madeira Parques, em coro com o Governo Regional, anunciar que intentou uma ação judicial para clarificar a titularidade dos terrenos do Parque Industrial da Cancela. Decisão que justificam com aquilo que chamam “o comportamento adotado pela Câmara Municipal de Santa Cruz”. Refira-se que o nosso único “comportamento” tem sido o de defender aquilo que é do povo, contra o comportamento de usurpadores da coisa pública, em benefício próprio e para manter tachos dourados e de benefício zero para a população.

Mas vamos por partes, por forma a ser mais fácil desmontar as mentiras que justificam a ação judicial desesperada que agora foi anunciada:

1-     Ao contrário do que o Madeira Parques quer fazer crer, não houve ainda qualquer decisão judicial em relação à titularidade dos terrenos. Houve sim providências cautelares com o objetivo de impugnar a Hasta Pública e consequente venda dos prédios, dos quais, reafirmamos, a Câmara de Santa Cruz é legítima proprietária. Esta titularidade só será objeto de apreciação e decisão no âmbito do processo principal, intentado recentemente com o objetivo de roubar o povo de Santa Cruz.
2-     É mentira que os terrenos em causa na Hasta Pública tenham sido alvo de qualquer investimento do Governo Regional ou do Madeira Parques, nomeadamente construção de pavilhões.
3-     O Município de Santa Cruz tem a escritura dos seus terrenos e o documento que dá segurança jurídica à titularidade dos prédios, pelo que tudo o se faça que ponha isto em causa só pode ser encarado como roubo.
4-     Continuaremos a lutar pelos interesses da população e não pelos interesses de nomeados que nunca fizeram nada a favor da população, do tecido empresarial ou da Região que lhes paga os principescos ordenados.
5-     Ao arrepio do que tem sido o comportamento destes meninos dourados, a autarquia já suspendeu o PDM para promover a regularização urbanística de tudo o que foi feito no Parque empresarial da Cancela, defendendo as empresas. Enquanto isso, a administração dourada do Madeira Parques apenas se preocupa em manter o tapete vermelho que lhes foi estendido.
6-     Estranha-se esta ação concertada com o Governo Regional. E estranha-se porque já no mandato do JPP foi o próprio Conselho de Administração do Madeira Parques que apresentou uma proposta à Câmara no sentido de avançar com uma permuta de prédios em troca do prédio onde está sedeado o Parque Industrial da Cancela. Afinal, tentam negociar uma troca de algo que dizem agora não ser nosso? Há uma certa esquizofrenia latente.
7-     A Câmara Municipal de Santa Cruz e o JPP tudo farão para acabar com estas empresas do Setor Empresarial da Região, que não servem para nada a não ser para dar poiso a um conjunto de nomeados e tachistas que vivem à sombra do erário público. 


JPP

3 comentários:

Anónimo disse...

É o Parque da Cancela, são os terrenos do Santo da Serra! Estes verdinhos parecem aqueles mafiosos que faziam usucapião aos terrenos dos emigrantes que quando cá chegavam descobriam que tinham ficado com uma mão à frente e outra atrás!

Anónimo disse...

Não sei porque é que estes JPP choram tanto.
Não há já uma decisão da primeira instância que deu razão ao governo?
A Câmara de S. Cruz não recorreu?
Pois que aguarde o resultado do recurso.
Quanto às irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas, nem falam. Quanto a isso não há choradinho.

Anónimo disse...

Não foram ambos para Tribunal?
Então é porque aceitam que seja o mesmo a decidir, senão não iam.
Dêem-se ao respeito sff, deixem-se de tentar fazer justiça na praça pública.
Bem ou mal ainda existe um Estado de Direito neste País.