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terça-feira, 20 de março de 2012

Estilhaços de Madeira

DÍVIDAS DO GOVERNO REGIONAL MANDAM MAIS 100 PARA O DESEMPREGO


Uma fonte oficial da Opway confirmou à Lusa e não há que enganar: mais cerca de 100 trabalhadores da Tâmega-Madeira vão mesmo para o desemprego. O representante da Opway, empresa que detém a maioria do capital do grupo Tâmega, não indicou razões nem datas, mas o processo é irreversível e, já segundo António Gouveia, presidente do Sindicato dos Rodoviários, decorre das dívidas do governo regional amontoadas há 5 e 6 anos.
Ou seja, o governo de Jardim nem paga nem é capaz de lançar obras públicas, provocando assim a paralisação completa do sector. E o pior de tudo é que a Tâmega é só um exemplo dos muitos casos por rebentar na Região.
De algum lado vêm os desafortunados das estatísticas que aumentam mil desempregados por mês ao total da Madeira, que já vai em 23 mil.

Advogada e enfermeira na caixa do supermercado

O número só não é maior graças ao emprego compulsivo: uma grande superfície muito conhecida tem a trabalhar na caixa uma advogada e uma enfermeira, para só referirmos os casos concretos de que me falaram esta manhã.
As perspectivas enegrecem os estados de espírito, principalmente quando se sabe que já no mês de Abril o aumento do IVA e dos combustíveis provocará mais desemprego - como acertadamente alerta o sindicalista António Gouveia.

Argumentos esfarrapados do culpado

Já estamos a ouvir os argumentos do governo regional sobre as culpas da situação, mais uma vez ironizando com o drama do povo: Sócrates, crise internacional, crise nacional, banca, "loucuras do mundo".
Quanto a reconhecer o descalabro da política de 30 anos sustentada numa dívida perdoada e noutra escondida, nada.
...Até ao dia em que o povo, em desespero de causa, obrigará os protagonistas do jardinismo, com grande chefe à frente, a engolir as culpas que lhes competem, que são todas. 


2 comentários:

jorge figueira disse...

Conviria fazer-se um leilão com os insultos com que foram mimoseados pelo rei, deste baralho viciado, todos quantos se atreveram a dizer que a prova de resiliência-social, encetada em 1978, acabaria mal se não lhe pusessem cobro.Apregoava o dono das angústias alheias: ah! se tivesse o dinheiro que tem Cavaco nunca perdia eleições ou então, deixem o dinheiro que eu resolvo. Resta esperar que um qualquer candidato a "REI DO INSULTO" pague bem tudo quanto já foi inventado pelo nosso rei-eleito. Ajudava a pagar a dívida, podem crer

Luís Calisto disse...

Em resumo, se me permite, estamos num beco sem fuga possível do desvairamento de um fóssil barricado nas Angústias.