JPP DEFENDE OPERADOR PÚBLICO
NO TRANSPORTE DE MERCADORIAS
O JPP esteve na Ponta de Sol em
contatos com a população e mostrou-se preocupado com a “conjuntura de
colonização de agentes empresariais económicos em alguns partidos políticos” e
abordou uma questão muito relevante para a economia regional: os custos de
transporte de mercadorias.
Segundo Élvio Sousa “há mais de 20
anos que se discute esta situação que prejudica as empresas e o poder de compra
dos cidadãos.”
O JPP entende que a solução passa
pela “entrada de um armador público, ou seja, de um terceiro armador na
operação portuária.” O transporte de mercadorias é um serviço de interesse
público e havendo prejuízo para a economia regional, “nós achamos que o Governo
Regional poderá invocar esse interesse público e a falta de livre concorrência
e entrar no mercado que está liberalizado ao transporte de mercadorias.”
Élvio Sousa refere que a partir
do momento que entrar um operador público, o preço do frete irá baixar e
teremos uma economia mais competitiva.
O JPP defenderá esta solução na
Assembleia Legislativa Regional da Madeira e a integrará no seu programa de
Governo, a pergunta que fica é, “quem nos irá acompanhar nesta senda, porque
esta solução já foi estudada há muito tempo, até por especialistas.”
JPP
10 comentários:
Em 2015 ouvi um deputado na ALR defender que Transportes, Energia e Água teriam de estar forçosamente no domínio da gestão pública, quando foi debatido a situação dos portos da madeira. E foi devido a essa intervenção que surgiu a tão badalada frase de Miguel Albuquerque, " Doa a quem Doer". A questão é que se passaram 4 anos e nada mudou nos portos da Madeira e Porto Santo! Outros deputados também defenderam que há sectores estratégicos que não podem estar nas mãos dos privados! Por isso não há nada de novo nessa proposta, apenas um copianço!
Um disparate.
Transporte nas mãos públicas seria criar um monstro público.
O que é necessário é acabar com monopólios e criar condições de concorrência com diversos operadores.
Como nas sociedades civilizadas e evoluídas.
Quanto ao fornecimento de água e energia concordo com a tutela pública, sendo que a produção deve ser aberta preferencialmente ao sector privado.
Disparate é criar vários operadores para haver cartelização de preços! O que é de todos nós não é para meia dúzia mamar. Até o Presidente de Angola João Lourenço já abriu a pestana, só que aqui na tabanca temos uns "pretos" que querem continuar de olhos fechados a permitir que os madeirenses e portossantenses continuem a ser roubados!
Demagogia.
21.51,
Disparate é estatizar sectores da economia que devem ser operados por empresas em concorrência e com a supervisão do Estado.
Comparar o que se passava em Angola com um monopólio, é só dar-me razão de que a concorrência é fundamental. E aliás é o modelo que vai ser seguido em Angola.
Esperemos que na Madeira se possa atingir o mesmo.
Com monopólios, privados ou do Estado, seremos sempre roubados.
Prefiro dar ao Estado que somos todos nós, do que dar aos Sousas para mamar sozinho e controlar os partidos do arco da governação como acontece actualmente!
9.28
Também concordo e acho que o Estado deveria vender a sua participação na TAP.
11.14,
Quem dá aos Sousas é, advinha, o Estado.
Quem quer Estado na economia, devia ver o que se passa onde isso acontece.
Não deu certo em lado nenhum. Nem é preciso dar exemplos. São tantos que até se tornaria cansativo.
O que é preciso é concorrência, e não monopólios.
JPP com tiques de comunistas
agora só falta propor nacionalizar o Grupo Sousa
Isso é que era!
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